Cap. 15
NO CAPÍTULO ANTERIOR:
Marcelo foge de Alexandre sem explicar as causas de estar se automutilando. Laura cuida de Pulga após achá-lo ferido.
Ária pergunta porque Bernardo ficou diferente ao saber que Cristal namora Mew, ele desconversa. Ária conta que beijou Alexandre e diz estar frustrada por ele não tomar nenhuma outra iniciativa como pedi-la em namoro. Bernardo aconselha a irmã a tomar a iniciativa. Ariel chega e conversa com Bernardo. Ao ver uma mensagem de Ária agradecendo Cristal, Mew fica sabendo o que houve com Bernardo e corre para vê-lo. Charles e Maurício armam para que Alexandre caia no doping e o vilão (Charles) cai na própria armadilha.
FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE:
CENA 01.
Noite -
ESCOLA/ VESTIÁRIO/ PÓS EXAME
CHALES —Isso é impossível, eu não ingeri nada.
PROFESSOR SAMUEL —Você sabe que sim, tudo aqui é tratado com seriedade. Infelizmente eu vou ter que te tirar do time.
CHARLES —Você não pode fazer isso! —Se lamenta.
PROFESSOR SAMUEL —Sinto muito Charles…
Charles que está de costa e vendo que a notícia já se espalhou no time, se vira e se aproxima ficando frente ao time.
CHARLES —Muitos de vocês torciam pra isso né? Sempre tiveram inveja. Mas querem saber de uma coisa? Eu nunca gostei de futebol. Eu só vinha pra isso porque era obrigado. Então, pra mim tanto faz. Eu quero que vocês todos vão pro inferno.
Charles sai batendo a porta.
Alexandre tenta alcançá-lo
Ele vê Charles completamente mal esperando um táxi.
Charles entra num táxi antes que Alexandre o alcance.
--POUCOS MINUTOS DEPOIS--
Charles ver Ária na rua e desce do táxi.
CHARLES —Ária!
ÁRIA —Charles!
CHARLES —Para onde está indo?
ÁRIA —Eu ia visitar o Alexandre. Preciso falar com ele sobre… um trabalho… é, sobre um trabalho! —Mente.
CHARLES —Então você vai ter que andar mais um pouco. Ele mora agora mais lá para cima, alí… na comunidade.
Ária fica em êxtase (preconceito ainda fala mais alto nela, será?)
ÁRIA —Então eu falo com ele amanhã. Tchau! —Fala imediatamente dando meia volta.
Charles sorri depois de destilar sua maldade e volta para o táxi.
CENA 02.
Noite -
CASA DOS VIELAS/
QUARTO DE BERNARDO
BERNARDO —Ariel, agora que estamos sozinhos e você afirma que já somos amigos, posso perguntar uma coisa? Promete que vai responder?
ARIEL —Que já somos amigos não há dúvidas, já disse. Mas diga, o que quer saber?
BERNARDO —Por que estava tão mal outro dia? Eu fiquei muito triste só de ver aquilo…
ARIEL —Eu… eu…
BERNARDO —Por favor, confia em mim!
ARIEL —Está bem, é que…
Mew entra de uma vez empurrando a porta bruscamente.
MEW —Bernardo, você está bem? —Diz chegando perto dele correndo.
Ariel se levanta.
ARIEL —Bernardo, depois conversamos! —Diz indo para a porta.
BERNARDO —Mas Ariel…
ARIEL —Tchau!
Ariel sai rapidamente.
MEW —O que estava acontecendo aqui? —Diz meio curioso e bravo.
BERNARDO —Ele só veio ver como eu estava. Ele é um amigo da escola. Por que? O que você tem haver com isso?
Cristal chega e escuta atrás da porta.
MEW —Eu só vim ver como você tava. Tem certeza que vai me tratar assim?
BERNARDO —Depois das coisas horríveis que você me disse? Como eu deveria te tratar?
MEW —Você é um ingrato!
BERNARDO —E você é um egoísta que precisou acontecer alguma coisa comigo pra você vir falar sem ser agressivo.
MEW —Quer saber? Foi um erro eu ter vindo aqui. Tchau!
BERNARDO —É, foi um erro mesmo.
Cristal se esconde atrás de um armário presente no corredor.
Mew sai batendo a porta.
Cristal vai atrás.
CENA 03.
Manhã -
DIA SEGUINTE
RUA
Julian esbarra com Amélia na rua.
Amélia que volta do supermercado com a sacola cheia de legumes derruba tudo no chão.
AMÉLIA —Meu Deus… e lá se foi o prato simples que eu ia fazer hoje.
JULIÁN —Perdóname senhora, perdóname! No lo hice por quererlo. (TRADUÇÃO: Perdão senhora, perdão! Foi sem querer.)
AMÉLIA —Não se preocupe filho. Está tudo bem.
Amélia olha bem no fundo dos olhos de Julián.
Julián se conecta rapidamente co a mulher sem explicação alguma.
JULIÁN —Voy hasta la tienda para tráelas nuevas. Espérame. (TRADUÇÃO: Vou na tenda (vendinha) para trazer novos (legumes). Me espere.)
Julian vai na tenda imediatamente.
CENA 04.
TARDE -
APARTAMENTO DE PRI E ATENA/ INT./ QUARTO
Pri e Atena sentadas em suas respectivas camas conversam.
PRISCILA —Atena, quem era o carinha que você tava beijando ontem lá no parque?
ATENA —Você viu? —Fica nervosa.
PRISCILA —Não fique tão nervosa, você nunca teve vergonha de falar dessas coisas. Fala logo! —Impaciente.
ATENA —Ai isso não importa, não era ninguém importante.
PRISCILA —Somos amigas ou não? Nunca te pergunto dessas coisas e quando pergunto você não quer falar? Fala “Tena”!
ATENA —Era… era… era o Maurício. —Mente.
PRISCILA —Hum… viu? Não foi tão difícil. Mas miga, o Maurício de novo? Que horror! Não sei porque não gosto desse embuste. —Sorri.
Priscila vai até a cozinha.
Atena respira como um alívio, porém ainda nervosa.
CENA 05.
TARDE -
ÔNIBUS/ INT.
Uma senhorinha se aproxima.
MARIA FERNANDA —Senhora, sente aqui! —Diz levantando-se e ajudando a mulher a sentar-se.
—Obrigada filha.
Maria Fernanda sorrir.
Ária sobe no ônibus e se mantem na parte de trás.
Maria Fernanda continua impaciente com medo de se atrasar.
Um homem se aproxima.
—Que corpo heim… óh lá em casa! —Fala baixo perto de Maria Fernanda.
Fernanda ignora, mas o homem não para.
—Gostosa você. —Diz começando a encostar em Maria Fernanda.
Maria Fernanda se descontrola.
MARIA FERNANDA —Para, eu vou gritar!
—Se você fizer isso eu acabo com você aqui mesmo! —Ameaça.
O homem continua a assediá-la e agora também a tocá-la.
Maria Fernanda trava e não consegue ter reação alguma. Ela chora desesperadamente vivendo a cena de terror.
Ária ver tudo de longe chocada.
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