uma webnovela de JAIR VARGAS
produção de LABIRINTO RADICAL
CENA 1: OURO VERMELHO | MANSÃO REAL LIMA | EXTERIOR | NOITE
Não há um movimento sequer aparente próximo da mansão, mas de repente a grande porta se abre rapidamente e Ricardo sai correndo da casa. Ele passa rapidamente pelo portão, atravessando a rua e entrando no carro. Ricardo coloca as mãos no volante, respirando descompassadamente, ele então dá uma última olhada para a casa, depois gira a chave do carro, acelerando e partindo dali.
SEMANAS DEPOIS
CENA 2: OURO VERMELHO | EDIFÍCIO UNIÃO | APARTAMENTO 45 | INTERIOR | MANHÃ
Vitório caminha pela sala, logo para e olha para a janela, o dia acabara de amanhecer. Ele sorri voltando a andar em direção da janela. Vitório toma a atitude de abrir a cortina, e assim que o faz, vislumbra a bela paisagem que tem à sua frente.
Vitório caminha pela sala, logo para e olha para a janela, o dia acabara de amanhecer. Ele sorri voltando a andar em direção da janela. Vitório toma a atitude de abrir a cortina, e assim que o faz, vislumbra a bela paisagem que tem à sua frente.
VITÓRIO: – Remorso jamais, eu fiz o certo e não me arrependo. – Diz, se apoiando na janela que acaba de abrir. – Fiz foi um grande favor e eles todos terão que me agradecer por isso. – Ele volta o olhar para o relógio de parede ao lado da porta.
Vitório abre um pequeno sorriso misterioso.
Vitório abre um pequeno sorriso misterioso.
VITÓRIO: – Não posso me atrasar para o meu compromisso. – Diz, fechando a janela, logo em seguida a cortina.
CENA 3: OURO VERMELHO | CONDOMÍNIO CONSTELAÇÃO | APARTAMENTO DE HEITOR | INTERIOR | MANHÃ
Rodrigo observa Heitor olhar pela janela como se tivesse preocupado com alguma coisa, ele então se aproxima do irmão, que por sua vez coloca uma das mãos no ombro dele.
RODRIGO: – Está tudo bem? – Pergunta, preocupado. – Pergunto, pois não me parece que você esteja feliz. – Comenta, ficando lado a lado de Heitor.
HEITOR: – Bem eu estou, meu irmão, mas também estou bastante preocupado com tudo que aconteceu nos últimos meses. – Responde, olhando para Rodrigo. – De certa forma estou inseguro.
RODRIGO: – Você inseguro, isso é novidade, Heitor. Mas o que realmente anda deixando você preocupado? Está tudo bem entre você e a Taís? – Indaga, curioso e também tentando entender o porquê do irmão estar tão preocupado.
HEITOR: – Eu e a Taís estamos bem… – Responde, cabisbaixo. – Mas eu confesso que tenho medo de acontecer com ela o que aconteceu com a Ariana, medo que o poder suba à cabeça e ela se perca e nunca mais se encontre. – Revela, levantando o olhar.
RODRIGO: – Pelo pouco que sei da Taís, acredito que ela é bem diferente da Ariana, Heitor e não vai deixar que o poder a transforme. Você tem que se tranquilizar e estar ao lado dela, assim como você disse que havia prometido, pois se você a deixar sozinha, tudo pode acontecer, tudo. – Diz, tentando ajudá-lo.
Heitor fica olhando por alguns minutos para o irmão, ele pensa no que foi dito.
Heitor fica olhando por alguns minutos para o irmão, ele pensa no que foi dito.
HEITOR: – Você tem razão, toda razão, Rodrigo. – Afirma, abraçando o irmão. – Obrigado por me ajudar, quando era eu quem fazia isso. – Comenta, abrindo um pequeno sorriso.
Os dois saem do abraço assim que ouvem a campainha. Heitor segue para atender a porta. Rodrigo se senta no sofá, pegando o controle da televisão, assim que vai liga-la, ouve a voz de Bernardo, que por sua vez entra no apartamento. Heitor olha para ambos.
HEITOR: – Vou deixá-los a vontade. – Diz, saindo do apartamento logo em seguida.
Rodrigo se levanta do sofá e encara Bernardo.
Rodrigo se levanta do sofá e encara Bernardo.
CENA 4: OURO VERMELHO | MANSÃO REAL LIMA | ESCRITÓRIO | INTERIOR | MANHÃ
Taís está sentada, olha com muita atenção para a tela do notebook, momento em que batem na porta, ela então levanta o olhar.
Taís está sentada, olha com muita atenção para a tela do notebook, momento em que batem na porta, ela então levanta o olhar.
TAÍS: – Pode entrar. – Diz mantendo o olhar na porta.
A porta se abre e Heitor entra, fazendo com que Taís sorria. Taís se levanta, dá a volta na mesa e recebe Heitor com um grande beijo.
A porta se abre e Heitor entra, fazendo com que Taís sorria. Taís se levanta, dá a volta na mesa e recebe Heitor com um grande beijo.
TAÍS: – Estava com saudades suas. – Diz, deixando de beijá-lo.
HEITOR: – Eu também estava com saudades suas, Taís.
Ambos se abraçam fortemente, ela coloca a cabeça no ombro dele.
Ambos se abraçam fortemente, ela coloca a cabeça no ombro dele.
CENA 5: OURO VERMELHO | CEMITÉRIO | INTERIOR | MANHÃ
Nilza caminha devagar pelos túmulos, ela vai apoiada em uma bengala, parando apenas quando fica de frente para um túmulo específico. Em uma das mãos da senhora, um envelope bastante volumoso, ela então retira o óculos preto que usa.
NILZA: – Eu devia ter feito isso muito antes, desde o dia em que ela chegou em casa, desde o primeiro dia que ela tentou me enganar, mas eu a acolhi e tratei como se fosse minha neta mesmo e tudo que recebi em troca foi armações e mais armações. – Diz, deixando transparecer um certo ódio ainda vivo.
Ela toca o túmulo, momento em que um homem se aproxima dela devagar.
NILZA: – Que bom que você veio pegar o que é seu. – Diz, sem olhar para o homem. Ela então estende a mão com o envelope. O homem pega o envelope, ele sai como chegou e logo desaparece. Nilza nem mesmo faz questão de ver para onde ele foi. – O que está feito está feito e não há como voltar atrás. – Conclui se apoiando na bengala e dando a volta.
Nilza faz o caminho inverso enquanto é observada por uma pessoa que se esconde atrás de uma árvore. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vermelha.
Nilza faz o caminho inverso enquanto é observada por uma pessoa que se esconde atrás de uma árvore. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vermelha.
CONTINUA
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