Fruto da
Imaginação
13º
capitulo
Hospital / Recepção de Emergência
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Antônio:
Meu Deus quanto tempo? O que você esta fazendo aqui?
Regina começa a chorar
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Regina:
Quem deveria fazer perguntas aqui sou eu não acha? Por que quem tem muito que
responder é você.
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Antônio:
Regina eu não consigo acreditar que é você.
Antônio também não consegue segurar o
choro
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Regina: O
Poder do Destino não é mesmo? Quando te vi no outro dia pensei ser só
coincidência, mas não era não. Você apareceu mesmo. Ou é só um fantasma?
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Antônio:
Desde que te vi naquele dia, eu tinha certeza de que era você. Eu te procurei
pelo hospital, mas não te vi mais. O que você faz aqui no Rio?
Regina demonstra um sentimento de
raiva.
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Regina:
Não te interessa. Até por que nunca interessou saber por onde eu andava não é
mesmo? Finge que não me reencontrou. Já se passaram tantos anos.
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Antônio:
Não é bem como você pensa Regina!
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Regina:
Já foi a época em que eu pensava alguma coisa sobre você. Hoje pra mim você nem
existe mais.
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Antonio:
Não fala assim Regina.
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Regina:
Antônio tudo bem, só me permite dizer uma coisa. Eu te odeio Antônio.
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Antonio:
Eu posso me explicar Regina. Eu tenho esse direito.
Nesse momento um enfermeiro chega à
recepção.
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Enfermeiro:
Sr. Antonio, a direção do hospital, quer falar com o senhor.
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Antônio:
Tudo bem… estou indo… Regina, nós precisamos conversar, por favor não vá embora
antes de nos falarmos.
Antônio sai da sala junto com o
enfermeiro. E Regina esta muito emocionada
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Regina:
Meu Deus! 18 anos depois.
Hospital / Direção
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Direção:
O senhor vai assumir as despesas até o final?
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Antônio:
Com certeza… enquanto esse rapaz, estiver por aqui, eu farei questão de arcar
com todas as despesas.
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Direção:
Correto, senhor. Esta aqui a listagem com todas as despesas até o momento.
Antônio olha o relatório das despesas
Universidade / Biblioteca
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Helena: Que
bom que você saca essa matéria Marcos. Senão ia ficar perdida nesse trabalho.
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Marcos:
Gosto muito de matemática Helena.
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Helena
(ri): Que bom, o Rafa também ama Matemática.
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Marcos:
Já reparou que tudo você compara ao Rafael?
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Helena
(sem graça): é mesmo né? Desculpe-me, é que ele marcou muito minha vida. E hoje
é um desconhecido. Nós estudávamos juntos desde crianças.
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Marcos:
Viu? Tudo você remete ao Rafael. Permita-se novas histórias, novos amores.
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Helena
(ri): Novos amores? Isso é mais difícil.
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Marcos:
Eu duvido. Você é linda Helena. Desde o primeiro dia de aula eu já admirava sua
beleza. Mas como sempre via você ao lado dele. Nem me aproximava, até por que
os dois usavam alianças na mão esquerda. Eu opa, logo nem me acheguei. Mas
agora…
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Helena (ri):
Seu bobo… falando em aliança, ta na hora de tirá-la no dedo. Até por que meu
casamento acabou.
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Marcos:
Oh, eu não falei induzindo a você tirar não eim (ri).
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Helena:
Eu sei Marquinhos, eu que sempre esqueço mesmo.
Os dois riem e Helena retira a aliança do
dedo
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Helena:
Pronto, vou guardar aqui na mochila.
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Marcos:
Parabéns!!! Primeiro passo.
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Helena:
Pra?
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Marcos:
Pra poder dsr o segundo, depois o terceiro e assim por diante.
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Helena:
Ai Marcos, você tem me feito tão bem, sabia?
Marcos se surpreende com o que escuta e
fica feliz
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Marcos :
Que bom Helena, pretendo fazer muito mais
Os dois se olham como se estivessem
apaixonados e ao perceber o clima Helena corta o assunto.
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Helena:
Vamos voltar ao trabalho
Os dois voltam a fazer o trabalho.
Rua
Allan está caminhando na rua e falando ao
telefone com Maria
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Allan: Oi
Maria… ih, minha gata. Estou indo pra casa corrigir alguns trabalhos e vou
ficar nisso o resto do dia… cinema?… não vai ser dessa vez, Maria. Prometo que
um dia arrumarei um tempinho só pra nós 2… esta bem. Beijos
Desliga o telefone, tranqüilo pois
conseguiu enrolar Maria mais uma vez
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Allan:
Corrigir Trabalho (ri), Graças a Deus não tem trabalho nenhum. Ta na
hora de diversão com as gatinhas
Hospital / Recepção Emergência
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Antônio:
Que bom que te encontrei Bernardo. Precisava mesmo falar com você.
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Bernardo:
Pode falar
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Antônio:
Assinei o termo onde me responsabilizo por todas as despesas até a saída do seu
irmão aqui do hospital. Não precisam se preocupar com nada.
Bernardo
se emociona com a atitude de Antônio, mas seu orgulho não permite que ele tenha
um gesto de gratidão
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Bernardo: Que bom…
acredito que essa seria sua obrigação mesmo, até por que o motivo do meu irmão
esta nessa é por sua culpa.
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Antônio: Não vamos voltar
a discutir Bernardo.
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Bernardo:
Você sabia que para os médicos, só um milagre pode trazer o meu irmão de volta?
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Antônio:
Você já me disse isso. Eu sinto muito Bernardo. Mas o que eu puder fazer, pode
contar comigo.
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Bernardo:
Você faz muito se não voltar nunca mais aqui.
Antônio
se chateia com Bernardo e perde a paciência.
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Antônio:
Tudo bem Bernardo. Prometo que nunca mais eu apareço por aqui. Você sabe onde
me procurar caso precise de alguma coisa…
Regina esta entrando quando vê que
Bernardo e Antônio parecem estar discutindo, se apavora e fica escondida.
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Antônio:
Mas rapaz, não deixe o orgulho dominar seu coração. Você é novo demais. Se
precisar, fale comigo. Eu te peço perdão pelo ocorrido, mas posso garantir que
eu não tive nada a ver com como o acidente do seu irmão. Ele quem avançou o
sinal
Regina descobre que o acidente foi entre
Pai e filho e Leva um susto.
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Regina:
Meu Deus!
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