Rivais | Episódio 06 #RivaisNoWebMundi

No capítulo anterior...
Depois de tantas horas, Tiago vem dá a notícia.
- Quais são as notícias? (Pergunta Carmen)
- Não são boas! Por uma possível falha nos aparelhos o doutor Antônio infelizmente acaba de falecer.
- Não isso não pode estar acontecendo. (Diz Ana abatida)
- Eu sinto muito, mais não havia nada que eu podia fazer. (Diz Tiago)
- Nós temos que ser fortes agora! (Diz André)
- Que tragédia! Eu vou ligar para a Raquel! (Diz Carmen)
Raquel entra no quarto. Gustavo fala ao telefone.
- Tudo bem, eu vou sair daqui e passo direto aí na empresa. Tchau!
- Quem era? (Pergunta Raquel)
- Da empresa! Agora com o falecimento do seu pai, vai tudo ficar mais fácil para o nosso lado em relação a empresa.
- Primeiro vamos esperar pela abertura do testamento, e não tomar nenhuma decisão precipitada.
- Acha que podemos sair ganhando pelo testamento?
- Quem sabe!
Com toda a família presente na sala, o juiz dá início a sessão. Após abrir o documento ele diz:
- O total de bens pertencente à família são a mansão, a empresa, e uma conta vinculada ao sobrenome da família Orato em um cálculo estimulado em 100 milhões. De acordo com o testamento feito por Antônio Orato Fernandes fica estabelecido que...

Capítulo 6

1ª cena (Empresa Orato/continuação)
O juiz continua...
- Fica estabelecido que, a mansão será de todos da família. Cinco por cento do dinheiro da empresa será para as despesas e manutenção da casa.
Carmem, Ana e Raquel trocam olhares, sérias. O juiz continua:
- Sobre a Empresa Orato, deixo dividida por igual entre as minhas duas filhas, Ana Orato e Raquel Orato, ambas com quarenta por cento cada uma.
Raquel interrompe o juiz, indignada.
- Com assim a Ana vai ficar com quarenta por cento da empresa? Ela não sabe administrar e muito menos tem experiência com isso!
- Raquel, deixa o juiz terminar a leitura do testamento por favor!
- Prossiga meritíssimo. (Diz Ana)
- Já para meu sobrinho André, que também considero como filho, presenteio com vinte por cento da Empresa Orato. E dou por encerrado meu testamento.
- O André com vinte por cento? (Diz Ana sorrindo, contente com a notícia)
- Ele não devia ficar com nada! Ele não é herdeiro direto do meu pai!
- Raquel, isso é a decisão do Antônio. Temos que aceitar. (Diz Carmem)  
Todos se levantam. Carmem diz a Ana:
- Eu não estou nenhum pouco surpreso com a decisão dele.
- Eu também não. Eu já previa que ele dividiria igualmente entre mim e a Raquel.
- Vamos embora?
- Sim, claro. Eu tenho mais um tratamento pra fazer hoje no hospital.
- Então vamos!

2ª Cena (Empresa Orato; Sala de Raquel)
Raquel anda de um lado para o outro na sua sala. Gustavo entra pela porta.
- Então, como foi a abertura do testamento? Ganhamos alguma coisa ou não ganhamos?
Raquel coça a cabeça nervosa, bagunçando seu cabelo.
- Ganhamos! Ganhamos, claro!
- Então porque você tá desse jeito?
- Porque ganhamos, mas vamos ter que dividir!
- Como assim dividir, dividir o quê? A empresa?
- É, Gustavo!
- Me explica essa história!
- Meu pai, aquele... aquele IMBECIL, só faz burrada como sempre! Ele deixou quarenta por cento da empresa pra mim e os outros quarenta por cento pra mimada da Ana! Não, e pra completar, ele deixou vinte por cento pro André porque o considera como um filho! Ai, que ÓDIO!
- Nossa, não estou nem acreditando... pro André também?
- Pra minha sorte, se é que posso dizer isso, é que parou por aí. Eu pensei que a Carmem também ia ter alguma participação na empresa, mas isso não aconteceu.
- Ainda bem. (Diz Gustavo um pouco aliviado)

3ª cena (Mansão Orato; Quarto de Ana)
André entra dizendo:
- Mandou me chamar?
- Sim.
- Então?
- É... parabéns, você tem vinte por cento da empresa! (Diz Ana sorrindo)
- Han? Como assim?
- Meu pai disse em seu testamento que te considera como um filho e, de presente, lhe deu vinte por cento da Empresa Orato.
- Sério que meu tio disse isso no testamento? (Diz André esboçando um sorriso)
- Claro! Tá duvidando de mim?
- Não, mas é que... eu não esperava por isso. E pra você, o que ele deixou?
- Meu pai me deu quarenta por cento da empresa.
- Que legal! Eu fiquei com receio dele deixar tudo na mão da Raquel.
- Não... ela também ficou com quarenta por cento igual a mim.
- Melhor assim. (Diz André)  
- E eu estive pensando durante esse tempo e tomei uma decisão.
- Que decisão?
- Eu não tenho nenhuma condição pra concorrer com a Raquel à presidência da empresa deixada por meu pai. Por isso, eu, quero passar as minhas ações pro seu nome.
- Tem certeza?
- Tenho! Você tá estudando pra isso, então... merece mais do que eu!
Enquanto os dois conversavam, Carmen discretamente escuta a conversa do lado de fora.

4ª cena (Mansão Orato; Cozinha)
Tomando uma xícara de café, Ciro é interrompido por uma das empregadas.
- Será que nenhum café a gente pode tomar em paz?
- Eu só queria perguntar se já tá sabendo sobre a última notícia de hoje.
- Depois da morte do doutor Antônio nada mais me surpreende. Mas pode falar!
- Parece que a herança ficou dividida igualmente entre as irmãs. Foi o que deu pra entender.
- Cada dia é uma notícia diferente. Acho que vou me aposentar!

5ª cena (Mansão Orato; Sala de estar)
Raquel chega da empresa. Carmen desce a escada e diz:
- Raquel precisamos conversar.
- Se for sobre o testamento pode esquecer!
- Garanto que é de seu interesse.

6ª cena (Escritório de Antônio)
- Eu espero que seja urgente mesmo! (Diz Raquel)
- Eu imagino qual seja o seu plano, mas ele não dará certo. (Diz Carmem)
- O que está dizendo?
- Nós temos interesses iguais e, antes de dizer o que sei, preciso saber se você está contra mim?
- Quem sabe a partir de agora as coisas mudem. Mas diz logo o que sabe!
- A sua irmã irá passar as ações dela pro André.
- Como descobriu isso?
- Eu escutei agora pouco uma conversa dela com o seu primo. Ela sabe que se concorrer contra você na empresa certamente não vai ganhar. Já o André... carismático, quase graduado na faculdade, tem uma ótima persuasão...
- Não tinha pensado nessa hipótese, mas ela não vai conseguir o que quer!
Raquel sai do escritório.

7ª cena (Mansão Orato; Quarto de Raquel)
Raquel entra em seu quarto, e ainda abalada com a notícia de Carmen, derruba tudo que estava em sua cômoda. Gustavo entra no quarto, vê tudo jogado no chão e Raquel descontrolada.
- Raquel, o que você tá fazendo? O que aconteceu? (Diz Gustavo)
- A idiota da Ana quer passar a parte dela na empresa para o nome do André! Nós precisamos fazer alguma coisa!
- Como assim, que história é essa?
Raquel anda de um lado para o outro.
- Eu já sei! Já sei! Vamos internar ela. Só assim vamos conseguir impedir que ela assine os documentos.
- Temos que agir com calma. Mas como ficou sabendo?
- A Carmen me contou.
- E que interesse ela tinha em te contar?
- Ela veio propor uma aliança.
- Ótimo! Se isso for verdade, vamos precisar dela do nosso lado.
- E a minha ideia? O que acha de internamos a minha irmãzinha?
- Seria uma ótima solução, mais primeiro precisamos de um atestado médico falso e com o testemunho da Carmen podemos comprovar legalmente que ela é incapaz.
- Perfeito
- Mas é claro que a Carmem não vai tramar contra a própria filha. Ou será que vai?

No próximo episódio...
André fala ao telefone com um antigo amigo advogado.
- Claro! Mais tem alguma previsão de quando vai estar pronto?
- Os papéis estarão pronto depois de amanhã. Aí poderemos dar início ao processo de internamento de Ana Orato.

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