Reveja Web Mundi: Águas de Março - Capítulo 5


(Cena 01 - Casa de Jurema/Exterior/Noite)
Jurema: Vamo sua piranha, se levanta daí!
(Jurema agarra Karina pelo cabelo e a levanta, depois lhe segura pelo pescoço e a manda tirar seu filho do carro)
Jurema: Vai lá pra dentro, meu filho. Vai lá pra dentro!
(O filho de Jurema vai embora)
Jurema: Agora eu vou te ensinar uma lição, vadia. Se prepara!
(Jurema encosta a faca no pescoço de Karina)
Karina: Não, Jurema! Por favor, não! Eu dou todo dinheiro que você quiser, mas não faz isso comigo, por favor!
(Karina chora muito e berra por socorro)
Jurema: Cala a boca cadela! Cala a boca! Olha, dessa vez eu não vou te dar fim não, mas ilesa daqui você não sai...não sai mesmo!
(Jurema empurra Karina contra o vidro do carro cinco vezes até quebrar. Ela sangra muito. Depois Jurema lhe dá 5 chutes nas costas, e senta em cima dela. Jurema acerta 15 tapas na cara de Karina, e ela perde três dentes. Jurema puxa seu cabelo com muita força)
Jurema: Nunca se mete com minha família, cachorra. Tá me ouvindo? NUNCAAA. Da próxima vez, que você fizer alguma coisa, eu juro, JURO, que não vou pensar uma única vez até te furar todinha. ATÉ VOCÊ VIRAR UM MERO PEDAÇO DE CARNE. Tá pensando que é assim? Brincar assim com o coração de uma mãe? Cachorra!
(Jurema dá mais um chute em Karina, e a segura pelo cabelo)
Jurema: Presta atenção no que eu vou falar agora. PRESTA BEM ATENÇÃO! Eu quero R$50000,00 na minha mão em dois dias. Vai ser lá naquele galpão. Se você não estiver lá com essa grana, às 10 da manhã, você vai se arrepender. Eu juro! Eu vou levar as provas, como eu tinha prometido, mas é bom você fazer a sua parte, ou vai se arrepender!
(Jurema sai e Karina tosse sangue)

(Cena 02 - Imagens do Rio de Janeiro amanhecendo)
(Corta para: Hospital/Interior/Dia)
Pedro: Olá. Eu quero saber onde é que eu posso ter acesso às imagens das câmeras de segurança.
Recepcionista: Olá, Sr. Prefeito. Infelizmente, não posso lhe conceder isto.
Pedro (com olhar sugestivo): Tem certeza? Você não depende do seu emprego não?
Recepcionista: Só um minuto.
Pedro: Ok.
(A recepcionista volta algum tempo depois)
Recepcionista: Me acompanhe, por favor. Irei levá-lo à sala de segurança.
(Pedro acompanha a recepcionista até a sala)
Segurança: Aqui nesse monitor o sr. pode ver tudo que acontece no hospital.
Pedro: Eu quero que você salve as imagens de antes de ontem nesse pen drive. É possível?
Segurança: Claro. Me entregue o pen drive.
(Algum tempo depois)
Segurança: Aqui está.
Pedro: Obrigado.

(Cena 03 - ONG/Interior/Dia)
Marcos: Amir, eu quero que você fique aqui, mas eu preciso que você me prometa que não vai quebrar mais nada.
Amir: Mas não fui eu, eu já disse!
Marcos: Então quem foi?
Amir: Uma mulher entrou aqui ontem e quebrou tudo. Eu estava no banheiro e espiei tudo.
Marcos: Eu não sei se posso acreditar em você, venha até minha sala para conversarmos em particular.
(Marcos e Amir se encaminham para a sala de Marcos)
Marcos: Então...já que você diz que não foi você. Quem era? Você se lembra da tal mulher? Pode me dar uma descrição dela?
Amir: É essa aqui.
(Amir vira um retrato de Karina para Marcos, e ele pega a foto)
Marcos: Você tem certeza?
Amir: Sim, absoluta. Por que tem uma foto dela na sua mesa?
Marcos: Porque é minha esposa.
(Corta para: Casa de Marcos/Interior/Dia)
Marcos: Karina? Cadê você?
(Marcos a procura pelos cômodos da casa)
Marcos: Droga! Onde foi que você se meteu?

(Cena 04 - Igreja/Exterior/Dia)
Malu: Nossa, pastor! Fiquei encantada com a sua pregação. Realmente, Deus nos mandou aqui por um motivo: Pra ajudar o próximo, e melhorarmos esse mundo!
Pastor: Com certeza, minha filha. Pratique isso na sua vida, e serás feliz!
Malu: Bem, um bom dia pro sr. Estou atrasada para o trabalho. Até mais, pastor!
Pastor: Até, minha filha!
(Malu está atravessando a rua, quando é atropelada)

(Cena 05 - Restaurante/Interior/Dia)
Secretária: Espere só um minuto. O Sr. Ricardo já está vindo.
Cida: Muito obrigada.
(Algum tempo depois, o homem que Cida conheceu no dia anterior aparece)
Ricardo: Você é a Cida?
Cida: Não acredito, isso só pode ser brincadeira. Eu vou embora daqui agora
Ricardo: Não, espere.
Cida: O que você quer?
Ricardo: Eu acho que começamos mal.
Cida: Mal? A gente nem começou. Tchau.
Ricardo: Calma. Eu também sei ser profissional.
Cida: Com toda certeza. Não tenho a menor dúvida disso.
Ricardo: Olha, me desculpa por ontem...você realmente não vai se arrepender de ficar aqui. E você tá desempregada, não tá? Eu me lembro que você me contou ontem...
Cida: Tô sim...nem sei como vou pagar as contas esse mês. Meu marido não trabalha, ele é tetraplégico, e o quadro dele é irreversível.
Ricardo: Uma pena. Você aceita jantar comigo hoje pra desfazer o mal entendido de ontem?
Cida: Você só pode tá brincando com a minha cara, né?
Ricardo: Calma, não...é um jantar de negócios, no local onde EU trabalho, esqueceu?
Cida: Ok...vou fingir que nada aconteceu.
Ricardo: Está bem. Às 20:00?
Cida: Ok. Às 20:00. Quando eu começo a trabalhar?
Ricardo: Meu amigo me falou muito bem de você...e todos funcionários que ele me recomenda são extremamente bons. Aposto que você será também.
Cida: Você ainda nem me viu trabalhando. Não pode julgar nada sobre esse assunto até lá.
Ricardo: Calma, foi só um elogio...
Cida: Me desculpe.
Ricardo: Sem problemas. E então? Vamos botar a mão na massa?

(Cena 05 - Hospital/Interior/Dia)
(Alex, o homem que atropelou Malu, entra com ela no pronto socorro. Malu é levada para o centro cirúrgico, e os médicos aplicam a técnica de ressureição. Um médico chega para dar a notícia a Alex)
Médico: Você é parente da Malu?
Alex: Não, fui eu quem atropelou ela.
Médico: Pode ficar aliviado, ela está bem.
Alex: Ufa! Eu tava muito preocupado!
Médico: Você mandou avisar a família?
Alex: Não...não tive coragem, mas pode ficar tranquilo. Eu vou tomar as providências. Eu posso ver ela?
Médico: Vai ter que esperar um pouco. Ela vai levar um tempo pra acordar.
Alex: Ok.
Médico: Se quiser, pode ir dar uma volta, você deve estar exausto...
Alex: Não, de maneira alguma. Eu vou esperá-la.

(Cena 06 - Imagens do pôr do sol no Rio de Janeiro)
(Corta para: Casa de Rodolfo/Interior/Dia)
(Rodolfo escuta batidos na porta)
Rodolfo: Já vai...quem é?...eu acho melhor não ser você, Amir, ou você vai se arrepender.
(Rodolfo abre a porta)
Rodolfo: Você aqui? 

(Cena 07 - Casa de Augusto/Interior/Dia)
(Cecília entra e Pedro está esperando-a no sofá)
Cecília: Cadê o Antônio, Pedro?
Pedro: Deve estar lá em cima. E você, onde estava?
Cecília: No trabalho, ué. Onde mais eu estaria?
Pedro: Não sei...agora eu nunca posso ter certeza se você realmente diz que estava em um lugar no qual realmente estava.
Cecília: Hã? Aonde você quer chegar?
Pedro: Eu consegui as câmeras do hospital onde você esteve, Cecília. Você não apareceu naquele hospital há dois dias atrás.

(Cena 08 - Casa de Rodolfo/Exterior/Dia)
Karina: Posso entrar?
Rodolfo: O que você quer aqui? Você tá toda acabada...
Karina: Sério? Não me diga! Acho que eu nem adivinharia se você não dissesse!
Rodolfo: Nosso encontro não seria apenas amanhã?
(Karina consegue entrar)
Rodolfo: Minha tigresa está animada, hein? Cadê o corninho do teu marido?
Karina: É melhor ele nem saber que eu tô desse jeito.
Rodolfo: Afinal, você vai me falar ou não o motivo desses machucados?
Karina: Vou sim. Mas primeiro eu quero saber se você pode me ajudar em um probleminha.
Rodolfo: Pode falar.
Karina: Eu preciso matar uma pessoa.
Rodolfo: O quê? Tá entrando no ramo, é?
Karina: Não. Ainda não cheguei nesse nível que você tá, mas eu preciso eliminar um probleminha da minha vida.
Rodolfo: E é? Que problema é esse?
Karina: Você sabe que a Janaína não tá nesse hospício por conta própria, né? Eu convenci uma mulher lá daquele posto a medicar ela pra ficar bem doidinha, e consegui um emprego num hospício. Aí convenci o Marcos de que não estava fazendo bem pra Janaína ficar naquele lugar, além de que ela tava ficando doida e precisando de cuidados mais específicos. Além de que na verdade essa mulher tava pagando ela. E agora essa mulher quer R$50.000,00 ou vai me denunciar com umas provas que ela tem.
Rodolfo: Hm...entendi. E esses seus machucados...? Tão relacionados com essa história toda?
Karina (com vergonha e bem baixinho): A Jurema me deu uma...
Rodolfo: Hein? A Jurema te deu o quê?
Karina (mais baixo): A Jurema me deu uma surra.
Rodolfo: Karina, você tá muda? Fala com a boca, pô!
Karina: EU LEVEI UMA SURRA DA  JUREMA, PORRA!
(Rodolfo ri muito)
Karina: Não ri não, tá? E então...você vai me ajudar ou não?
Rodolfo (tentando parar de rir): Vou...vou sim. Do que é que você precisa? Mas vou logo adiantando que não vou meter meu pessoal nisso...
Karina: Você cria a confusão toda e depois quer fugir, né?
Rodolfo: Eu? Não...eu sugeri que a gente desse um fim na Janaína, mas você disse que seu principezinho ficaria muito triste, né?
Karina: Ficaria sim...mas não tô nem aí mais pro que o meu príncipe acha agora. Já tenho ele pra mim, e depois também vou acabar com aquela outra jararaca...enfim, eu preciso de uma arma.
Rodolfo: Isso é o que não falta aqui. Vem ver o que eu tenho.

(Cena 09– Casa de Augusto/Interior/Dia)
Pedro: Você vai dizer que foi culpa do trânsito também agora?
Cecília: Chega, Pedro! CHEGA! Eu não vou tolerar mais você se metendo na minha vida!
Pedro: Pare de ser mentirosa, então. Você tá me traindo?
Cecília: Pense o que quiser, eu não vou mais lhe dar satisfação nenhuma.
Pedro: Espera, Cecília! Aonde você vai?
Cecília: Pro trabalho. Será que você deixa?
Pedro: Eu não valho nada em sua vida, por que está me perguntando?
(Cecília acelera o carro)
Pedro: Você não me engana, Cecília. Se tiver alguma coisa pra descobrir, eu vou descobrir.
(Corta para: Carro/Interior/Dia)
Cecília (pensando): O Pedro não pode ter a mínima ideia do que tá acontecendo. Se ele souber que eu sei de tudo sobre a Ômega, ele acaba comigo, e o Antônio ficaria arrasado em saber que o pai e o avô é um bandido. O que eu devo fazer, meu Deus?

(Cena 10 - Hospital/Interior/Tarde)
Alex: Oi.
Malu: Oi.
Alex: Tá tudo bem com você?
Malu: Tá sim. Obrigada pela preocupação.
Alex: Era o mínimo que eu podia fazer. Acho que você não sabe, mas fui eu quem atropelou você.
Malu: Sei sim, o médico já me contou. Mas não tem problema, eu sei que não foi intenção sua.
Alex: É...você quer que eu ligue pro seu Pai?
Malu: Não, não precisa. Eu moro sozinha, e o médico disse que eu posso sair daqui hoje. Só vou ligar pro lugar onde eu trabalho e avisar que não vou.
Alex: Eu vou arcar com tudo aqui no hospital, tá bem? Não se preocupe. E eu vou ficar aqui até você melhorar.
Malu: Você é muito gentil.
Alex: Você que é quase um anjo.
(Malu e Alex sorriem um pro outro)

(Cena 11 – Imagens do ocaso no Rio de Janeiro)
(Corta para: Casa de Cida/Interior/Noite)
(Cida está se arrumando em frente ao espelho, e Ricardo a nota)
Ricardo: Aonde você vai tão chique assim?
Cida: À um jantar de negócios. Foi meu patrão quem me chamou.
Gabriel: Ah, tá. Você está muito bonita.
Cida: Obrigada, amor.
(Cida beija Gabriel e se despede. Gabriel parece não ter ficado muito satisfeito com o que Cida disse)
(Corta para: Restaurante/Interior/Noite)
(Ricardo está sentado em uma mesa, esperando Cida. Ele se levanta e afasta a outra cadeira pra ela se levantar)
Cida: Não precisava dessa gentileza.
Ricardo (sorrindo): É assim que um cavalheiro deve tratar uma dama.

(Cena 12 – Balada/Interior/Noite)
(Cecília vai para a parte de bebidas, e conhece Marcos)
Cecília: Uma vodka, por favor.
Barman: Pra já!
(Marcos se aproxima enquanto Cecília toma tudo de um gole só)
Marcos: Um whiskey, por favor.
Barman: Aqui.
(Marcos toma tudo de uma vez só)
Cecília: Dia difícil?
Marcos: Hm? Pra mim? Dificílimo. E você?
Cecília: Bem mais difícil que o seu.
Marcos: A gente podia ajudar um ao outro, não acha?
Cecília (sorrindo): É, acho que sim.
(Marcos e Cecília se beijam)

(Cena 13 – Restaurante/Interior/Noite)
Cida: O jantar foi uma maravilha!
Ricardo: Que bom que você gostou. Vamos?
Cida: Sim, claro!
(Ricardo e Cida se aproximam do carro)
Ricardo: Cida, espera.
Cida: Que foi?
(Ricardo beija Cida, mas ela se desvencilha dele e corre até uma rua esquisita onde é abordada por um homem)
Homem: Passa.a carteira!
(Cida obedece)
(O homem coloca a arma na testa de Cida)
Homem E agora vamos encerrar a noite.
(Ricardo ataca o bandido e pega a arma, fazendo com que ele corra desesperado)
Ricardo: Você tá bem?
(Cida abraça Ricardo)
Ricardo: Me desculpa, tá? Eu estraguei a noite toda e isso acabou sendo consequência.
(Cida beija Ricardo)
Cida: Você é irresistível, eu confesso. Mas isso não importa, eu amo o meu marido, e...
(Cida e Ricardo se beijam novamente)
Cida: Ok, parou.
Ricardo: Me desculpe mais uma vez por tudo. Eu vou te levar até a sua casa.

(Cena 14- Balada/Interior/Noite)
(Cecília e Marcos estão bêbados, rindo e dançando muito na pista de dança)
Marcos: Vamos pro carro?
Cecília: Vamo...deixa eu só pagar a conta.
(Cecília se aproxima quase caindo do caixa)
Cecília: Aqui, caralho! EU SOU RICAAA! FICA COM A MERDA DO TROCO!
Marcos: UHU!
(Marcos e Cecília vão abraçados para o carro)
(Corta para: Imagens quentes de Marcos e Cecília se amando)

(Cena 15 – Imagens do Rio de Janeiro ao amanhecer)
(Corta para: Hotel/Quarto/Interior/Dia)
(Marcos acorda estranhando o lugar, e vê um bilhete ao lado)
“Desculpe pelos modos, juro que não sou uma vadia. Trouxe você pra esse hotel porque precisei ir embora, e resolver umas coisas. Sua estadia aí já está paga, pode ficar tranquilo. Um forte abraço, e obrigada pela noite!”
(Marcos leva o braço à cabeça ao sentir uma forte dor, e se lembra de algumas coisas)
(Corta para: Balada/Interior/Noite)
Marcos: Você não me contou porquê está triste hoje.
Cecília: Bebe mais uns drinks que eu te conto.
Marcos: Só se você beber também.
Cecília: Opa, com certeza.
(Marcos e Cecília brindam)
(Corta para: Balada/Pista de dança/Interior/Noite)
Cecília: Ei, o que aconteceu comigo foi o seguinte: Eu descobri que meu pai é um corrupto, e tá roubando dinheiro público por meio de uma favelinha sem água aí, e o melhor de tudo é que meu marido também deve tá envolvido nessa merda toda!
Marcos: Que legal! A gente tá bem aqui.
Cecília: Pois é cara, isso é o mais legal de tudo! Vamo dançar!
(Corta para: Aparece a cara de Cecília em uma revista ao lado de Pedro e Augusto falando sobre a ida do prefeito à uma festa)
(Corta para: Hotel/Quarto/Interior/Dia)
Marcos: Não é possível.

(Cena 16 – Galpão/Interior/Dia)
(Jurema está ansiosa esperando Karina. Karina chega por trás dela e lhe dá um chute nas costas. Ela cai, e Karina senta em cima dela)
Karina: Está confortável aí, Jureminha?
Jurema: CACHORRA!
(Karina acerta um tapa em Jurema)
Karina: Cala a boca, sua vadia. Cadê as provas?
Jurema: Aqui no meu bolso. Num pen drive.
Karina: Me dá.
Jurema: Nunca.
Karina aproxima a arma da testa de Jurema: Tem certeza?
(Jurema entre o pen drive para Karina)
Jurema: Agora me libera.
Karina: Dessa vez eu vou te deixar em paz. Mas eu acho melhor você nunca mais pensar em fazer isso? Tá ouvindo cadela? TÁ ME OUVINDO?
Jurema: TÔ.
Karina (sorrindo): Assim que eu gosto.  
(Quando Karina se levanta, Jurema lhe dá um chute, e pega a arma quando ela cai)
Jurema: EU TE AVISEI QUE EU NÃO IA MAIS TER PENA DESGRAÇADA. AGORA VAI PRO INFERNO!
(Jurema aperta o gatilho)


(Congelamento em Jurema)


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