Coração De Pedra | Cap. 10 #CoraçãoDePedraNoWM



CENA 1: ROSA DO BARÃO, CASA DE EDUARDO, VARANDA/BANHEIRO, EXTERIOR/INTERIOR, MANHÃ
Eduardo olha bem para Denis que começa a chorar quando em sua mente vem os ultimos momentos ao lado de Paulo.
DENIS: – Eu preciso ir ao banheiro.
EDUARDO: – Pode ir, fica no fim do corredor.
Eduardo respira um pouco aliviado enquanto vê Denis se afastar para dentro da casa.
Denis se encaminha para o banheiro, porém se perde e acaba entrando no quarto de Eduardo, e nisso avista uma foto antiga de um grupo de amigos, onde ele reconhece o pai dele e Ricardo, e por fim Eduardo. Na volta pra varanda, Denis fica pensativo.
EDUARDO:  – Denis, tudo bem?
Denis olha para Eduardo.
DENIS:     – Sim, mas me tira uma dúvida. Você conheceu muito bem o meu pai, Eduardo?
Eduardo encara Denis.
EDUARDO:  – Conhecí, ele era meu melhor amigo, mas qual o motivo dessa pergunta?
DENIS:   – Sem querer eu ví uma foto de vocês! Sinto muita falta dele. Eu quero ficar cara a cara com o assassino, e eu ficarei assim que eu souber quem é ele ou ela. – Ele enxuga as lágrimas que insistem em cair.

DIAS DEPOIS 
CENA 2: ROSA DO BARÃO,  CASA DE EMANUEL E MANUELA, SALA, INTERIOR, NOITE
Manuela pede o divórcio para Emanuel, que o deixa muito mais irritado.
EMANUEL: – Eu nem vou discutir sobre isso, já devia ter previsto que você me pediria tal coisa.
MANUELA: – Eu não posso passar a minha vida ao lado de quem tem sangue nas mãos.
EMANUEL: – Mas não foi eu quem o matei, Manuela.
MANUELA: – Mesmo assim. Você sabe quem matou o Paulo e não moveu um dedo para mudar as coisas. Eu vou sair, e amanhã assinaremos o nosso divórcio.

CENA 3: ROSA DO BARÃO, CASA DE ISAQUE E VITÓRIA, EXTERIOR, NOITE
Manuela está pronta pra ir até Vitória, a noite é fria e as duas aproveitam que Isaque está viajando para o Rio de Janeiro pra conversarem um pouco sobre tudo o que está acontecendo. As duas estão sentadas na área externa da casa, tomam vinho enquanto a conversa acontece.
VITÓRIA:    – Ainda não consigo acreditar em tudo isso que você me contou, Manuela.
MANUELA:    – Pois acredite, Vitória. Tudo aconteceu daquele jeitinho que eu lhe contei.
VITÓRIA:    – Você não tem medo, Manuela?
MANUELA:    – Tenho não, pois sei que o Emanuel é um frouxo, sempre foi. Sempre procurei em outros homens o que ele não me dava. No começo do nosso casamento foi tudo maravilhoso, mas hoje é outra coisa, totalmente horrível.
As duas conversam distraidamente que nem percebem que alguém as observava fixamente com uma arma apontada. Vitória está de costas para pessoa que se esconde, e foi pega de surpresa por um tiro certeiro que a mata. Manuela tenta correr, mas e baleada duas vezes, e morre. O atirador pega um colar que Manuela usa e uma pulseira  valiosa de Vitória, e vai embora.

CENA 4: ROSA DO BARÃO, APARTAMENTO DE DEMÉTRIO, SALA, INTERIOR, NOITE
Já é tarde da noite,  Emanuel está esperando por Demétrio no apartamento, está aflito, desesperado e se assusta quando Demétrio abre a porta. Demétrio segue até o sofá e senta, ekr retira uma luva preta sob o olhar antento de Emanuel.
EMANUEL:    – Como foi tudo? Correu tudo bem? Você as convenceu?
DEMÉTRIO: – Correu tudo bem, Emanuel, fique tranquilo! Deu tudo certo. Elas não vão mais nos incomodar de forma alguma.
EMANUEL: – Como assim? O que você fez? Meu Deus, Demétrio.
DEMÉTRIO:    – Ora! Elas iam nos atrapalhar, Emanuel. Pensa por esse lado, agora não corremos mais riscos.
Emanuel está aflito, ele se encaminha até a janela.
EMANUEL:    – E o Eduardo, o que vai acontecer com ele?  O mesmo? – Ele se vira para Demétrio.
DEMÉTRIO: – Eu vou dar um jeito de ele se esquecer desse negócio de fazer justiça. E acho que eu já sei um jeito de fazer isso dar certo.

CENA 5:  ROSA DO BARÃO, EMPRESA  MARINO  GOUVEIA, ESCRITÓRIO, INTERIOR, MANHÃ
Ricardo fica sabendo da aproximação de Denis com Eduardo, e não fica feliz com isso, por isso decide agir para que Denis saiba do que Eduardo foi acusado no passado. Ele já está na empresa e aproveitou para chamar Denis em sua sala, e sem muitos rodeios, Ricardo entrega uma pasta para Denis, e pede pra que ele a abra somente quando estiver em casa. Denis sai com a pasta na mão, intrigado.
RICARDO:    – Você não perde por esperar, Eduardo.
Ricardo se senta em sua cadeira e olha para um porta retrato em cima de sua mesa.
RICARDO: – Nosso pacto ainda está de pé,  meu irmão. – Ele afirma enquanto passa o dedo sobre a fotografia.
CONTINUA

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