CENA 1: ROSA DO BARÃO, CASA DE VENÂNCIO, SALA/QUARTO, MANHÃ
Eduardo decide ir até a casa de Venâncio para ver se está tudo bem, pois já faz dias que ele não o via, e ao chegar econtra o portão aberto, ele entra e se surpreende ao ver que a porta da casa está aberta, preocupado, ele entra na casa e na sala não percebe nada de estranho, por isso sobe pela escada e ao verificar, somente o antigo quarto de Demétrio está aberto, o que ele acha estranho.
EDUARDO: – O que será que aconteceu aqui? O Demétrio disse que estava tudo bem com o pai dele, mas parece que isso não é verdade! Essa casa tá parecendo que um redemoinho passou por aqui.
Eduardo acende a luz do quarto e vê tudo revirado, e sem querer acaba esbarrando com força numa caixa de madeira que está virada no chão. Eduardo vira a caixa.
EDUARDO (espantado): – O que é isso?
CENA 2: ROSA DO BARÃO, CASA DE ISAQUE E VITÓRIA/DELEGACIA, EXTERIOR, MANHÃ
Isaque chega de manhã em casa e imagina que Vitória esteja dormindo, então segue para a parte do fundo, e se depara com uma cena chocante.
ISAQUE (chocado): – Meu Deus! – Diz ele olhando para os corpos de Vitória e Manuela.
Abalado, Isaque informa imediatamente a polícia o que presenciou. Isaque segue direto para a Delegacia para prestar depoimento, e depois mesmo abalado, ele segue para casa de Eduardo.
ISAQUE: – Eu preciso falar com ele, preciso. Agora mais do que nunca minhas suspeitas se confirmaram.
Isaque deixa a delegacia e entra em seu carro.
CENA 3: ROSA DO BARÃO, CASA DE VENÂNCIO, QUARTO, INTERIOR, MANHÃ
Eduardo está vendo as fotos e documentos da investigação da morte de Paulo e reconhece a arma que está alí na sua frente, porém se assusta quando ouve vozes que vinham da sala e acaba se escondendo no banheiro.
As vozes que Eduardo ouve são de Demétrio e Emanuel. Eduardo está escondido no banheiro quando os dois entram no quarto.
EMANUEL: – O que você veio fazer aqui, Demétrio?
DEMÉTRIO: – Vim pegar algumas coisas, só isso. Fique tranquilo, está bem? O Eduardo não pode nem desconfiar de nada!
EMANUEL: – Eu sei disso, Demétrio
DEMÉTRIO (Sorrindo): – O que me deixa mais tranquilo é saber que ele logo desistirá dessa história toda.
EMANUEL: – Acha mesmo que vai dar certo?
DEMÉTRIO: – Acho não, tenho certeza!
Demétrio abre o cofre próximo da porta do banheiro de seu quarto, ele nem ao menos suspeita de que Eduardo esteja alí. Demétrio pega uma boa quantia de dinheiro, e sai em seguida junto com Emanuel, do quarto
Assim que os dois vão embora sem ao menos se importar com a casa se ficará fechada ou não, Eduardo sai do banheiro tentando entender tudo aquilo.
EDUARDO: – Ele foi realmente capaz de fazer tudo isso comigo? Não consigo acreditar, não posso acreditar que ele tenha feito isso.
Eduardo sai da casa transtornado com o que acaba de descobrir sobre aquele que ele considerou por muito tempo ser seu amigo, ele coloca a caixa no Banco de trás do carro.
CENA 4: ROSA DO BARÃO, CASA DE DENIS, SALA, INTERIOR, MANHÃ
Denis está em casa, e curioso pra ver o que tem dentro da pasta que Ricardo lhe deu. Denis se senta no sofá com a pasta na mão.
DENIS: – O que será que tem nessa pasta?
Denis abre a pasta e se depara com um monte de papel em branco
DENIS: – O Ricardo está querendo brincar com minha cara? Só pode ser isso.
CENA 5: ROSA DO BARÃO, CASA DE HELENA, INTERIOR, MANHÃ
Helena está em casa ainda quando Felipe desce com uma pasta nas mãos e com uma certa tristeza.
HELENA: – Que pasta é essa, Felipe? O que houve?
FELIPE: – Qual o motivo dele guardar essa pasta sobre o meu pai, mãe?
HELENA: – O Ricardo? Essa pasta é dele?
FELIPE: – Sim! Achei ontem no escritório quando estava procurando folhas brancas.
HELENA: – Deixa eu ver, Felipe. – Diz ela pegando a pasta das mãos do filho e olhando os documentos . – O que o Ricardo planejava com tudo isso?
FELIPE: – Meu pai não matou ninguém, matou, mãe?
Helena olha para o filho, que está com os olhos marejados.
CONTINUA…
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