escrita por
FELIPE ROCHA
agradecimentos
WEB MUNDI BLOG
capítulo 33 (ÚLTIMAS SEMANAS)
COBRAS E LAGARTOS
CENA 01 / BALADA / INTERIOR / DIA
Apolo, Getúlio chegam com as meninas na balada.
SERENA — Ai tá machucando!APOLO — Quietas! Calem a boca. A polícia nunca nos vai descobrir aqui.
CAMILA — Você tem certeza mesmo? Seu burro! Eles já sabem de tudo.
APOLO — Eu pedi a sua opinião? Não! Então fique calada.
GETÚLIO — Não seria melhor se levássemos elas para a Mansão da Máfia?
APOLO — Talvez você esteja certo.. Fique aí. Já sei o que vou fazer.
Há um faxineiro que limpa a balada... Apolo se aproxima dele e diz:
APOLO — Ei, você! Se a polícia aparecer aqui, bico calado ouviu? Ou responderá com a própria vinda? Entendeu?
O faxineiro teme.
FAXINEIRO — Sim. E quanto eu recebo?
APOLO — Essa gente é sacana hein... Quer receber ainda? Acha que eu sou banco, querido? (dá o dinheiro para ele) Toma aqui!
Apolo vai embora.
APOLO — Vamos.
Apolo e Getúlio saem empurrando as garotas.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 02 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 600 A / INTERIOR / DIA
Elisinha, consciente, na cama do hospital. Moacir conversa com ela.
MOACIR — Tu foi muito corajosa né mulher? Imagina se morresse?
ELISINHA — Moacir, eu não aguento mais.... Eu devia ter morrido.. Porque Deus não me levou logo?
NATÁLIA — Mãe, não diga uma coisa dessas, você ainda deu sorte... Se você tivesse morrido, seria pior para o seu espírito! Você sabe disso.
ELISINHA — Como que eu posso viver sem a Mariana? Como? Me digam! A minha bebê que eu criei desde pequena.... Ah, Moacir, me fale e o delegado? Deu notícias? Anda, Moacir. Desembucha homem.
MOACIR — Infelizmente, não. Hoje eu vou passar na delegacia.
Em seguida, o médico entra no quarto.
DR. JAIRO — Bom dia! Cara de sapeca, né Dona Elisinha? A senhora deu sorte! Sobreviveu! Eu vim comunicar, que você já está liberada... Mas se fazer alguma coisa de errada, olha lá hein?
ELISINHA — Tá bom Doutor. Muito Obrigada.
DR. JAIRO — Boa sorte para vocês!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 03 / RIO DE JANEIRO / FRENTE DA MANSÃO / INTERIOR / DIA
Dois carros pretos, de vidros escuros, chegam até uma mansão deslumbrante e param na garagem... Deles saem, as prisoneiras da máfia e os chefes.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 04 / MANSÃO MEDEIROS / INTERIOR / DIA
Na mansão Medeiros, Mág e Duende chegam com Aninha.
MAGNÓLIA — Ah, Graças a Deus! Estamos de volta!
DUENDE — Tudo se resolveu, agora teremos um pouco de paz nesta mansão! Os tempos voltaram a ser como antes.
MAGNÓLIA — Não vejo a hora de tomar um banho, na minha banheira... Semana que vem vou para um SPA... E eu tenho uma novidade para te contar..
DUENDE — Sobre o que é Mág?
MAGNÓLIA — Sabe quando eu falei que meu namorado me havia ajudado a fugir do túmulo? Então, ele voltou!
DUENDE — Voltou? Mas como assim?
MAGNÓLIA — Ele tinha ido passar uma temporada nos Estados Unidos... Duende, eu te agradeço por tudo que fez por mim! Mas em breve sairei dessa casa e irei morar com ele no exterior.
Duende parabeniza Mág.
DUENDE — Olha, parabéns! Dona Mág está chique!
MAGNÓLIA — E você Duende, o que pretende fazer?
DUENDE — Cuidar dessa pequenina aqui (dá um beijo em Aninha). Por enquanto não quero namorar, fazer nada Mág.
MAGNÓLIA — Bom a decisão é sua. Eu vou subir as escadas e já vou começar a arrumar minha mala para o SPA... A semana já está acabando e eu preciso me adiantar. Boa tarde!
DUENDE — Vai lá, Dona Mág. Eu fico cuidando da Aninha.
Mág sobe as escadas e Duende cuida de Aninha. Ele diz a ela:
DUENDE — Hum... Que mau cheiro! Preciso trocar tua fralda.
DUENDE — Hum... Que mau cheiro! Preciso trocar tua fralda.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 05 / DELEGACIA / SALA DELEGADO / INTERIOR / DIA
Lucas, o delegado e Ariovaldo reunidos.
DELEGADO — Pronto! Já comuniquei a outra polícia para ficar vigiando a balada. Vamos começar?
ARIOVALDO — O que mais me interessa é encontrar minhas filhas!
LUCAS — E minha Serena! Ah, ela vai ficar tão feliz de te ver.
ARIOVALDO — Eu digo o mesmo Lucas. Gostei de te conhecer.
LUCAS — Também.
DELEGADO — Olha, vamos parar de ficar jogando conversa fora e invadir aquela balada!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 06 / BALADA / INTERIOR / DIA
Luzes desligadas. O faxineiro limpa tranquilamente, sem ninguém. Há só ele inserido ali no local... Em seguida, Silvério chuta a porta e a polícia entra de armas na mão.
DELEGADO — Polícia Federal! Mãos ao alto! Diga onde está o seu chefe.
O faxineiro, com medo.
FAXINEIRO — Eu não fiz nada delegado, por favor, não me mate.
O delegado perde a paciência.
DELEGADO — Onde está o seu chefe? Diga logo, ou será levado pela polícia!
Lucas e Ariovaldo se desesperam.
LUCAS — Diga logo, seu inútil!
ARIOVALDO — Onde estão minhas filhas?
DELEGADO — Os dois, se acalmem! Deixem que eu somente interrogo!
FAXINEIRO — Seu Delegado, eu não sei de nada não... Por favor... Só sou um faxineiro, não sou criminoso não.
DELEGADO — É impossível você não saber onde estão seus patrões... Pare de mentir ou eu levo você para depor na delegacia.. Sabia que acobertar criminosos é um crime?
FAXINEIRO — Delegado, pelo amor de Deus eu já te falei que não sei de nada...
O delegado perde a paciência e segura a arma na mão.
DELEGADO — Eu te faço a pergunta novamente: você quer ser preso ou não? Se arrependerá para o resto dos seus dias! Agora, diga, homem. (agressivo, grita). Onde estão os infelizes dos seus patrões? Anda! Diga.
O faxineiro, teme. O delegado a encarar o faxineiro, com a arma na mão.
CENA 07 / MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Getúlio e Apolo saem empurrando as meninas...
APOLO — Anda, vai! Para de moleza! Vamos, colocar elas no quarto logo!
Todas com amordaça na boca. e amarradas.
Getúlio e Apolo levam as meninas para o quarto, tiram amordaça da boca delas e trancam a porta.
Em seguida, eles comemoram.
APOLO — Agora sim! Nosso plano deu certo!
GETÚLIO — Estou sentindo um mau pressentimento... Se o faxineiro abrir a boca, fim da linha para nós!
APOLO — E você acha que ele tem coragem? Aquele ali é uma bichinha... (dá uma gargalhada) Eu ameacei assassinar ele! E eu assassino mesmo! Do jeito mais pior do que tem. Morto ou vivo, eu enterro!
Apolo dá uma gargalhada maligna.
GETÚLIO — Cruel?
APOLO — Querido, você acha que tenho dó das pessoas... Ah, só eu mesmo!
Apolo e Getúlio fumam um cigarro.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 08/ BALADA / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 01 do capítulo anterior.
O delegado tenta convencer para que o faxineiro revele a verdade... O homem não consegue abrir a boca, então ele comunica sua decisão:
DELEGADO — Bom, se você não quiser abrir a boca, vamos para a delegacia! (puxa-o).
Mas o homem toma coragem e diz:
FAXINEIRO — Delegado, não quero que você conte para eles que eu te disse isso. Eles ameaçaram minha vida! Você não sabe do que o Apolo é capaz, ele o Getúlio. Já enterraram até uma garota viva! Eu vi com meus próprios olhos. Lembro-me perfeitamente.
DELEGADO — O senhor pode ficar tranquilo, que não vou falar nada de você. Agora me diga, onde eles estão?
FAXINEIRO — Eles foram para uma mansão que pertence ao grupo todo da máfia. Eu vou te passar o endereço delegado.
Depois de algum tempo, o faxineiro entrega o endereço nas mãos dele.
DELEGADO — Obrigado, senhor. Nós precisamos colocar um ponto final nessa história!
LUCAS — Vamos, delegado.
ARIOVALDO — Obrigado senhor faxineiro por nos informar.
Todos vão embora.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 09/ MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / DIA
Regina, a ler um livro, sentada no sofá. Especialmente: "Anjo de Quatro Patas", da autoria de Walcyr Carrasco. Concentrada, de óculos. Sem escutar nenhum barulho... Interrupção, a campainha toca e ela se irrita. Logo, levanta e abre a porta e dá um grito. Meu Deus, quem será?
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 10 MANSÃO MÁFIA / QUARTO / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 02 do capítulo anterior.
Todas as meninas desesperadas, no quarto da máfia.. Serena e Mariana choram.. Um barulho só.
SERENA — Gente!! Calem a boca, eu não aguento mais.
As demais questionam e se movimentam.
REVENGE — Serena, por que você está chorando?
SERENA — Eu não aguento mais ficar presa! Não aguento! Quero voltar para a minha casa.
CAMILA — E eu, minhas unhas estão ficando velhas! Tenho que ir para o salão, passar esmalte.
SERENA — (agressiva) Nós estamos presas e você preocupada com sua beleza?
MARIANA — Temos que trabalhar em equipe e sair daqui!
TCHIA — Mas que jeito tem de sair daqui?
MARIANA — Vamos procurar um.
YUMI — Posso falar uma coisa?
TODAS — Sim!
YUMI — Aqui pode ter uma passagem secreta.
TODAS — Será?
YUMI — Gente.. Não é tão difícil, vamos procurar!
Há várias caixas naquele quarto da máfia e prateleiras também... Elas procuram pela passagem secreta, arrastam caixas... No canto inferior esquerdo, Serena arrasta várias caixas pesadas e descobre.
SERENA — Achei!
TODAS — Sério?
SERENA — E aí será que a gente entra?
MARIANA — Para onde dar isso aí?
CAMILA — Eu não vou não.. Esse negócio está mais velho do que um tesouro guardado no baú. Deve ter uma enorme quantidade de bichos.
REVENGE — Parem de medo, se é para nos salvar!! Essa é a única opção.
TCHIA — Vamos ver para onde isso vai dar.
YUMI — Isso aí deve dar para o porão.
Serena levanta o alçapão e todas entram. Mas o alçapão fica aberto, o que deixa uma pista para os mafiosos.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 11 MANSÃO MÁFIA / SUBSOLO DO ALÇAPÃO / INTERIOR / DIA
A passagem secreta daria para o subsolo da mansão, onde está a placa da empresa de Apolo, e várias malas de dinheiro por ali! Há um buraco, que está enterrado dinheiro. Todas se assustam.
SERENA — Gente, o que é isso?
Mariana reconhece a placa da empresa do Apolo.
MARIANA — O que a placa da empresa do Apolo está fazendo aqui?
CAMILA — Com certeza eles devem ter feito lavagem de dinheiro!
REVENGE — Eu nunca imaginava que essa mansão iria ter um subsolo...
SERENA — Vamos parar com essa conversa, e fugir logo! Antes que nos peguem!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 12 / MANSÃO MÁFIA / SALA - QUARTO / INTERIOR / DIA
Na sala, Apolo diz a Getúlio:
APOLO — Getúlio, está na hora de levar comida para aquelas infelizes! Vamos!
GETÚLIO — Sim!
Em seguida, Apolo e Getúlio com uma bandeja que contém pratos de comida na mão, destrancam a porta.... Mas se assustam ao ver que não há ninguém no quarto e uma bagunça daquelas. Apolo, agressivo.
APOLO — Eu não acredito! Inferno! Elas descobriram a passagem secreta,
GETÚLIO — Mas não é possível! Elas estão espertas demais. Ah, mas isso não vai ficar assim.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 13 / ESTRADA MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Na estrada, dois carros de polícia seguem o caminho para chegar na mansão... Sirene ligada, delegado comandando a operação. Quando se aproximam da mansão, o delegado avisa por meio do alto-falante:
DELEGADO — Atenção! Iniciar operação!
Todos descem do carro.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 14 / MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Apolo e Getúlio percebem que a polícia chegou pelo barulho..
APOLO — Droga! Essa polícia dos infernos nos achou aqui... Essa gente é muito esperta mesmo.. Aquele idiota deve ter abrido o bico!
GETÚLIO — Faça alguma coisa Apolo! Ou iremos ser presos, nossa operação precisa continuar.
APOLO — Já sei o que vou fazer!
Apolo vai no quarto da máfia... Lá tem uma garrafa de álcool no canto e um fósforo na prateleira. Ele pega o álcool joga pela mansão inteira e taca o fogo.
APOLO — Pronto! Agora vamos fugir! Já para o alçapão para capturar aquelas infelizes.
Apolo e Getúlio entram no quarto, e fecham a porta do alçapão.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 15 / FRENTE DA MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Em frente a mansão, o Delegado avisa a Ariovaldo e Lucas:
DELEGADO — Por favor, fiquem aí! A operação vai ser perigosa! Vão arriscar muito a vida de vocês.
ARIOVALDO — Delegado, eu preciso ir como hei de fazer sem minhas filhas?
LUCAS — E sem minha Serena? Por favor, delegado.
DELEGADO — A ordem já está comunicada.... Fiquem quietos aí.
O delegado e os policiais arrobam a porta, com armas na mão e entram. Lucas e Ariovaldo, dentro do carro da polícia, ao observar a cena.
LUCAS — (nervoso) Droga!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 16 / MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Os policiais invadem a mansão da máfia.. As chamas começam a crescer.
DELEGADO — Vamos, procurem na casa inteira! Vamos dividir em equipes. Equipe um vem comigo, vamos para o quarto.
O delegado arromba a porta do quarto e os demais entram.
DELEGADO — Vamos, para o alçapão! Eles podem estar lá, escondidos!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 17 / ALÇAPÃO SUBSOLO MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
No subsolo, todas as meninas pegam a placa e tentam derrubar a porta daquele lugar para saírem de lá... Apolo e Getúlio ainda não chegaram no local, pois o caminho é longo... São vários degraus.
Elas não conseguem quebrar a porta.
SERENA — Ah meu deus do céu!! Temos que sair daqui logo!
MARIANA — Vamos tentar de novo arrombar a porta com essa placa.... Um, dois, três e já!
Elas tentam arrombar a porta com a placa... Não conseguem, exaustas.
Getúlio e Apolo chegam no alçapão e ele bate palmas para elas.
APOLO — (dá uma gargalhada maligna) Como vocês são bobinhas né? Acharam que iriam conseguir sair daqui? Conseguiram ultrapassar o alçapão! Mas o subsolo nunca! Essa porta é lacrada por dentro e fora, e é forte demais para ser arrombada por um bando de inúteis!
Serena, começa a chorar.
SERENA — Quando que nós vamos sair daqui?
APOLO — A essa hora a polícia já está aqui.
Todas comemoram.
APOLO — Mas acham que vão sair vivas dessa?
GETÚLIO — Vocês pensaram mesmo, é? (dá uma gargalhada) Agora entendo porque são inúteis! Quem mexe com a máfia, não sai vivo! Isso é fato!
MARIANA — E o que significa esse dinheiro todo aqui no subsolo?
APOLO — Ah, você é muito novinha para entender isso queridinha... Um crime que você não tem conhecimento!
CAMILA — Eu sei do que se trata! Você é um criminoso mesmo hein?
APOLO — (agressivo) E você acha que estou ligando com isso?... Aceitem! Fim da linha para vocês! Agora vão morrer todas!
Apolo e Getúlio a apontar a arma para elas, em pânico. Os dois seguram o gatilho e se preparam para atirar... Em seguida, os policiais chegam e atiram para todo o lado. Silvério parte para cima de Apolo e os dois disputam a arma.
APOLO — Seu infeliz! Teve coragem de voltar para tentar me matar, é?
SILVÉRIO — Eu faria tudo de novo para acabar com você!
Silvério e Apolo continuam a disputar pela arma.
Todos atiram contra a porta. E tentam arrombá-la. Mas não conseguem. Alguns policiais se ferem, e dois mortos, tiroteio!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 18 / CARRO POLÍCIA / FRENTE MANSÃO / INT / DIA
No carro da polícia, Lucas, em pânico ao ouvir os tiros e as chamas de fogo saindo... Ariovaldo também.
LUCAS — Não estou gostando nada disso! Deve estar morrendo muita gente! Precisamos ir lá.
ARIOVALDO — Eu faria de tudo para salvar minhas filhas.
LUCAS — E eu para salvar a Serena. Vamos?
ARIOVALDO — Sim.
Ariovaldo e Apolo entram na mansão...
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 19 / MANSÃO MÁFIA / INT / DIA
Chamas de fogo altas... Algumas coisas queimadas... Ariovaldo e Lucas tentam ultrapassar, mas elas chegam a cobrir quase a mansão inteira... Não há tudo queimado.. Faltam mais algo. Lucas e Ariovaldo, tossem, no meio de tanto fogo.
LUCAS — Meu Deus! E agora?
ARIOVALDO — Temos que ultrapassar essas chamas!
LUCAS — É.. Vamos tentar. Ah, achei um balde de água ali..
Lucas pega um balde de água que tem no canto da parede.. E apaga algumas chamas... Elas diminuem um pouco e eles conseguem passar e ir até o quarto, em que as chamas chegam, e estão quase descendo o alçapão.. Os dois entram no alçapão. E as chamas descem.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 20 / SUBSOLO DO ALÇAPÃO MANSÃO MÁFIA / INTERIOR / DIA
Os policiais conseguem arrombar a porta... Silvério e Apolo ainda disputam pela arma. Apolo, e Silvério caem no chão. Silvério deitado e Apolo em cima dele... Apolo consegue pegar a arma e crava um tiro nele... As demais conseguem sair... Apolo, logo pega Camila e Serena pelos braços, com a arma na mão. Em seguida, as chamas cobrem parte do subsolo.. Lucas e Ariovaldo presenciam a cena e surpreendem Apolo.
ARIOVALDO — Solte minhas meninas! Já!
LUCAS — Ou eu mato você!
Apolo a encarar Lucas e Ariovaldo.
CORTA RÁPIDO PARA:
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FIM DO CAPÍTULO
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