uma webnovela de JAIR VARGAS
produção de LABIRINTO RADICAL
2008, Brasil
CENA 1: TEMEDO | HOSPITAL SOUZA MARTINS | INTERIOR | TARDE
Carlos continua paralisado diante do que vê. Manuela está passando bem na sua frente. No exato instante ele começa a se lembrar de tudo que viveu com ela em Paraíso Azul, ficando até mesmo verdadeiramente emocionado ao rever sua amada. Ao vê-la se afastando, Carlos se aproxima devagar, parecendo não ter forças para chamar por ela devido ao choque do momento.
CENA 1: TEMEDO | HOSPITAL SOUZA MARTINS | INTERIOR | TARDE
Carlos continua paralisado diante do que vê. Manuela está passando bem na sua frente. No exato instante ele começa a se lembrar de tudo que viveu com ela em Paraíso Azul, ficando até mesmo verdadeiramente emocionado ao rever sua amada. Ao vê-la se afastando, Carlos se aproxima devagar, parecendo não ter forças para chamar por ela devido ao choque do momento.
CARLOS: – Manuela!!! – Ele a chama, parecendo tirar forças de onde nem sabia que tinha para superar o momento tão surpreendente.
Manuela para ao ouvir seu nome e olha para trás, ficando frente a frente com Carlos, porém sua falta de memória faz com que não reconheça o homem à sua frente. Manuela olha para Carlos de maneira bastante estranha, como se tivesse acabado de vê-lo em sua vida. Os dois se olham, ele se mostra com os pensamentos atordoados e nem sabe o que dizer, deixando Manuela perceber o seu choro. Manuela volta o olhar para a porta do hospital, logo volta a caminhar na direção da saída, mas para novamente quando o homem que ela acredita ser um estranho a toca em suas mãos, são segundos que eles parecem compartilhar de uma energia toda especial, mas ela se afasta, apressando o passo em um misto de receio e um desejo inexplicável. De longe, a enfermeira Lígia observa um tanto curiosa com a cena.
Carlos vê Manuela se afastar e parece ter ficado mais paralisado ainda diante do que acabou de acontecer. Lígia se aproxima como quem não quer nada e fica ao lado de Carlos.
LÍGIA: – Você conhece ela? – Indaga, parecendo curiosa.
Carlos desperta do que parece ter sido somente sua imaginação, mas constata que tudo é realidade. Ele se vira para a enfermeira que está ao seu lado.
CARLOS: – Ela foi minha namorada até há alguns meses atrás. – Responde subitamente enquanto olha de forma leve para a enfermeira.
Agora é Lígia que aparenta ter ficado sem reação diante da resposta do homem à sua frente. Depois de alguns segundos olhando para ele, ela pensa que ele pode ser a chave para que Manuela recupere a memória.
CENA 2: TEMEDO | AVENIDA | CARRO DE RAUL | INTERIOR | TARDE
Raul conduz o veículo de maneira silenciosa, apenas observando Manuela de vez em quando. Manuela está pensando no que acabou de acontecer no hospital. Ela olha rapidamente para Raul, que também faz o mesmo com ela. O silêncio paira entre eles.
Raul conduz o veículo de maneira silenciosa, apenas observando Manuela de vez em quando. Manuela está pensando no que acabou de acontecer no hospital. Ela olha rapidamente para Raul, que também faz o mesmo com ela. O silêncio paira entre eles.
RAUL: – Você por acaso se lembra daquele rapaz que abordou você? Sabe quem ele é? – Indaga quebrando o gelo.
MANUELA: – Não me lembro… bem, só uma sensação estranha quando olhei para ele, mas lembrança mesmo, nenhuma. – Responde um tanto pensativa.
RAUL: – Qualquer coisa que lembrar, sobre isso ou outro fato qualquer, não deixe de me informar. – Diz, abrindo um pequeno sorriso.
MANUELA: – Pode deixar. – Afirma, esboçando um leve sorriso.
O veículo de Raul segue pela avenida, às vezes desviando de outros veículos.
CENA 3: TEMEDO | MANSÃO DOS TERRAFORTE | INTERIOR | TARDE
João entra na casa, fechando a porta logo em seguida. Ele olha para o alto da escada e não vê ninguém. João caminha até o sofá e se senta, afrouxando o nó da gravata, assim que olha para a mesa de centro, fica nitidamente intrigado ao ver duas taças. Ele olha para trás, desconfiado.
João entra na casa, fechando a porta logo em seguida. Ele olha para o alto da escada e não vê ninguém. João caminha até o sofá e se senta, afrouxando o nó da gravata, assim que olha para a mesa de centro, fica nitidamente intrigado ao ver duas taças. Ele olha para trás, desconfiado.
JOÃO: – Eu deveria saber. – Comenta, levando uma das mãos até a cabeça. – Ela continua tentando me enganar, com certeza, mas não perde por esperar. – Completa, esboçando um sorriso cheio de mistério.
João pega uma das taças e arremessa contra a parede, mantendo o sorriso.
CENA 4: TEMEDO | EDIFÍCIO MONTAL | INTERIOR | TARDE
Carlos entra no apartamento, parecendo um pouco desnorteado com tudo que viu, com tudo que aconteceu. Ele se encaminha até o balcão que divide a cozinha da sala, logo começa a relembrar os fatos que se passaram no dia.
Carlos entra no apartamento, parecendo um pouco desnorteado com tudo que viu, com tudo que aconteceu. Ele se encaminha até o balcão que divide a cozinha da sala, logo começa a relembrar os fatos que se passaram no dia.
CARLOS: – Tudo isso é muito surpreendente, muito. – Comenta, voltando o olhar para a porta. – Ela está aqui, na mesma cidade que eu, é difícil até mesmo de acreditar. – Continua, levando a mão à jaqueta que usa. Carlos retira do bolso da jaqueta, o número de celular da enfermeira que conversou com ele, fica olhando para o papel até pegar o celular do bolso da calça e começar a anotar o número. – Eu não sei muito bem o que aconteceu, mas vou descobrir tudo e dessa vez não vou deixar que nada nos atrapalhe. – Conclui, focando no número agendado.
CENA 5: TEMEDO | CASA DOS ASSUNÇÃO | EXTERIOR | TARDE
Raul estaciona o veículo bem em frente à casa. Ele é o primeiro que sai do carro, dando a volta pela frente e abrindo a porta do lado do carona para Manuela sair. Manuela sai, ficando boquiaberta ao ver a casa em que Raul mora, logo que passa pelo portão, sente um estranho arrepio, ela para, fazendo com que Raui faça o mesmo.
Raul estaciona o veículo bem em frente à casa. Ele é o primeiro que sai do carro, dando a volta pela frente e abrindo a porta do lado do carona para Manuela sair. Manuela sai, ficando boquiaberta ao ver a casa em que Raul mora, logo que passa pelo portão, sente um estranho arrepio, ela para, fazendo com que Raui faça o mesmo.
RAUL: – O que houve? Questiona, preocupado.
MANUELA: – Nada… só uma sensação esquisita. – Responde, tentando não parecer receosa.
Os dois voltam a caminhar em direção da casa à passos lentos.
Os dois voltam a caminhar em direção da casa à passos lentos.
CENA 6: PARAÍSO AZUL | CASA DE SORAIA | INTERIOR | TARDE
Soraia carrega algumas coisas feitas de barro, tem a ajuda de Mirela. Soraia para repentinamente e logo deixa cair os objetos que carrega, que se quebram de maneira instantânea. Mirela deixa o que está fazendo e ajuda Soraia, que olha para ela com um olhar distante.
Soraia carrega algumas coisas feitas de barro, tem a ajuda de Mirela. Soraia para repentinamente e logo deixa cair os objetos que carrega, que se quebram de maneira instantânea. Mirela deixa o que está fazendo e ajuda Soraia, que olha para ela com um olhar distante.
SORAIA: – O inevitável irá acontecer, eles vão se reencontrar e tudo poderá mudar, absolutamente tudo. – Diz antes de desmaiar nos braços da jovem.
Soraia é amparada por Mirela ao desmaiar. Mirela fica sem entender o que Soraia queria dizer.
CENA 7: TEMEDO | CASA DOS ASSUNÇÃO | INTERIOR | TARDE
Raul entra na casa, logo vem Manuela atrás dele, parecendo receosa de estar ali. Ela olha admirada e assustada ao mesmo tempo para tudo à sua volta. Manuela olha para Raul, que esboça um pequeno sorriso, tentando deixar ela mais confortável. Manuela ouve vozes se aproximando e olha para o corredor que dá para a cozinha. Diógenes e Sílvia aparecem na sala, Manuela para ao lado de Raul ao ver as outras duas pessoas se aproximarem. Diógenes para no mesmo instante ao ver Manuela, ele a reconhece e no exato momento se lembra do que houve antes dele vender as terras e sair de Paraíso Azul.
Raul entra na casa, logo vem Manuela atrás dele, parecendo receosa de estar ali. Ela olha admirada e assustada ao mesmo tempo para tudo à sua volta. Manuela olha para Raul, que esboça um pequeno sorriso, tentando deixar ela mais confortável. Manuela ouve vozes se aproximando e olha para o corredor que dá para a cozinha. Diógenes e Sílvia aparecem na sala, Manuela para ao lado de Raul ao ver as outras duas pessoas se aproximarem. Diógenes para no mesmo instante ao ver Manuela, ele a reconhece e no exato momento se lembra do que houve antes dele vender as terras e sair de Paraíso Azul.
A imagem se congela em Diógenes que parece bastante surpreso ao ver Manuela na sala de sua casa.
CONTINUA…
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