Capítulo 23:
Cena 1: Galpão// Interior//
Tarde//
Em uma rua deserta há um galpão
abandonado. Renato entra no local e fica chocado ao ver uma pessoa de costas.
Ele surpreende-se ao ver que é uma mulher e parece uma adolescente.
Renato- {intrigado/tenso}: Estou aqui. Você não queria isso?
A câmera lenta aos poucos vai
revelando a mulher e Renato fica chocado ao ver Beatriz, que tira uma arma da
cintura e aponta para o homem.
Renato- {chocado}: Beatriz?
O olhar diabólico de Beatriz é
assustador, a menina gargalha com a surpresa do homem.
Beatriz: Esperava quem, o meu pai?
Renato: Foi você quem fez tudo isso, não foi, sua diaba?
Beatriz gargalha.
Beatriz: Depende do que seja tudo isso, porque a única
coisa que não estou envolvida é nessa armação do meu pai, digamos que a única
coisa que fiz nisso foi abrir o portão da sua casa.
Renato- {furioso}: Maldita! Como você tem coragem de ser assim? Uma
menina de 16 anos ser desse jeito.
Beatriz: Calma, você ainda nem viu do que eu sou capaz.
Renato: De você eu não duvido nada, sua criminosa mirim.
Beatriz- {maléfica}: Você vai descobrir a assassina que tem em mim!
Renato fica chocado com as
palavras de Beatriz. A câmera lenta foca na arma, depois foca no olhar
prazeroso de Beatriz.
Renato- {enfrenta}: Atira!
Beatriz- {fria}: Com todo prazer.
As mãos de Renato soam, seu
coração acelera, o homem fica tremulo, Beatriz aos poucos vai pressionando o
gatilho da arma e quando chega ao ponto da bala sair, a bala não sai,
assustando o homem. Beatriz sorri debochadamente.
Beatriz: Viu como você é um cagão? Mas calma, suas
expectativas de ser morto não vão ser frustradas, eu tenho balas para
recarregar a arma!
Renato- {implora}: Beatriz, não faz isso comigo, por favor, pensa na
minha filha! Pensa no que seria de você sem o seu pai....-{T}- É assim que ela vai se sentir, só não faça isso por causa
dela, eu te imploro!
Beatriz- {debocha}: Você acha que eu pensei nela quando paguei para
estuprá-la? Você por acaso se colocou no meu lugar quando você roubou a minha
mãe do meu pai? Não! Por que agora você vem me implorar misericórdia? Faça-me o
favor, seu ridículo, não me venha com essas cafonices porque comigo não cola!
Renato- {desesperado}: Me perdoa?
Os olhos de Beatriz se enchem de
lágrimas.
Beatriz- {chora}: Tudo o que eu queria era apenas a minha família
unida, será que é pedir demais? –{Grita}-
Você foi o responsável pela minha frustração, por causa disso eu tenho que
ver a minha mãe sofrendo por tudo o que acontece com vocês, mas isso não vai
ficar assim, Renato, eu não vou deixar você ser feliz, porque você não me
deixou ser. Só de pensar naqueles surtos que eu já tive por sua causa, nos
momentos em que eu fiquei chorando porque a minha mãe não ligava para o meu
pai, nos momentos em que meu pai perdia a cabeça e brigava com a minha mãe, eu
fui a principal ameaçada nessa história toda!
Beatriz coloca balas na arma e
aponta novamente para Renato.
Renato- {medroso/olhos
lacrimejados}: Por favor,
Beatriz, isso não!
Beatriz- {grita/fria}: Morre!
Beatriz dispara dois tiros em
Renato. O homem cai no chão e Beatriz se aproxima do corpo dele, aos prantos e
com ódio no coração.
Beatriz: Você mexeu com a pessoa errada!
Beatriz joga a arma no chão e vai
embora tirando as luvas.
Cena 2: Fundação casa// Pátio//
Interior// Tarde//
Monalisa e Leandro estão sentados sobre uma
mesa com pedras de granitos.
Monalisa: E aí, filho, como está aqui?
Leandro: Está muito difícil, mas eu tenho recebido uma
ajuda muito especial de uma psicóloga. Ela me disse que vai cuidar
especialmente de mim.
Monalisa: Sabe, Leandro, eu fico pensando, o que te deu para
fazer tudo aquilo?
Leandro: Raiva, mãe, foi a única atitude que acabou me
libertando daquele trauma que eu tinha do meu pai, mas acabou fazendo com que
eu me sentisse um lixo e me arrependesse amargamente do que eu fiz.
Monalisa: Não se culpe tanto assim, Leandro, eu e seu pai
somos os principais culpados por você ter feito isso. Ele foi acobertado de
algo que ele deveria pagar, eu deveria ter denunciado ele e ter te levado a um
psicólogo.
Leandro: De todo jeito isso não tira a minha culpa...
Monalisa- {compreensiva}: Eu sei que você tem culpa sim, você poderia ter
feito diferente, mas você tem que pensar que ficar se culpando agora não vai
ajudar no seu tratamento. Essa punição é para que você reflita no que fez e que
isso não volte a acontecer mais.
Leandro- {chora}: Mas eu não consigo, é mais forte do que eu... Eu
não posso evitar esses pensamentos.
Monalisa- {segura as mãos do
menino}: Eu sei filho, olha,
procure desabafar com essa psicóloga, ela vai te ajudar muito, eu tenho
certeza, depois quero falar com ela também. Tem uma conversa marcada com ela na
próxima semana.
Leandro: Sim, ela vai me ajudar, ela não conseguiu se
conter e acabou chorando comigo no dia que eu me abri com ela.
Monalisa: Sim, eu não vou poder te ajudar muito... –{Olhos marejados}- As visitas serão
apenas de 15 em 15 dias.
Leandro- {surpreso/chora}: O quê?! Não, isso não pode ser... Eu vou ficar
esse tempo todo sem te ver, mãe?
Monalisa: Infelizmente sim, filho.
Leandro: E hoje a senhora vai ficar comigo quanto tempo?
Monalisa: A visita é uma hora e meia.
Leandro chora inconsolavelmente e
Monalisa vai até o filho e abraça-o.
Monalisa: Vai ficar tudo bem, meu filho.
Afasta e segura as mãos.
Monalisa: Você já fez amigos?
Leandro: Eu tenho muito contato com um menino que fica no
quarto comigo, os outros são mais fechados.
Monalisa: Tome muito cuidado com as amizades que você arruma
aqui, Leandro.
Leandro: Eu sei que não devo confiar em todo mundo, mãe,
mas o Lucas parece ser uma boa pessoa.
Monalisa: Apenas siga o seu coração e confie em Deus.
Leandro- {limpa os olhos}: Eu te amo, mãe. Muito obrigado por tudo.
Monalisa- {derretida}: Ai, meu bebê, eu também te amo.
De longe, Lucas vê Monalisa e
Leandro abraçados, lágrimas escorrem dos olhos do menino.
Cena 3: Mansão Riccari// Sala//
Interior// Tarde//
Isabela, suas amigas e Mauricio
descem as escadas e vão até Bárbara, que está sentada no sofá.
Isabela- {aflita}: O meu pai está demorando, por que será, hein,
Bárbara?
Bárbara: Eu nãos ei, eu também estou estranhando essa
demora, já se passaram duas horas.
Isabela: Você ligou para a delegacia?
Bárbara: Sim, mas eles não passam esse tipo de informação
pelo telefone. Eu iria lá, mas fiquei com medo de ir e ele chegar.
Mauricio: Mas ele não fez nem uma ligação para avisar você?
Bárbara: Não, o meu medo é que ele tenha ido à casa do
Felipe, mas talvez não porque o Felipe está trabalhando e o Renato nãos abe
onde é.
Jasmín: Essa história está muito estranha. Por que você
não vai à delegacia? Nós ficamos aqui e explicamos para ele o que aconteceu,
caso chegue.
Natiely: Eu particularmente estou chocada com tudo isso.
Isabela- {desconfiada}: Realmente, eu estou com muito medo de ter
acontecido algo.
Bárbara: Eu vou ir à delegacia então. Vocês ficam aqui e
falem com ele, caso chegue.
Isabela: Deixa eu ir com você?
Bárbara: Ok, então vamos.
Isabela e Bárbara vão, deixando Mauricio e as amigas de
Isabela. O jardineiro decide ir trabalhar, mas antes que possa sair pela porta,
Jasmín o chama.
Jasmín: Você sabe onde está a Beatriz?
Mauricio: Eu não sei onde ela está, mas ela saiu.
Mauricio vai para o jardim.
Natiely: Não entendi o porquê dessa pergunta, Jasmín.
Jasmín: A Beatriz não está em casa e o Renato não chegou.
Natiely- {tensa/chocada}: Você acha que ela pode ter feito alguma coisa?
Jasmín: Você está achando que a Beatriz fez coisas com a
Isabela só por causa de uma briguinha de colégio?
Natiely fica tensa, Jasmín fica
pensativa.
Cena 4: Hospital// Recepção//
Interior// Tarde//
Mariana está tensa e aguarda
notícias de Eriberto. A menina vai até a secretária.
Mariana- {impaciente}: Não tem notícias do paciente Eriberto? Já se
passou muito tempo, nossa.
Secretária: Olha, menina, eu não tenho essas informações, mas
o médico já fez os exames e com certeza o resultado deve estar saindo.
O médico chega e Mariana vai até
ele.
Mariana- {desesperada}: Me diz o que aconteceu, doutor?
Médico: A senhorita é responsável por ele?
Mariana: Sim, eu sei que eu sou menor de idade, mas ele não
tem família aqui no estado de São Paulo como ele me disse, a única pessoa que
pode ficar com ele no momento sou eu.
Médico: Mas você é menor de idade.
Mariana: Se eu não ficar, ele vai ficar sozinho.
Médico: Ok. Eu vim dizer que daqui a pouco os exames dele
sai, mas pelo que eu pude ver, parece que a batida não afetou tanto quanto um
acidente desse poderia afetar.
Mariana: Graças a Deus.
Médico: Acredito que ele tenha quebrado o osso da perna
esquerda e teve fraturas internas, que vão melhorar. Fique tranquila que ele
não apresentou sintomas graves.
Mariana: Obrigada, doutor. –{Implora}- Faça o que for possível por ele, eu amo esse homem.
O médico olha para a menina,
surpreso, mas ele fica admirado com o amor que ela sente pelo homem.
Cena 5: Delegacia// Sala do
delegado// Interior// Tarde//
Megan e sua mãe entram na
delegacia.
Delegado: Nós já descobrimos quem foi a pessoa que fez o
fake da Megan.
Mãe de Megan: E quem foi?
O delegado fica calado e o
silêncio é flagelador.
Megan- {impaciente}: Vamos, diz logo quem fez isso, delegado, eu estou
louca pra saber quem foi o ou a infeliz que fez isso.
Delegado: É uma menina, ela é menor de idade, tem 16 anos.
Ela se chama Natiely Braga.
Mãe de Megan: Natiely Braga? 16 anos? Meu Deus, o que essa
menina tem na cabeça para fazer algo assim? Deveria estar estudando.
Delegado: Nós sabemos que ela ficava conversando com
meninos, marcava encontro e deixava eles esperando, alguns até desconfiavam que
ela era fake.
Megan: Mas e aí, o que nós vamos fazer?
Delegado: Bom, eu não posso fazer mais nada porque ela é
menor de idade, nós vamos chamar os pais e contar o que aconteceu, vamos
adverti-los, caso aconteça algo assim eles podem perder a guarda dela... Mas
vocês podem procurar um advogado e processar os pais dela por isso!
Mãe de Megan- {decidida}: É o que nós vamos fazer, isso não vai ficar assim.
Megan- {determinada}: Eu quero ver essa menina!
Eles são surpreendidos com a
entrada de Bárbara e Isabela.
Bárbara- {desesperada}: Delegado, me perdoa entrar desse jeito, mas o
Renato ficou de sair da prisão hoje e até agora não chegou em casa.
Delegado: Mas como assim? Ele já saiu daqui há um bom tempo,
passou na minha sala para pegar algumas coisas comigo.
Isabela- {aflita}: O senhor precisa procurar o meu pai, e se tiver
acontecido alguma coisa com ele?
Bárbara: Com certeza o Felipe deve ter feito alguma coisa
com ele.
Delegado: Eu fui agora pouco apresentar as provas contra o
Felipe para o juiz e ele me disse que mandaria emitir uma ordem de prisão
contra ele, eu só estou aguardando a ordem chegar.
Bárbara: E vocês não vão fazer nada para procurar ele?
O delegado levanta-se.
Delegado- {P/ Megan e sua mãe}- Me perdoem, mas o de vocês vai ficar para outro
momento.
O delegado sai de sua sala atrás
de todos.
Cena 6: Rua// Exterior// Tarde//
Beatriz e Gabriela estão andando
pela rua e conversando.
Beatriz: Se alguém desconfiar de alguma coisa, você vai ter
que dizer que estávamos juntas.
Gabriela- {assustada}: Mas por que, amiga?
Beatriz: Eu acabei de fazer aquilo que eu tinha te falado.
Gabriela- {fala baixo/chocada}: Você matou o Renato?
Beatriz: Sim, isso mesmo. É por isso que estou dizendo que
ninguém pode desconfiar de nada, Gabriela, isso é uma coisa muito séria.
Gabriela: Eu sei, amiga, mas e a Mariana, você não disse à
sua mãe que iria sair com nós duas?
Beatriz- {lamentando}: É, eu dei uma bobeira.
Gabriela: Mas a Mariana não vai aprontar com você, né
Beatriz, nós somos amigas.
Beatriz: Eu não sei, a Mariana ficou bem estranha depois
que começou a namorar com aquele professorzinho, ela se afastou da gente e não
está mais com uma visão que nós temos.
Gabriela: Isso é verdade.
Beatriz- {determinada}: Mas ela vai fazer o que eu quiser, ela não pode me
desafiar. Senão eu vou ser obrigada a derrubar ela.
Gabriela- {intrigada/assustada}: Mas do que é que você está falando, Beatriz? Por
que essa segurança toda?
Beatriz: Eu tirei fotos dela e do professor beijando dentro
da escola!
Gabriela fica horrorizada ao
saber da atitude que Beatriz teve com sua amiga.
Cena 7: Hospital// Quarto de
Eriberto// Interior// Tarde//
Mariana está no local e Eriberto
acorda.
Mariana: Mais uma vez você me salvou, né?
Eriberto- {dolorido/com
dificuldade}: Por você eu faço o
que for necessário, meu amor.
Mariana- {agradecida}: Muito obrigada, mas não precisava, Eriberto, você
não pode ficar se prejudicando por minha causa.
Eriberto: Se você estivesse no meu lugar e eu no seu, eu
nunca me perdoaria por isso.
Mariana dá um beijo em Eriberto.
O médico chega.
Médico: Bom, parece que minhas previsões estavam certas,
ele vai ficar bem. Ele vai precisar de muletas para andar.
Mariana: Você sabe por quanto tempo ele pode ficar usando?
Médico: Isso não depende de mim, depende da recuperação
dele. Vamos colocar o gesso para que o osso volte ao lugar.
Eriberto: Menos mal, doutor. Muito obrigado por tudo.
Médico: Não tem o que agradecer, agora só cuide de sua
recuperação.
Mariana: Quando ele vai sair do hospital, doutor?
Médico: Creio que daqui uns dois dias. –{T}- Agora eu preciso ir.
Mariana- {sorri}: Nunca mais me apronte uma dessas.
Eriberto: Sobre esse atropelamento, foi a Cristina que fez
isso.
Mariana- {chocada}: Como sabe disso?
Eriberto: Eu gravo as coisas com muita facilidade, a placa
era do carro dela e o carro era o mesmo.
Mariana- {horrorizada}: Eu não estou acreditando que ela teve coragem de
chegar a esse ponto.
Eriberto: Teve e se fez isso, ela vai passar dos limites
mais ainda.
Cena 8: Mansão D’ Ávilla// Sala//
Interior// Tarde//
A empregada assusta-se ao abrir a
porta e ver os policiais, Bárbara e Isabela.
Empregada- {assustada}: Posso ajudar?
Delegado: O senhor Felipe D’Ávilla está?
Empregada: Ele não está no momento, o doutor Felipe foi
trabalhar.
Bárbara: Nós fomos ao serviço dele e ele não estava.
Empregada: Então eu não sei onde ele pode estar.
Bárbara- {furiosa}: Maldito!
Isabela fica pensativa e Bárbara
está com os nervos à flor da pele.
Bárbara- {P/ o delegado}: O que vamos fazer agora?
Delegado: Vamos ficar aqui até ele chegar, a ordem de prisão
está chegando e ainda consta a suspeita de ele ter raptado o Renato Riccari.
Isabela- {olhos lacrimejados}: E se não encontrarem meu pai?
Bárbara e o delegado se olham
fixamente. Bárbara vai até Isabela e abraça a menina.
Bárbara- {abraça}: Fica calma, Isabela. Nós vamos encontrar seu pai,
você vai ver.
Felipe chega, ele fica assustado
ao ver o delegado na sua casa.
Felipe- {intrigado}: O que está acontecendo aqui.
Bárbara- {se aproximando}: Foi você que sequestrou o Renato, não é, Felipe?
Onde ele está, seu desgraçado?
Bárbara dá uma bofetada em
Felipe.
Delegado: Podem algemar ele.
Os policiais vão até Felipe e
algemam o homem.
Felipe- {confuso}: Por que eu estou sendo preso?
Delegado: Temos prova de que você abusou da inocência da sua
filha para colocar drogas na mansão Riccari, além de você incriminar uma pessoa
inocente e tentar encobrir seu crime que foi de pagar alguém para estuprar a
filha do Renato, e agora está sendo acusado por ser o principal suspeito de
sequestrar o homem.
Beatriz ia entrando pelo cômodo
feliz, mas ela se choca ao ver o que está acontecendo.
Beatriz- {chocada}: O que significa isso?
Bárbara: O seu pai vai pagar por tudo o que ele fez.
Delegado: Vamos!
Os policiais saem levando Felipe
e Beatriz vai atrás chorando. A menina vê o seu pai sendo colocado no carro e
sofre muito. Bárbara abraça a filha, que a despreza.
Beatriz- {grita/furiosa}: Não me abraça, sua cínica.
Beatriz encara a sua mãe com
muita fúria.
Cena 9: Anoitece. Fundação casa//
Quarto de Leandro e seus amigos// Interior//
Leandro e Lucas entram no quarto
e ficam chocados ao ver os 3 colegas de quarto com uma pedra branca na mão.
Pedro, Luis e Gabriel encaram os meninos.
Pedro- {diabólico}: Caladinhos.
Luis- {maléfico}: Ninguém pode saber o que estamos fazendo.
Gabriel- {ameaça}: Se alguém souber disso, vocês não vão querer nem
saber o que vai ser de vocês.
Gabriel e os meninos mostram umas
navalhas para Lucas e Leandro, que ficam aterrorizados.
Cena 10: Mansão Riccari// Sala//
Interior// Noite//
Bárbara, Isabela e Mauricio estão
na sala. Eles estão tensos. Bárbara anda de um lado para o outro, enquanto o
casal está sentado no chão.
Bárbara- {ansiosa}: Mas que saco! Ninguém avisa nada.
Isabela- {amedrontada}: Eu já estou perdendo as esperanças e acreditando
que o pior aconteceu.
Mauricio- {disfarça a tensão}: Calma, meu amor. Vai dar tudo certo.
O telefone de Bárbara toca e o
coração dos 3 disparam. Bárbara corre e atende.
Bárbara: Alô?
Homem: Alô, eu estava voltando do trabalho e passei pela
rua como de costume e acabei encontrando o corpo do dono desse celular, eu vi o
seu número e resolvi ligar para você. Quem fala é a esposa dele?
Bárbara- {tensa/desesperada}: Sim, o que aconteceu? Ele foi espancado?
Isabela- {aflita}: O que aconteceu, Bárbara?
Homem: Não, parece que ele está morto!
Bárbara entra em estado de
choque, seu celular cai no chão, lágrimas escorrem do seu rosto. Isabela fica
desanimada ao ver as lágrimas de Bárbara.
Bárbara- {lentamente/ecoa}: O seu pai... Morreu!
Aquela notícia vem como uma bomba
para Isabela, que desmaia. Mauricio segura a namorada e fica desesperado.
A imagem se divide,
a câmera foca no em bárbara paralisa e Isabela desmaiada. A fotografia fica
preta e branca, fixando-se num quadro.
0 Comentários