Irmãos Guanabara | Capítulo 03: "Farsantes" #IrmãosGuanabaraNoWebMundi

IRMÃOS GUANABARA

CAPÍTULO 03

Minissérie de

EDUARDO MARTEI

Escrita por

EDUARDO MARTEI

Produção

WEB MUNDI

Participaram deste capítulo

VITÓRIA STRADA como Catarina

CHAY SUEDE como Romeu

MARINA MOSCHEN como Teresa

CÁSSIO GABUS MENDES como Otávio

GUILHERME FONTES como Leôncio

ALEXANDRE BORGES como Bartolomeu

NO CAPÍTULO ANTERIOR

Todos os convidados concentrados. Planos sobre os convidados, conversando entre si.

OTÁVIO — Finalmente, a jóia preciosa! O colar de esmeraldas! O lance é um conto de reis. Quem dá mais?

SENHOR 1 — Quatro contos de reis! Nada mais!

BARTOLOMEU — Eu! Cinco. Cinco contos de reis!

Todos em volta se assustam. Se entreolham.

BARTOLOMEU — Eu comprei o colar... Para você, querida. O colar agora é seu.

Ela sorri. Alegre.

FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE

CENA 01. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. SALÃO. INT. NOITE.

Catarina feliz, radiante. Se vira.

MARCOLINA — De fato... Está genuína! Com licença. (se retira)

Bartolomeu sorri.

BARTOLOMEU — Bom... Concede-me esta dança, senhorita?

Um pouco constrangida. Ela acaba por aceitar. Todos ao redor observam a jovem, belíssima. Os outros convidados também dançam.

                                                                      CORTA PARA:

CENA 02. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. QUARTO DE TERESA. INT. NOITE.

Romeu e Teresa na cama, nus. Se beijam. Abraçados.

TERESA — Foi... Maravilhoso! Muito melhor do que eu pensei! Você é maravilhoso!

ROMEU — Você que é! Perfeita! Linda... Tão linda... (beija ela)

A CÂM vai se afastando. Plano aéreo. Os dois abraçados.

                                                                      CORTA PARA:

CENA 03. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. SALÃO. INT. NOITE.

Otávio e Marcolina conversam com Catarina e Bartolomeu. Leôncio, bêbado, vai até eles.

LEÔNCIO — Farsantes! É isso que vocês são!

Todos olham para ele.

OTÁVIO — Leôncio? O que pensa que está fazendo? Assim nos mata de vergonha! Vá embora! Agora!

LEÔNCIO — E você? Que me mata todos os dias? Sempre soube da minha paixão por Marcolina, e mesmo assim, a roubou de mim! E eu te odeio por isso, te odeio!

Marcolina assustada. Bartolomeu e Catarina se afastam.

OTÁVIO — Cale a sua boca! Agora! Saía da minha casa, imediatamente!

LEÔNCIO — Saio! Saio sim! Mas Marcolina vêm comigo!

Ele a puxa. A mesma se solta, furiosa.

MARCOLINA — Eu não vou em lugar nenhum com ti! Solte-me!

Com raiva, ela lhe dá um tapa na cara. Todos em volta acompanham, chocados, a discussão. Marcolina sobe as escadas, chorando muito.

OTÁVIO — Seu verme!

Otávio dá um soco no irmão. É contido por Bartolomeu.

OTÁVIO — Saia! Saia já da minha casa!

Leôncio sai da mansão, bêbado. Otávio observa os convidados, chocados.

                                                                      CORTA PARA:

CENA 04. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. CORREDOR. INT. NOITE.

Marcolina, chorando, caminha pelo corredor. Ela procura por Teresa.

INSERT

Marcolina vai até a porta do quarto de Teresa. Ela abre a porta.

VOLTA À CENA

Ao entrar no quarto, ela se assusta ao ver Teresa e Romeu nus, dormindo.

MARCOLINA — Teresa! (grita)

Os dois acordam, assustados. Olham para a senhora, que encara os jovens.

Neles.

                                                                       CORTA PARA:

CENA 05. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. SALÃO. INT. NOITE.

Otávio se desculpa com os presentes.

OTÁVIO — Peço desculpas pelo ocorrido. Nada melhor do que champanhe para desacelerar o coração, não é? (risos sem-graça)

Ele se retira do salão. Ouve-se murmurinhos.

Catarina tenta sair do local. Bartolomeu percebe e impede.

BARTOLOMEU — Onde pensa que vai, querida? Tentando fugir de mim?

Catarina, sem graça. Ele ri.

BARTOLOMEU — Estou brincando. Com licença. (sai)

Ela suspira e então vai à procura do irmão. O senhor aparece novamente e vai atrás dela.

                                                                        CORTA PARA:

CENA 06. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. QUARTO DE TERESA. INT. NOITE.

Marcolina chocada com o que vê. Os dois se recompondo, vestindo-se.

TERESA — Mamãe, eu... Eu posso explicar. Me deixe explicar.

MARCOLINA — Não há explicação! E você, rapaz... Vai conversar com meu marido! Irão marcar o quanto antes a data do casamento! Minha filha não irá ficar desenrada! Não vai!

ROMEU — Eu farei tudo, senhora. Não irei deixar Teresa desonrada! Eu a amo, muito!

Todos constrangidos.

                                                                       CORTA PARA:

CENA 07. MANSÃO ALVORADA BELMONTE. JARDIM. INT. NOITE.

Catarina procura pelo irmão. Não encontra. Quando vai retornar, vê Bartolomeu. Se assusta.

CATARINA — Bartolomeu?

BARTOLOMEU — Acha que eu não entendi o recado, querida? Eu estou aqui, só me diga o que quer... (ri malicioso)

Ela se assusta ainda mais. Ameaça fugir. Ele a segura.

BARTOLOMEU — Você não vai à lugar algum! Você agora é minha, querida... Apenas minha... Até que a morte nos separe!

Ele a agarra. Distribui beijos, ela tenta se soltar. Grita muito.

CATARINA — Me solta! Me solta!

Ele continua agarrando-a.

Nela, desesperada.

Corta.