Rivais | Episódio 05 #RivaisNoWebMundi


No episódio anterior...
Raquel não se sensibiliza com as palavras do pai.
- Raquel, acho melhor não tocar nesse assunto. (Diz Carmen)
- Eu só estou dizendo a verdade! Eu nem tive a oportunidade de conhecer a minha mãe, tudo isso porque você tirou de mim. Tem horas que eu penso que não sou sua filha.
Gustavo procura nas gavetas alguma prova sobre sua suspeita.
- Tem que ter alguma coisa aqui!
Logo vê um quadro de pintura na parede. Quando tira o quadro, se depara com um cofre pequeno.
- Só pode ser aqui! Mais qual é a senha?
Gustavo para seu carro em frente uma casa. Ele sai do carro e bate na porta.
- Meu nome é Gustavo Gale. Você não me conhece, mas deve conhecer muito bem Antônio Orato, não estou certo?
Silvia fica séria e desconfiada


Fique agora com o capítulo de hoje.

1ª cena (Continuação; Casa de Silvia)
Silvia pede para Gustavo entrar.
- Entra! Acho melhor conversamos aqui dentro.
Gustavo entra. Silvia fecha a porta e pergunta:
- O que quer comigo?
- (Mostrando a carta que pegou na caixa) Quero que me fale sobre essa carta.
- Isso é um assunto pessoal e que é de respeito apenas à família Orato.
- Sou casado com Raquel Orato! Esse nome sou familiar pra você?
- Não!
- É melhor falar a verdade, por que eu já li a carta. Você é a mãe biológica da Raquel, não é?
Silvia fica surpresa com o que acabou de ouvir.

2ª cena (Empresa Orato)
Raquel, já em sua sala, liga para Gustavo. O celular dá fora de área.
- Aonde você se meteu? (Diz Raquel a si própria)
Logo em seguida, um dos empresários da empresa bate na porta.
- Pode entrar! (Diz Raquel)
- Desculpa o incômodo, mas preciso que assine esses papéis.
- Claro!

3ª cena (Casa de Silvia)
Silvia fica agitada e aparentando nervosismo.
- Eu não posso dizer!
- Quanto quer pra dizer? Eu faço um cheque agora mesmo!
- Por causa do bendito dinheiro da sua família, olha onde eu estou.
- Eu não tenho nada a ver com isso. Mas se realmente ela é sua filha, é melhor falar agora.
Logo em seguida o marido de Silvia entra na casa.
- Posso saber o que tá acontecendo aqui?
- Ele faz parte de uma família em que eu trabalhava antigamente. (Responde Silvia)
- Ah, sim... muito prazer, me chamo Fabrício. (Diz o homem cumprimentado Gustavo)
- Já está na minha hora. Quero que fique com o meu cartão, pra quando quiser conversar mais sobre o assunto.
Ela a entrega o seu cartão de trabalho. Antes de Gustavo sair, Silvia segura seu braço e diz:
- Cuide dela por mim!

4ª cena (Mansão Orato; Sala de estar)
Carmen diz a André:
- Você veio na hora certa. É bom ter a família reunida nessas horas.
- Tem toda razão tia. Eu só fico preocupado com a empresa, afinal não acho justo tudo ficar nas mãos da minha prima.
Logo em seguida Ana chega.
- Não acha justa a empresa ficar nas mãos de quem? (Pergunta Ana)
- Da Raquel!
- Eu acho que não cabe a gente decidir o que é certo ou errado. Eu não sei qual foi a decisão do meu pai, mais tenho certeza que ele não vai deixar a empresa desamparada.
Não muito distante, e discretamente Ciro tenta ouvir a conversa, mais Olivia (empregada) chega logo em seguida.
- Ai, criatura! O que está fazendo aqui?
- Vim apenas ver o que está acontecendo.
- Não está acontecendo nada!
- Mas pra você está ai todo escondido, é porque tem caroço nesse angu!
- Fique sabendo que eu não sou fofoqueiro. E é melhor voltar pra cozinha.
- Você não vem?
- Daqui a pouco eu vou!
Assim que Olivia se vira. Ciro volta a escutar a conversa.

5ª cena (Empresa Orato; Sala de Raquel)
Gustavo entra na sala de Raquel.
- Aonde você estava? Eu te liguei várias vezes!
- Eu preciso conversar com você.
- Sobre o quê?
- Eu sempre desconfiei dessa história do seu pai ter te mandado pra uma casa distante de tudo. Será que você nunca desconfiou?
- O que tá querendo chegar com isso?
- Eu achei uma carta no escritório dele, da mesma mulher que cuidou de você naquela casa. Nessa carta ela estava dizendo que era sua mãe biológica.
Raquel fica espantada e em silêncio.
- Não vai dizer nada?
- I... isso não pode ser verdade! Porque não me contou antes?
- Eu queria ter certeza! Agora que já sabe, o que pretende fazer?
- Eu vou ter uma conversa com o meu pai.

6ª cena (Mansão Orato; Quarto de Ana)
O celular toca. Ana atende.
- Alô!
- Ana, sou eu, Tiago! Desculpa te ligar essa hora, mas queria confirmar se vai querer conhecer aquele grupo que falei.
- O grupo de autoajuda?
- Sim!
- Eu ainda preciso pensar mais um pouco.
- É apenas pra fazer uma visita, não precisa participar se não quiser.
- Eu sei, mas a situação aqui em casa está muito tensa por causa do meu pai.
- Entendo. Inclusive, eu vou dar uma passada aí amanhã pra ver como o estado dele se encontra.
- Sim, claro, vem mesmo. Obrigado pela atenção. (Diz Ana esboçando um leve sorriso)
- Saiba que vocês sempre podem contar comigo.
- Eu sei disso.

7ª cena (Mansão Orato; Quarto de Antônio)
Raquel entra e fecha a porta. Antônio acorda um pouco desorientado e consegue vê Raquel.
- Raquel?
- Porque mentiu pra mim?
- Do que está falando?
- Do meu passado! Da história que você inventou pra me ver longe da sua vida.
- Eu ia te contar.
- Por incrível que pareça, eu me sinto um pouco aliviada por isso. Afinal, não seria tão agradável conviver com a minha meia irmã.
O monitor cardíaco que estava ligado a Antônio começa a apitar.
- Eu acredito que você já deve ter feito o testamento. Eu agora como uma filha bastarda não tenho tanto direito sobre a empresa, não estou certa? (Diz Raquel, um pouco estressada)
- Não é bem assim.
- Os fatos são assim, e sempre serão! É por isso que... eu percebia que a Carmem não gostava muito de mim. Ela dava mais atenção pra Ana do que para mim, mesmo eu passando pouco tempo perto dela. Afinal de contas ela sabia que eu não era filha dela, não é verdade?!
- Mas Raquel, você foi e sempre será a minha filha! O que aconteceu entre mim e a Silvia no passado, fica no passado. Se eu pudesse voltar no tempo não faria nada de diferente. Silvia me deu uma filha inteligente, feroz, que luta pelos seus objetivos. Sempre admirei essa sua qualidade, Raquel.
Os olhos de Raquel começam a lacrimejar.
- E porque não me contou? (Diz Raquel, gritando)
- Você era muito nova, não ia entender. Estava esperando o momento certo para te contar. Mas vejo que esse foi o meu erro... ter esperado tempo demais.
- A vida toda eu pensei que era filho de um casal rico, de uma família milionária! Mas não, sou filha de uma pobre biscateira! Carmem sabia disso e não queria por perto, não é? Foi aí que você começou a me afastar. Disse que vocês não tinham tempo para cuidar de mim, não foi? Han? Mas a Ana não, pra ela vocês tinham tempo de sobra!
- Raquel, eu sei que eu errei, me perdoa. Perdoa seu velho pai.
Raquel com lágrimas escorrendo dos seus olhos e olhando furiosamente para seu pai, diz:
- Não te considero como meu pai. (grita) EU TE ODEIO!
O monitor de batimentos apita em uma velocidade absurda. Antônio começa a passar mal. Ele coloca a mão no peito.
- Raquel, por favor, me dá aquele remédio do coração.
Raquel não faz nada para ajudar
- Por favor Raquel... rápido.
- Pois que morra! (Diz Raquel, raivosa)
Antônio continua a apertar seu peito e começa a puxar o ar. O medidor de batimentos para de apitar. Raquel continua a olhando seu pai, furiosamente.


No próximo capítulo...
Gustavo desconfiado pergunta:
- Você tem alguma coisa a ver com isso?
- Claro que não!
- Tem certeza?

Postar um comentário

0 Comentários