Live The Difference - Um Grito de Liberdade!| Cap. 10 - POSSUÍDOS PELO MEDO E PELA MALDADE!




Cap. 10

CENA 01.
Manhã -
ESCOLA/ INT./ SALA DE AULA.

Charles ainda bravo com o que escutou volta pra a sala (de aula).

Ele encontra Alexandre chegando junto a Julian.

CHARLES —Bom dia! Podemos conversar Alexandre?

ALEXANDRE —Claro. Julian ja já falo com você.

JULIAN —Muy bien.

Julian vai para o fundo da sala.

ALEXANDRE —Aconteceu alguma coisa?

CHARLES —É que tipo, acho que não começamos muito bem né? Eu sempre fui muito intolerante e grosso com você.

ALEXANDRE —Não se preocupe. Tá tudo bem.

CHARLES —Acha que podemos ser amigos?

ALEXANDRE —Mas é claro Charles.

CHARLES —Quer ir a uma rave comigo e uns amigos mais tarde?

ALEXANDRE —Hum…

CHARLES —Por favor vai… só assim pra eu acreditar que você realmente não tem nenhum rancor de algo que eu falei.

ALEXANDRE —Ai, eu não tenho rancor de nada e nem nem ninguém. É sério. Mas se é pra você acreditar, eu vou!

CHARLES —Te encontro mais tarde!

Charles vai sentar perto de Maurício.
Alexandre se aproxima de Marcelo.

ALEXANDRE —Marcelo! Por que não me esperou hoje?

MARCELO —Me desculpa, eu vim atrasado hoje.

ALEXANDRE —Não se preocupe. —Demonstra estar tudo bem.  —Aliás, o que estava escrevendo antes de eu chegar?

MARCELO —Não era nada.

ALEXANDRE —Era importante sim, você tava muito concentrado. Fala! —Diz muito curioso.

MARCELO —Se eu não quero mostrar é porque não é. Mania que você tem de ficar se metendo nas coisas dos outros. —Fala arrumando as coisas.

Marcelo se levanta e sai deixando Ale sozinho.

Ao passar pela carteira de Julian, Marcelo deixa cair o papel no qual estava a escrever.

Julian ler o título e se choca.

CENA 02.
Manhã| Quase Tarde -
MANSÃO VIELAS/ INT./ SALA

Afrodite bate na porta.

Stella abre.

AFRODITE —Finalmente lembrei quem é a maldita Laura, Stella.

ARMANDO —Vejo que é papo de mulher, vou indo. Tchau! —Se dirige até a porta.

AFRODITE —Não mesmo. Isso te interessa e muito!

STELLA —É? E por que Afrodite?

AFRODITE —Porque essa maldita infeliz que está por perto é velha conhecida nossa e pode causar um imenso estrago.

ARMANDO —Não me diga que essa mulher é…

AFRODITE —Ela mesma.

Stella, Armando e Afrodite temem a presença de Laura.

ARMANDO —Temos que afastar essa mulher daqui. Mas como?

AFRODITE —Eu tenho um plano. Mas temos que fazer ele acontecer hoje!

Stella e Armando ouvem o plano e concordam.

CENA 03.
Noite -
BARZINHO/ INT.

CHARLES —Alexandre amigo, eu vou pedir pra pepararem um drinque e falar pra o garçom trazer quando estiverem prontos. Ok?

ALEXANDRE —Tudo bem. Mas o que eu fico fazendo? Nunca vim numa rave antes.

CHARLES —Marcio! —Grita para um amigo seu e o rapaz vem até ele. —Amigo você poderia fazer companhia pro meu novo amigo o Alexandre? Ele é novo na cidade, não conhece quase nada. Poderia por favor ficar aqui fazendo companhia enquanto vou pedir os drinques?

MARCIO —Beleza, vai lá.

Charles vai até o balcão.

CHARLES —Toma, aqui está. —Entrega um frasco. —Você já sabe o que tem que fazer!

O rapaz confirma.

CHARLES —Aqui está a metade do dinheiro, o resto só darei no final desta noite se tudo der certo.

Charles volta para onde está Alexandre.

MÁRCIO —Você quer jogar com a gente?

CHARLES —Buraco? Poxa, um jogo de cartas sempre é bem vindo. Vamos Alexandre?

ALEXANDRE —Tá, vamos! —Feliz.

O jogo começa e em poucos minutos o garçom vem entregar a bebida.

Charles imediatamente pega uma.

CHARLES —Pega! —Sinaliza para a taça.

ALEXANDRE —Eu não bebo não.

CHARLES —Como assim você vem num barzinho e não vai beber? Bebe de uma vez cara, faz como a gente. —Induz rindo.

ALEXANDRE —Ai, ai, ai… —Pensa por alguns segundos. —Tá então, mas de uma vez! —Diz virando o copo de uma vez após tanta insistência do grupo.

Os amigos de Charles vão para próximo do balcão beber mais.

Alexandre em poucos minutos começa a ver tudo girando, tudo escurecendo aos poucos e cai no chão ainda acordado.

ALEXANDRE —O que tá acontecendo? —Diz inconsciente.

CHARLES —É só a sua derrota começando seu perfeitinho dos infernos. —Dispara.

Os amigos de Charles correm para ver o que Alexandre tem.
E muitos ali presente também.

—O que ele tem? —Diz um garçom.

—Não se aproximem, vamos ver o que ele tem. —Diz outro.

CHARLES —Ele é meu amigo! —Esbraveja.

—Eu estudo enfermagem, posso dar os primeiros socorros necessários. —Diz observando a reação de Alexandre inconsciente.

Ao mexer no corpo de Alexandre um frasco cai de seu bolso.

Alexandre começa a voltar a sí.

—Afastem-se, ele está se reanimando! —Diz o gerente.

Um dos garçons recolhe o frasco e conversa com Charles.

—Onde ele encontrou isso?

CHARLES —Sinceramente, eu não sei. Nunca vi isso na minha vida.

Outro garçom se aproxima.

—Pode deixar que eu falo com ele. Eu o conheço. —Fala.

—Está bem. Resolva tudo.

CHARLES —Eu só não quero que saia nada daqui. Por favor! —Fala alto.

Todos aparentemente concordam.

Charles puxa discretamente para um canto o garçom que pagou.

CHARLES —Aqui está a outra parte! —Entrega o dinheiro. —Como conseguiu colocar o frasco na roupa dele sem que ninguém percebesse? Nem eu vi!

—Uma hora um dos seus amigos foi lá no balcão buscar. Enquanto o tal Alexandre ficava naquela chatisse de não bebe álcool e depois naquele longo período indeciso de se beberia ou não, ele rapidamente colocou lá. —Ele fala enquanto liganos pontos. —Espera aí, isso é coisa sua né? Nossa, você já tinha tudo preparado. —Admira-se.

Alexandre ainda muito mal consegue ao menos se manter de pé.
CENA 04.
Noite -
MANSÃO VIELAS/ INT./ QUARTO DE BERNARDO.

BERNARDO —Por que será que eu me sinto tão conectado ao Mew? Tipo, a gente começou tão mal e agora eu me sinto tão ligado a ele…


Enquanto isso:

MANSÃO ANGELIS/ INT./ QUARTO DE MEW.

Mew pega em uma folha solta que cai de sua prateleira de livros e voa para o chão.

Ele desce da cama e pega a folha.

Ele lê:
—E quando você achar que ninguém se importa com você, pense na pessoa que mais te faz sorrir e mais gosta de te desperta alegria. E se sorrir é porque essa pessoa sou eu!

Mew termina de ler com um sorriso imenso no rosto.

MEW —A ler do Ber!

CENA 05.
Noite -
RUA

Alexandre volta para casa e se assusta ao ver no caminho que a loja de artesanato da mãe está pagando fogo.

Ele corre para lá.

ALEXANDRE —Mãe! Mãe! —Grita se aproximando e abraçando a mãe ao ver que ela se desfaz em lágrimas vendo tudo.

LAURA —Minha lojinha não! —Chora aos gritos.

A lojinha é devastada pelo fogo.




...Continuaaaaa…

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