Capítulo 24:
Cena 1: Mansão Riccari// Sala// Interior// Noite//
O telefone de Bárbara toca e o
coração dos 3 disparam. Bárbara corre e atende.
Bárbara: Alô?
Homem: Alô, eu estava voltando do trabalho e passei pela
rua como de costume e acabei encontrando o corpo do dono desse celular, eu vi o
seu número e resolvi ligar para você. Quem fala é a esposa dele?
Bárbara- {tensa/desesperada}: Sim, o que aconteceu? Ele foi espancado?
Isabela- {aflita}: O que aconteceu, Bárbara?
Homem: Não, parece que ele está morto!
Bárbara entra em estado de
choque, seu celular cai no chão, lágrimas escorrem do seu rosto. Isabela fica
desanimada ao ver as lágrimas de Bárbara.
Bárbara- {lentamente/ecoa}: O seu pai... Morreu!
Aquela notícia vem como uma bomba
para Isabela, que desmaia. Mauricio segura a namorada e fica desesperado.
Bárbara corre até Isabela.
Bárbara- {grita}: Isabela, acorda!
Mauricio- {sacode/desesperado}: Meu amor? –{Lacrimejando}-
Isabela, fala comigo.
A menina acorda lentamente e eles
ficam um pouco aliviados.
Mauricio: Graças a Deus.
Bárbara: Isabela, tente ficar calma!
A menina se recupera mentalmente
e chora ao perceber que seu pai morreu.
Isabela- {geme}: Não, isso não é verdade... O meu pai não pode ter
morrido.
Mauricio abraça Isabela e ela
permanece chorando.
Bárbara- {chorando}: Tenta se acalmar, por favor, Isabela. Talvez isso
seja uma informação falsa.
Isabela- {inconformada}: Falsa? Até agora o meu pai chegou e você vem me
dizer que isso é uma informação.
Mauricio- {marejando}: Não fica assim, por favor, meu amor. Eu não quero
ver você sofrer.
Isabela: Como você me pede uma coisa dessas se até você
está chorando?
Bárbara: Isabela, vamos à polícia? Temos que saber o que
está acontecendo, com certeza esse homem ligou para a delegacia e fez a
denúncia.
Isabela abraça Bárbara, as duas
choram juntas. Mauricio tenta evitar o choro, mas não consegue. A câmera lenta
foca no sofrimento da madrasta com a menina, os gemidos de choro se alastram na
cena, marcando aquele momento.
Cena 2: Fundação casa// Quarto de
Leandro e seus amigos// Interior// Noite//
Lucas e Leandro permanecem
assustados com a ameaça que seus colegas fizeram.
Pedro: A única coisa que vocês precisam fazer é apenas
ficarem calados.
Leandro: Cara, nós não vamos explanar não.
Lucas: É, mano.
Luis: Se não quiserem problemas, faça isso mesmo.
Gabriel- {sorri maliciosamente}: Vocês querem dar um cheiro?
Leandro: Eu não. Vocês não têm medo de alguém flagrar não?
Pedro: Eles só descobrem essas coisas se algum X9 contar.
Lucas: Mas e se eles passarem nos quartos e ver vocês
dopados?
Luis- {gargalha}: Essa pedrinha aqui não faz nada não, mano. Tá
ficando louco? Nois usa isso daqui pra esquecer um pouquinho dos problemas.
Leandro: Mas a Rebeca tentas ajudar todo mundo.
Gabriel, Pedro e Luis gargalham
debochando de Leandro.
Pedro: Cara, cê tá acreditando mesmo que aquela mulher
quer te ajudar?
Gabriel: Deixa de ser ingênuo, seu cuzão, ela só quer tirar
informação da gente pra contar pros grandão.
Lucas: Leandro, você vai pegar o lanche noturno?
Leandro: Vou ir agora. Você vai?
Lucas: Sim.
Leandro e Lucas estão saindo do
quarto, seus amigos correm até eles.
Gabriel: Já sabem...
Luis: Se alguém souber de alguma coisa...
Luis faz um sinal de corte no
pescoço com o dedo. Lucas e Leandro saem assustados.
Cena 3: Mansão Veloso// Sala//
Interior// Noite//
Cristina está acariciando sua
cachorra e pensando no atropelamento de Eriberto. A campainha toca e ela vai
atender. Mariana entra furiosa ao local.
Mariana- {acusa}: Foi você, sua vaca! Pra que você quer ver a
infelicidade dos outros? O que eu e o Eriberto fizemos a você?
Cristina- {fingida}: Mas com quais provas você vem à minha casa me
acusar de algo tão grave assim?
Mariana- {farta}: Deixa de ser cínica, sua ordinária. Por que você
não admite logo que foi você? O Eriberto viu, ele reconheceu o seu carro.
Apesar de você estar tentando disfarçar.
Cristina solta a cachorra que sai
do cômodo.
Cristina- {com raiva}: Olha aqui, sua garota insolente, eu não vou
admitir que você venha até aqui para falar umas barbaridades dessas.
Mariana fica furiosa, suas mãos
soam e seu corpo treme, ela toma coragem e dá uma bofetada em Cristina, que
segura o local e gargalha aos poucos feito louca.
Mariana- {surpresa}: Falsa! Ainda tem coragem de ficar rindo. Você não
presta, sua maldita.
Cristina: Faça-me o favor sua metidinha desesperada por
homens. Vê se aquieta essa sua periquita e vá arrumar um garoto da sua idade
para ficar em cima de você, sua puta mirim.
Mariana fica assustada com o que
ouve da diretora.
Mariana- {ameaça}: Você vai me pagar, sua cachorra. Eu vou acabar com
você.
Cristina- {provoca}: Vem, então vem e me bate de novo. –{Cristina dá tapinhas fracos em um lado do
seu rosto, provocando Mariana/ Grita}- Vem, sua vadia!
Mariana dá uma bofetada na
mulher, que devolve e as duas se agarram pelos cabelos. Mariana empurra a
mulher no sofá e Cristina cai sentada. A jovem se joga em cima da diretora e dá
tapas na cara da mulher.
Mariana: Toma! –{Tapa}-
Você vai aprender a não mexer comigo mais. –{Tapa}- Eu vou acabar com você.
Quando Mariana vai dar outro tapa
em Cristina, ela é empurrada no chão. Cristina pega a menina pelos braços.
Cristina- {diabólica}: Vai embora da minha casa, sua diaba. Você vai me
pagar muito caro, Mariana. Você não sabe o que te espera, sua peste.
Cristina leva a menina até a
porta e joga-a para fora.
Mariana- {sorri}: Desgraçada, você vai ver o que é bom pra tosse.
Mariana vai e Cristina bate a
porta com muita força.
Cristina- {maléfica/furiosa}: Eu vou matar essa menina.
Cristina dá um grito de raiva.
A imagem escurece e clareia
rapidamente.
Cena 4: Amanhece. Cemitério São
Paulo// Velório// Interior//
Bárbara e Isabela choram no
caixão de Renato, que está fechado.
Isabela- {sofre}: O rosto dele, Bárbara,.. Nem deixaram pra gente
ver.
Bárbara- {abraça}: Calma, Isa... Calma, Isa... Ele vai ficar marcado
nos nossos corações. Não se preocupe com isso.
Isabela- {geme/chora}: Eu queria ver ele, nem que fosse pela última vez,
Bárbara... Nem isso o pilantra deixou acontecer.
Mauricio olha para Isabela e
Bárbara, o jovem não consegue se conter com aquela cena e chora. A câmera lenta
foca no desespero de Isabela que se aproxima do caixão. A menina não aguenta
fica em pé e vai se agachando, os seus gemidos ecoam e são ouvidos na rua.
Isabela expressa toda a sua dor naqueles gemidos de choro. Bárbara chora
compulsivamente.
Bárbara: Meu Deus... Por que isso está acontecendo?!
Os coveiros entram ao local e
Isabela se desespera.
Isabela- {grita/chorando/sofre}: Você não vai levar meu pai... Não vai!
Bárbara: Isabela, por favor?
Isabela- {desesperada}: Deixa ele, por favor... Mais um momento, meu pai
não...
Isabela ajoelha-se na frente de
um dos coveiro, que tenta se conter, mas não consegue e uma lágrima cai dos
olhos do homem.
Coveiro: Só mais uma hora.
Isabela- {levanta/agradecida}: Obrigada... Muito obrigada, moço.
Isabela se joga em cima do caixão
do seu pai e chora compulsivamente. A menina olha para a porta e vê Beatriz. O
choro de Isabela é contido e ela olha fixamente para a inimiga.
Isabela- {grita}: Foi você... Sua desgraçada, foi você!
Bárbara fica horrorizada ao ouvir
a acusação de Isabela, que vai para cima de Beatriz. Isabela pega a rival pelos
cabelos e leva-a para o banheiro.
Cena 5: Cemitério São Paulo//
Velório// Banheiro// Interior// Manhã//
Isabela tranca a porta do
banheiro e empurra Beatriz na parede.
Isabela- {furiosa}: Admite, sua cachorra.
Bárbara e Mauricio gritam
Isabela, mas ela ignora.
Beatriz: Acho que você está ficando maluca.
Isabela- {pressiona}: Confessa, nem que você fale baixo pra ninguém
ouvir, sua vagabunda.
Beatriz- {sussurra}: O que você esperava? Que eu iria deixar isso tudo
barato?
A câmera lenta foca no olhar das
duas e Isabela expressa fúria. A menina com raiva dá um murro no nariz de
Beatriz, que clama a dor. Isabela pega Beatriz e joga-a no chão. Beatriz grita.
Bárbara e Mauricio gritam por Isabela, mas ela continua ignorando. Beatriz
tenta levantar-se, mas Isabela não permite e com os seus joelhos, ela prende os
braços de Beatriz.
Isabela- {grita}: vagabunda! –{tapa}-
Você vai se arrepender de tudo o que fez. –{tapa}- Você vai me pagar. –{tapa}-
Isso é pelo nudes que você mandou para a escola. –{tapa}- Isso é pelo estupro. –{tapa}-
Isso é pela morte do meu pai.
Isabela dá uma série de bofetadas
em Beatriz, que grita. O rosto de Beatriz fica muito vermelho e ela expressa
ódio em seu olhar. O nariz da menina sangra.
Beatriz- {grita}: Você vai me pagar, Isabela. Eu vou acabar com
você.
Isabela levanta-se. Beatriz vai
abrir a porta e Isabela pega a vilã pelos cabelos.
Isabela: Onde você pensa que vai? Eu ainda não acabei.
Isabela puxa Beatriz e enforca a
menina.
Beatriz- {grita}: Paraaaaa! Sua louca.
Isabela: Você não queria se vingar? Agora chegou a minha
vez, sua desgraçada!
Isabela se aproxima da parede com
Beatriz e bate a cabeça da menina várias vezes. Beatriz grita de dor. A porta
do banheiro é aberta e Bárbara tenta tirar Isabela, puxando-a pelo braço, mas
Isabela dá um tapa na cara da mulher. Mauricio segura Beatriz e a coloca para
fora do banheiro. Bárbara e Isabela se encaram.
Cena 6: Colégio Nivelar// Pátio//
Interior// Manhã//
Mariana e Gabriela estão
sentadas.
Mariana- {chocada}: Menina eu estou chocada até agora com isso do pai
da Isabela ter morrido. Não... E o pior de tudo é que estão colocando a culpa
no pai da Beatriz.
Gabriela: Sim, amiga.
Mariana: Mas mudando de assunto, você não sabe o que
aconteceu ontem.
Gabriela- {curiosa}: O quê? Se você me contar eu vou saber.
Mariana: A desgraçada da diretora queria atropelar eu e o
Eriberto, ela acabou atropelando ele e agora o meu amor está internado.
Gabriela- {surpresa}: Isso é sério?
Mariana: Seríssimo, mas ontem eu fiz questão de ir à casa
dela tirar satisfações.
Gabriela: E ela?
Mariana: Fingiu que nem sabia do que eu estava falando, mas
eu dei uma lição bem dada nela.
Gabriela- {sorri}: Você bateu nela?
Mariana: Sim, querida. Ontem eu rodei a baiana. Eu acabei
com a raça daquela megera. Acredita que ela teve coragem de me ameaçar?
Gabriela: Ai que tudo, amiga. Que babado forte.
Mariana: Olha você não vai sair contando isso para as
pessoas, eu conheço bem o tamanho da sua língua.
Mariana vê a diretora e sorri
debochadamente, ela aponta para a mulher mostrando Gabriela. As duas sorriem.
Cristina vê e fica furiosa.
Gabriela: Amiga e o Eriberto?
Mariana: Está no hospital, coitado, não foi nada grave, mas
o médico quer observar ele.
Gabriela: Amiga, será que a diretora vai armar algo?
Mariana- {tensa}: Eu não sei, mas se ela vier, vai ter volta.
Cena 7: Consultório de
psicologia// Sala de Rebeca// Interior// Manhã//
Rebeca está terminando de atender
um paciente, que sai da sala e Monalisa entra.
Rebeca- {assustada}: Bom dia. Posso saber quem é a senhora?
Monalisa- {tímida}: Me perdoa por entrar desse jeito, mas eu sou uma
mãe desesperada que veio te pedir ajuda. Eu me chamo Monalisa.
Rebeca- {confusa}: Como assim? Eu não estou entendendo!
Monalisa: O meu filho falou muito de você. Ele é o Leandro
lá da Fundação casa, ele disse que você teve uma sessão de psicologia com ele e
vocês acabaram se entendendo e ele está muito impressionado com você.
Rebeca: Ah sim! Agora eu estou me lembrando dele sim.
Monalisa- {implora}: Doutora, pelo amor de Deus, eu sei que você vai
fazer diagnósticos com o meu filho e vai perceber que ele é uma ótima pessoa.
Eu sei que o que ele fez foi horrível, mas se estudar a fundo o caso dele, vai
perceber que ele tinha um trauma.
Rebeca: Sim, eu pude perceber isso e estou estudando o
caso dele, tenho certeza de que vou chegar à uma conclusão. Saiba que a única
coisa que eu vou ser, é injusta. O seu filho sofreu muito na vida.
Monalisa: Isso é verdade, doutora. Muito obrigado por tudo.
Eu tenho certeza de que você é uma pessoa maravilhosa e que vai me ajudar e
ajudar o meu filho.
Rebeca- {segura as mãos de
Monalisa}: Olha, Monalisa, eu
também sou mãe e sei o que se passa no seu coração, sei que suas esperanças é
de que seu filho saia de lá muito arrependido e que jamais faça algo do tipo,
mas isso não vai depender de mim, vai depender dele e sei que você será uma
ótima ajuda para ele. Você vai dar forças, vai dar conselhos e incentivo nas
visitas. Você vai ver como o tratamento do seu filho vai terminar o mais rápido
que você imaginaria.
Monalisa abraça Rebeca.
Monalisa- {agradecida}: Obrigada, muito obrigada.
Cena 8: Cemitério São Paulo// Interior//
Manhã//
Os coveiros levam o caixão de
Renato para o cemitério. Isabela está abraçada com Mauricio e chora muito.
Bárbara está usando óculos escuros e está com um lenço tentando disfarçar o
choro.
Isabela- {sofrendo}: Eu não estou acreditando nisso até agora, amor.
Mauricio- {gentil}: Se acalma, meu amor, seu pai não queria ver você
sofrendo assim.
Isabela- {sussurra}: Eu vou vingar a morte do meu pai, Maurício. A
Beatriz vai me pagar caro por isso.
Mauricio- {fala baixo}: Não pensa nisso, Isabela, por favor, amor.
Os coveiros chegam com o caixão
de Renato na cova, que está aberta e todos os que estão no enterro se aglomeram
em volta.
Isabela- {aproxima/chora}: Papai... Não, moço, não enterra meu pai, por
favor.
Coveiro: Me perdoe...
Os coveiros posicionam o caixão
para colocá-lo dentro da cova. Isabela e Bárbara choram compulsivamente. O
caixão desce aos poucos. A câmera lenta foca no rosto de Isabela, que expressa
o sofrimento da mocinha ao perder a pessoa que mais amava. Isabela tosse de tanto
chorar, os gemidos de dor da menina ecoam. A câmera volta a velocidade normal e
se divide no rosto de Isabela, Bárbara e no caixão descendo e os coveiros
jogando terra.
A
imagem escurece lentamente e clareia aos poucos.
Cena 9: Delegacia// sala do delegado//
Interior// Tarde//
Megan e sua mãe chegam ao local.
Megan- {ansiosa}: Cadê essa menina, delegado?
Delegado: Calma, ela já está chegando. Eu já avisei aos pais
dela e eles disseram que vão vir juntamente dela.
Megan: Eu estou louca para ver essa descarada para saber
o porquê dela ter feito isso comigo.
Mãe de Megan: Calma, minha filha, o delegado já disse que a
menina está chegando.
A porta vai se abrindo
lentamente. Natiely, Natália e Fidelis chegam ao local e Megan fica chocada ao
ver Natiely.
Megan- {desacreditada}: Você.... É você que fez um fake meu?
Natiely e Megan olham-se
fixamente.
Cena 10: Mansão Riccari//
Jardim// Interior// Tarde//
Fade-in- Begin Again- {Taylor
Swift}
Isabela chega em casa com
Mauricio e Bárbara. Ao andar pelo jardim ela chora compulsivamente, ao chegar
em certo ponto, ela olha para as flores em volta e começa a lembrar-se de
momentos dela com seu pai. Bárbara olha fixamente para o local.
Vozes mentais- {Isabela}: Filha, eu te amo// Para se amar não existem
classes sociais// Eu nunca vou te abandonar//
Isabela cai de joelhos no chão.
Isabela- {grita}: Papai... –{T}-
Eu quero meu pai...
Vozes mentais- {Isabela}: Eu não sei se eu vou conseguir te ajudar, mas eu
estou aqui para isso, filha// Você é minha princesa// Você é tão especial para
mim//
Isabela cai na grama e chora
inconsolavelmente.
Isabela- {sofre/agoniada}: Eu perdi meu pai... Eu não tenho mais ninguém...
Mauricio aproxima-se de Isabela.
Bárbara não consegue ajudar, pois está sofrendo também e senta-se em um banco
aos prantos.
Mauricio: Meu amor, não fala isso, você tem a mim. Eu te amo
tanto...
Isabela- {coração apertado}: Eu não sei se vou aguentar isso, Mauricio... É o
meu pai... Eu nunca mais vou ver ele... –{Grita/chora}-
Nunca mais...
Isabela levanta-se rapidamente e
sai correndo com as mãos nos olhos. Mauricio observa a namorada.
Fade-out- Begin Again- {Taylor
Swift}
Cena 11: Parque Ibirapuera// Interior//
Tarde//
Beatriz chega ao local e
encontra-se com Mariana.
Mariana- {chocada ao ver Beatriz
machucada}: Beatriz, o que foi
isso?
Beatriz- {furiosa}: Aquela desgraçada acabou comigo.
Mariana: Quem? A Isabela?
Beatriz- {rancorosa}: É, essa vagabunda mesmo, mas ela vai ver o que a
espera.
Mariana: O que você queria comigo?
Beatriz: Eu quero que você saiba que eu matei o pai da
Isabela.
Mariana- {aterrorizada}: Você..... Ma... ma... Matou o pai da Isabela?
Beatriz- {fria}: Sim, eu matei aquele verme. Eu preciso de um favor
seu.
Mariana: Que favor?
Beatriz: Aquela vadia está desconfiando de mim, tenho
certeza de que ela vai investigar. Quero que você me cubra nessa história.
Mariana: Você está louca, Beatriz? Como eu vou me meter
nisso?
Beatriz: É só dizer que estava comigo.
Mariana- {amedrontada}: E se te descobrem? Eu posso ser presa juntamente
de você.
Beatriz- {grita}: Olha aqui, garota, eu não estou para rodeios. Ou
você diz logo, ou vai se ver comigo.
Mariana- {assustada}: Você está me ameaçando?
Beatriz mexe no seu celular e
mostra uma foto de Mariana e Eriberto se beijando no colégio.
Beatriz- {ameaça}: Ou você me ajuda, ou você é expulsa da escola e
aquele professorzinho perde o diploma dele. –{T}- E aí, o que você vai escolher?
A imagem congela no
rosto assustado de Mariana, fica preta e branco, fixando-se em um quadro.
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