Sabrina - Episódio 11 - Injustiça! (Últimos Capítulos)







WEB SÉRIE DE: FAILON TEIXEIRA.
ESCRITA POR: FAILON TEIXEIRA.

PERSONAGENS DESTE CAPÍTULO.
SABRINA
JANDIRA
TIAGO
ROGÉRIO
ALICE
MARA
LOLA
FANY
MIGUEL
VIRGÍNIA
JUDITH
EDUARDO
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS.
PEREIRA
POLICIAIS
DUDA

EPISÓDIO 11: INJUSTIÇA!

Cena 1. Fany Megony – Quarto – Int. Noite.
Sabrina empurra o cliente, e ele cai no chão do quarto. Ela levanta-se completamente nua.
JANDIRA – Filha, Sabrina! Que vergonha é essa? Meu Deus, você saiu de Minas Gerais para vim ao Rio de Janeiro para se prostituir?
SABRINA – Mãe, eu não sei o que a senhora veio fazer aqui.
Tiago adentra, ele sorri.
TIAGO – Sua mãe estava feito uma louca procurando por você/
SABRINA – Eu não mandei essa velha chata vim atrás de mim.
JANDIRA – Velha chata? É assim, assim, é como você trata sua mãe. Que sempre te deu amor!
SABRINA – Livre-me dos seus dramas! Vamos parar, porque você não é atriz.
TIAGO – Sabrina, quanto desgosto sua mãe está sentimento de você/
SABRINA – Que essa velha morra, pode morrer! Eu não tenho orgulho de ser sua filha. Minha família agora é na prostituição. A madame Fany, é a minha verdadeira mãe. Eu considero ela, mas do que a própria Jandira.
TIAGO – Maneire o jeito como fala com sua mãe!
SABRINA – Por quê? Você agora é o defensor dela?
TIAGO – Ela é sua mãe. Não devia humilhá-la.
Jandira chora sem parar. CAM foca no cliente, ele sai completamente nu.
JANDIRA – Esse vagabundo, é só mais um dentre os outros que transam com você.
SABRINA – É o que me faz feliz. Eu amo ser prostituta! Volte para o buraco, senhora! Eu não tenho parentesco com você.
Jandira retira os sapatos e começa a bater em Sabrina, com eles. Ela puxa os cabelos da filha e lhe dá tapas.
JANDIRA – Cachorra, isso que você é. Aprende a não humilhar sua mãe.
Jandira dá uma surra em Sabrina.
SABRINA – Para, por favor – Ela grita. Eu estou sendo machucada.
JANDIRA – É para machucar mesmo. Sua ingrata, filha ingrata! Isso que você merece.
Jandira para. Sabrina é deixa ao chão, nua e com várias marcas da surra que levou. Jandira chorosa, sai. E Tiago também, deixando Sabrina chorando, enquanto seu corpo sangra.
CAM focaliza na cena e Corta Para:

Cena 2. Fany Megony – Ext. Noite.
Dentro do carro, estão Jandira e Tiago, ela chora.
TIAGO – Dona Jandira, eu sinto muito pelo que sua filha falou com você.
JANDIRA – Eu sou uma tonta mesmo. Quem mandou eu sair de Minas Gerais?
TIAGO – Calma... Você está muito nervosa. Vou leva-la para o hotel onde está hospedada!
JANDIRA – Eu preciso esfriar a minha cabeça. Eu vou explodir! Deus, tenha compaixão de mim!
TIAGO – Calma, amanhã eu venho falar com a Sabrina e ela vai se explicar.
JANDIRA – Não precisa de explicação. Ela já falou tudo o que ela queria falar/
TIAGO – Não falou. Ela vai engolir o orgulho besta.
JANDIRA – Me leve embora daqui... Não estou me sentindo bem.
TIAGO – Pode deixar...
Ele acelera o carro e o carro parte.

Corta Para:

Cena 3. Fany Megony – Quarto – Int. Noite.
Sabrina está ao chão, CAM focaliza nela, que chora desesperadamente. Fany adentra o quarto.
FANY – Sabrina? O que aconteceu com você?
SABRINA – Eu quero morrer! Desgraça – Ela grita.
Fany ajuda ela a se levantar do chão e a leva para a cama.
SABRINA – Eu mato a velha, desgraçada, eu mato!
FANY – Deus, o que aconteceu Sabrina. Dá pra ouvir seus gritos lá de baixo, os clientes estão assustados sem saber o que significa isso tudo.
Fany vê os machucados em Sabrina.
FANY – Pelo visto foi bem grave.... O cliente te agrediu?
SABRINA – Inferno, inferno! Eu vou matar ele! - Diz com muita raiva.
FANY – Amanha você me diz o que aconteceu... Mas você precisa fazer curativos....
SABRINA – Eu quero um 38 para matar duas pessoas!
Fany pega a caixa de curativos e cuida de Sabrina.

Corta Para.

Cena 4. Fany Megony – Quarto – Int. Noite.
Rogério e Lola estão deitados à cama, eles tomam champanhe.
ROGÉRIO – Lola, minha querida! Fez o serviço do jeito que eu queria.
LOLA – Sim, tudo como pediu. Eu sou uma boa menina!
ROGÉRIO – Ah, verdade. Eu gosto assim – Ele sorri.
LOLA – Pensei que fosse ganhar uma recompensa.
ROGÉRIO – E quem falou que você não vai ganhar?
LOLA – Vou? Então, eu quero a recompensa neste momento.
ROGÉRIO – Que não seja por isso….
Rogério beija Lola e o deita por cima dela. Ele retira à calça. Seu bumbum fica à mostra. Ele penetra em Lola. Ela geme sem parar.
LOLA – Ah, Rogério! Eu tô gostando – Ela geme.
ROGÉRIO – Safada! Eu gosto é de ver mulher assim.
Ele penetra nela, mas ainda........

Corta Para:

Cena 5. Fany Megony - Ext. Noite.
Vários carros de policias chegam ao local. Vários policiais descem e o delegado também.
PEREIRA – Atenção, homens! Vamos fazer uma varredura em toda à casa.
DUDA – Sim, delegado!
PEREIRA – Vamos todo para dentro da casa. Preparem suas armas. Pode haver trocas de tiro.
O Delegado Pereira e os outros policias adentram.

Corta Para:

Cena 6. Fany Megony – Int. Noite.
SONOPLASTIA: Corpo Sensual – Pabllo Vittar.
A casa está cheia. Todos estão curtindo o som. No paco, Alice e Mara, fazem pole dance. A polícia adentra o local.
A música para.... Todos param de dançar....
PEREIRA – Atenção a todos, vamos fazer uma varredura neste local. Peço que todos se retirem da casa! por favor!
As pessoas começam a sair. Alice e Mara descem do palco.
ALICE – Delegado, o que vieram fazer aqui?
PEREIRA – Transar com vocês é que não foi. Viemos atrás do assassino da tal prostituta encontrada morta no matagal/
MARA – Tá achando que nós somos assassinas, delegado?
PEREIRA – Não, querida! Viemos fazer uma busca no loca e vamos ver se encontramos o assassino. Temos provas concretizas que ele se encontra neste local.
ALICE – Tudo bem, podem procurar!
PEREIRA – Homens, procuram em todos os lugares. Quartos, corredores, tudo, tudo.
Os policiais se espalham. O delegado senta-se numa mesa.
PEREIRA – Meninas, vão fazer um showzinho pra mim!
Alice e Mara sobem ao palco e fazem pole dance. O delegado toma uma cerveja e sorri, animado.

Corta Para:


MINAS GERAIS.

Cena 7. Vila Dourada – Casa de Miguel e Virgínia – Sala – Int. Noite.
Virgínia faz as unhas, sentadas numa cadeira de balanço. Miguel adentra a sala.
VIRGÍNIA – Miguel, isso são modos de entrar na casa?
MIGUEL – Eu não te devo satisfação. Eu odeio, odeio, esses discursinhos estrupidos!
VIRGÍNIA – Eu sou sua mulher. Devia me respeitar. Sou mãe do teu filho ou filha.
MIGUEL – Esse filho é o maior erro que eu cometi.
VIRGÍNIA – Devia ter pensado antes de ter me estuprado.
MIGUEL – Cala boca, você bem que gostou, sua vadia!
VIRGÍNIA – Vai começar? Vai?
MIGUEL – Te odeio, sabia? Você é uma sonsa mesmo!
VIRGÍNIA – Eu mereço ter que te aturar você é suas manias. Se drogou hoje, né?
Miguel, num ato de fúria, aperta o pescoço de Virgínia.
VIRGÍNIA – Me solta, solta meu pescoço. Eu tô ficando sem ar!
MIGUEL – Eu vou é te matar, sua desgraçada!
Miguel empurra Virgínia, que cai e bate à cabeça em um banquinho de madeira. Ela começa à sangrar.
MIGUEL – Deus, o que eu fiz? Eu matei ela!
Ele, ligeiramente, pega ela do chão e o lega para o posto de saúde da vila.
Corta Para:

Cena 8. Vila Dourada – Ext. Noite.
Judith e Eduardo andam à rua, enquanto conversam.
JUDITH – Eduardo, não sabia desse seu lado descontraído!
EDUARDO – Sim, na verdade, mas eu sou bem reservado.
JUDITH – Eu sei. Você é diferente dos caras da vila.
EDUARDO – Não gosto de festas, de beber, namorar, entre outras coisas....
JUDITH – Mas você é um cara legal, muito legal.
EDUARDO – Sim. Queria que mais pessoas pensassem dessa forma.
JUDITH – Eu penso assim. Você é um bom partido1 desculpa-me!
EDUARDO – Tudo bem. Eu preciso te falar uma coisa....
JUDITH – O que é?
EDUARDO – Eu estou apaixonado por você....
JUDITH – Eu não tenho palavras para responde-lo, Eduardo!
EDUARDO – Eu sei que não serei correspondido!
JUDITH – Quem disse que não vai/
EDUARDO – então, você quer dizer que também/
JUDITH – Isso. Eu também estou apaixonada por você. Parece coisa de louco, mas é desde que eu era criança.
EDUARDO – Peço um momento, para pedi-la em namoro!
JUDITH – Eu aceito, aceito ser tua namorada.
Eduardo, envergonhado, toma Judith nos braços e a beija.

Corta Para:

RIO DE JANEIRO.


Cena 8. Fany Megony – Quarto – int. Noite.
Os policias invadem o quarto de Sabrina e vasculham tudo, e encontram uma jaqueta na gaveta.
POLICIAL 1 – Encontrei, achei o assassino!
Os policiais saem do quarto.

Corta Para:

Fany Megony – Salão principal.
O delegado Pereira está sentado numa cadeira em um mesa, Alice e Mara, estão sentadas nas suas pernas.
ALICE – Vamos subir para o quarto!
PEREIRA – Não posso. Eu estou no meio do expediente de trabalho, queridas!
O delegado beija Mara.
Os policias descem as escadas. O delegado levanta-se da cadeira.
DUDA – Encontramos esta jaqueta na gaveta do quarto de uma delas!
PEREIRA – De quem de vocês dorme no quarto lá de cima?
MARA – Eu não sou/
ALICE – Também. Eu durmo aqui em baixo.
Fany e Sabrina descem as escadas, nervosas, Sabrina ferida.
FANY – Delegado Pereira, o que está acontecendo aqui? Cadê meus clientes? Foram embora por quê?
PEREIRA – Bom, nós viemos fazer uma busca e apreensão e encontramos este objeto.
SABRINA – Vocês encontraram isso aonde?
DUDA – No quarto lá em cima/
SABRINA – No meu quarto. O que faziam lá.
PEREIRA – Matei a charada. Você é a dona do quarto e a assassinada da mulher.
SABRINA – Eu?
PEREIRA – Você está presa, por assassinado e abandono do crime.
Em Sabrina, assustada.

Corta Para o fim do episódio 11.


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