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Inês esta deitada em sua cama quase conciliando o sono ficou acordada até tarde lendo um livro de romance imaginando, que o mocinho do livro fosse Joaquim e ela fosse a mocinha em apuros, então ela escuta um batida em sua janela, com medo ela acende o lampião e vai até a janela, consegui ouvir um murmúrio.
-Inês abra a janela. - Ela reconheceu a voz de Joaquim e seu coração de um pulo, sem pensar duas vezes ela abriu a janela, Joaquim estava totalmente bêbado, entrou no quarto da moça desajeitado.
-Joaquim você esta mais bêbado do que um gamba. - Joaquim contemplou a moça que vestia apenas uma fina camisola e sorriu.
-Você notou ? - Perguntou Joaquim debochando, sem pedir ele se sentou na cama de Inês.
-O que veio fazer aqui, a esta hora da noite? - Perguntou Inês desconfiada, Joaquim bateu a mão na cama indicando para Inês se sentar ao lado dele.
-Vim beija-la. - Dizendo isso, Joaquim tomou os lábios da moça, sem pedir permissão, foi um beijo longo e desesperado, sem delicadezas e sem receios, como se Joaquim estivesse pedindo para ser salvo, mas não era o beijo dos sonho de Inês.
Joaquim em seus desespero cego, inclinou seu corpo fazendo Inês se deitar na cama, o rapaz continuou a beija-la, a mão do rapaz fez deslizar a alça da camisola de Inês, a moça suspirou quando lábios de Joaquim se separam dos dela ele fez uma trilha de beijos pelo ombro da moça, nesse instante Inês ouviu claramente Joaquim sussurrar o nome de Isabel, isso fez o coração da moça doer, se afundar em um mar de desgosto.
-Joaquim pare. - ela o empurrou para o lado, Joaquim disse com a voz rouca.
-Me desculpa morena. - Dizendo isso o rapaz bocejou e caiu no sono.
Inês se deitou ao lado do rapaz, mas não conseguiu dormir ficou pensando.
No outro dia Joaquim acordou com a cabeça latejando, olhou em volta não sabia onde estava, então ele viu Inês sentada na beirada da cama e se recordou.
-Maldição!- Praguejou o rapaz em voz alta.
-Bom dia para você também. - Ela falou calma, Joaquim se sentou na cama tentando se lembrar o que acontecerá na noite passada.
-Inês eu... - Joaquim não sabia formular a pergunta com medo da resposta, ela apenas observava atentamente os olhos verdes da moça, ele pigarreou - Nós fizemos algo ontem a noite?
-Não. - A moça falou, Joaquim suspirou aliviado, Inês entregou uma caneca de café para o rapaz. - Pegue fiz para curar sua ressaca. - Joaquim pegou a caneca desconfiado e tomou o café forte.
-Me desculpe eu não deveria ter vido até aqui.
-Tudo bem, fico feliz que tenha vindo, você me fez um favor na verdade. - Falou a moça, Joaquim sem entender perguntou.
-Do que esta falando ?
-Ontem você me beijou e me chamou de Isabel. - Joaquim praguejou mais uma vez. - Mas tudo bem, eu tinha sentimentos por você, queria me casar com você estava feliz por ter vindo me ver ontem, depois que disse o nome dela entendi que eu era um consolo, que enquanto Isabel estiver em seu coração você não poderá amar mais ninguém, não quero ser uma moça iludida, quero ser amada e ser feliz. - Joaquim ficou olhando para ela aturdido. - E por isso, não vou obriga-lo a se casar comigo, como eu havia planejado, enquanto você dormia.
-Você estava planejando se casar comigo?
-Claro você entrou no meu quarto na calada da noite e dormiu na minha cama, agora eu espero que pegue suas botas, que eu fiz o favor de tira-las para você e vá embora antes que eu fique mal falada. - Sem dizer mais nada Joaquim entregou a caneca de café a Inês, calçou as botas e pulo a janela, ele a olhou se despedido, dizendo um breve adeus.
Joaquim atravessou a rua e encontrou o capanga de Jacinto de Andrade aparentemente a espera do rapaz estava com a mão na arma ameaçando Joaquim.
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