Presas-Capítulo 8


Capítulo 8

Cena 1: Apartamento de Marta/ Sala/ Interior/ Tarde
Marta está sentada no sofá e ao seu lado, mas de frente pra ela, está Reinaldo.
Marta – (Ansiosa e aflita) Entendeu o plano Reinaldo? Não vou repetir!
Reinaldo – Entendi, Marta. Vamos atrair o Otto para um local isolado e lá acabamos com ele.
Marta – Com essa cara de imbecil, pensei que não ia conseguir gravar o plano.
Reinaldo – Não sou tão idiota como você pensa, Marta.
Marta – (Se levanta do sofá com um leve sorriso) Perfeito! Esse plano tem que dar certo. Mas como eu planejei ele, com certeza vai dar certo!
Reinaldo – Esse seu ego vai acabar te levando a ruína.
Marta – Você fala demais, Reinaldo. Agora cala a boca e vai fazer o combinado!
Reinaldo se levanta do sofá.
Reinaldo – Vai ligar pra Valéria quando?
Marta – Calma! Não me apresse! Vou ligar agora.
Reinaldo – Tudo bem, estou indo então.
Reinaldo vai em bora.
Marta pega seu celular, disca o número de Valéria e põe no ouvido.
Marta – Alô, Valéria?!
Valéria – O que foi Marta?
Marta – Preciso de um favorzinho seu.
Valéria – O que você quer dessa vez?
Marta – Preciso que você leve o Otto para um lugar deserto. Sabe aquele campo de futebol abandonado aqui na cidade? Então, leve ele para lá!
Valéria – O que você vai fazer Marta?
Marta – Por enquanto é surpresa.
Valéria – Veja lá essa surpresa, Marta.
Marta – Faça logo o que eu estou te mandando sua imprestável. Tchau.
Marta desliga o celular na cara de Valéria.
Marta – (Com o olhar maquiavélico) Otto, Otto... não era para você ter me visto naquele restaurante. Uma pena porque hoje sua vida chega ao fim.


Cena 2: Casa de Claudio/ Exterior/ Tarde
Claudio está fazendo Belinda de refém. Os policiais descem a viatura com as armas apontadas a ele.
Claudio – (Gritando) Se derem mais um passo à frente, eu mato ela, vocês me ouviram? Eu mato ela!
Belinda tenta a todo custo tirar o braço de Claudio de seu pescoço mas é advertida por ele.
Claudio – (Nervoso) Se continuar a se mexer eu te atiro sua peste!
Belinda para de relutar.
Um dos policiais, vendo a cena, vai até o carro a polícia e liga para o delegado.

Cena 3: Delegacia/ Interior/ Tarde
O telefone toca e o Delegado atende.
Delegado – Pois não.
Policial – Delegado, estou ligando para avisar que achamos o tal Claudio.
Delegado – Que ótimo!
Naomi fica curiosa.
Naomi – O que foi delegado?
Delegado – (sorrindo) Acharam o Claudio!
Naomi e Fernando ficam felizes com que acabaram de ouvir.
Policial – Mas delegado, em um porém.
Delegado – O que você quer dizer com isso?
Policial – É que ele fez uma mulher de refém.
Delegado – Não acredito.
Naomi – O que foi delegado? Já prenderam ele?
Delegado – Não Naomi, infelizmente ele fez uma mulher de refém.
Naomi – Ai meu Deus!
Fernando – Nossa, e agora?
Naomi – Era de se esperar que esse projeto de homem faria uma coisa dessa.
Delegado – Droga. Esse cara está dando trabalho. (Falando ao telefone com o policial) Não reajam. Estou enviando reforços.
O delegado desliga o telefone e começa a ir em direção a porta.
Delegado – Com licença gente.
Naomi – Aonde o senhor está indo delegado?
Delegado – Vou negociar com Claudio.
Naomi – Eu queiro ir junto.
Delegado – Infelizmente você não poderá ir Naomi.
Naomi – Mas porque delegado?
Delegado – Você pode atrapalhar as negociações. Se seu padrasto te ver ele pode, sei lá, se alterar e matar a refém.
Naomi – Mas...
Ela é interrompida por Fernando.
Fernando – Naomi, não. Vamos deixar o delegado trabalhar, ele sabe o que está fazendo. (Volta seu olhar para o delegado) Pode ir delegado.
O delegado faz que sim e sai do local.
Naomi – Mas Fernando, eu quero dar na cara do meu padrasto quando ele for preso, por tudo o que ele fez comigo e com a minha mãe.
Fernando – Entendo. Te reprendi mesmo porque tenho uma coisa em mente.
Naomi – O que?
Fernando – Vamos seguir o delegado sem que ele saiba.
Naomi – (Surpresa e contente) Ótima ideia!

Naomi e Fernando saem da delegacia e começam a segui o delegado.



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