Capítulo
9
Cena 1:
Casa de Claudio/ Exterior/ Tarde
O
delegado chega na rua onde fica a casa de Claudio. Logo de longe ele avista o avista.
Ele para com o carro ao lado das viaturas policiais. Ele desce do carro.
Naomi e Fernando param o carro na esquina.
Naomi – (olhando pela janela do carro) Coitada da moça que ele pegou como refém.
Fernando – O que vai fazer agora? Vai esperar ele ser pego?
Naomi – De jeito nenhum, eu vou até lá.
Fernando segura Naomi antes que a mesma pudesse descer do carro.
Fernando – Você tem certeza disso? Não vai atrapalhar?
Naomi – Não, eu sei o que estou fazendo.
Naomi desce do carro e vai em direção à Claudio. Conforme ia se aproximando, pudera notar uma feição familiar da refém.
Naomi – (Surpresa) Mãe?!
Claudio ouve Naomi chamar por sua mãe e volta sua atenção para ela. Belinda fica feliz, mas timidamente, em vez a filha depois de tanto tempo.
Belinda – Filha!
Claudio – Naomi!
Naomi – (Furiosa) Claudio! Solta a minha mãe, agora!
Delegado – Naomi, eu não falei para você ficar na delegacia!
Naomi – Eu não consegui, não queria perder a cena desse maníaco sendo preso.
Delegado – Vai lá pra trás e deixa nós negociarmos com o seu padrasto.
Naomi – Não delegado, aquela refém é a minha mãe!
Claudio – (Debochado) Voltou pra acabar comigo, Naomi? Como você tinha prometido? Mas parece que não vai conseguir... Estou com a sua mãe agora!
Claudio dá um breve sorriso.
Naomi – Eu já disse pra você largar ela!
Claudio – E se eu não largar? Vai fazer o quê?
Belinda – (Apreensiva) Filha , não. Deixa que a polícia cuide disso. Seja o que for me acontecer, não quero que você me veja na pior.
Naomi – Não mãe, eu não vou te deixar! Não vou deixar que esse homem repugnante te maltrate de novo! (Começa a falar com Claudio) Claudio, vamos fazer uma troca, hein, eu pela minha mãe!
Belinda – Não filha!
Naomi – Você solta a minha mãe e eu fico no seu lugar como refém.
Belinda – (Preocupada) Não, não! Filha não faça isso.
Claudio – (Com um sorriso malandro) Gostei da proposta. Vamos trocar.
Belinda – Não Claudio, é a mim que você quer.
Claudio – Cala a boca, Belinda!... (Aproxima sua boca do ouvido dela) Não tente nenhuma gracinha, senão mato você e a sua filha.
Claudio vai afrouxando o braço até que solta por completo do pescoço de Belinda.
Belinda começa a caminhar para frente à passos lentos, enquanto Naomi fazia a mesma coisa.
Naomi – Mãe, calma, vai ficar tudo bem.
Elas caminham até uma ficar ao lado da outra. É então que o delegado atira no braço de Claudio, forçando-o a largar a arma. Naomi, vendo isso, pega sua mãe pelo braço e corre para perto dos policiais que as aparam.
Naomi e Fernando param o carro na esquina.
Naomi – (olhando pela janela do carro) Coitada da moça que ele pegou como refém.
Fernando – O que vai fazer agora? Vai esperar ele ser pego?
Naomi – De jeito nenhum, eu vou até lá.
Fernando segura Naomi antes que a mesma pudesse descer do carro.
Fernando – Você tem certeza disso? Não vai atrapalhar?
Naomi – Não, eu sei o que estou fazendo.
Naomi desce do carro e vai em direção à Claudio. Conforme ia se aproximando, pudera notar uma feição familiar da refém.
Naomi – (Surpresa) Mãe?!
Claudio ouve Naomi chamar por sua mãe e volta sua atenção para ela. Belinda fica feliz, mas timidamente, em vez a filha depois de tanto tempo.
Belinda – Filha!
Claudio – Naomi!
Naomi – (Furiosa) Claudio! Solta a minha mãe, agora!
Delegado – Naomi, eu não falei para você ficar na delegacia!
Naomi – Eu não consegui, não queria perder a cena desse maníaco sendo preso.
Delegado – Vai lá pra trás e deixa nós negociarmos com o seu padrasto.
Naomi – Não delegado, aquela refém é a minha mãe!
Claudio – (Debochado) Voltou pra acabar comigo, Naomi? Como você tinha prometido? Mas parece que não vai conseguir... Estou com a sua mãe agora!
Claudio dá um breve sorriso.
Naomi – Eu já disse pra você largar ela!
Claudio – E se eu não largar? Vai fazer o quê?
Belinda – (Apreensiva) Filha , não. Deixa que a polícia cuide disso. Seja o que for me acontecer, não quero que você me veja na pior.
Naomi – Não mãe, eu não vou te deixar! Não vou deixar que esse homem repugnante te maltrate de novo! (Começa a falar com Claudio) Claudio, vamos fazer uma troca, hein, eu pela minha mãe!
Belinda – Não filha!
Naomi – Você solta a minha mãe e eu fico no seu lugar como refém.
Belinda – (Preocupada) Não, não! Filha não faça isso.
Claudio – (Com um sorriso malandro) Gostei da proposta. Vamos trocar.
Belinda – Não Claudio, é a mim que você quer.
Claudio – Cala a boca, Belinda!... (Aproxima sua boca do ouvido dela) Não tente nenhuma gracinha, senão mato você e a sua filha.
Claudio vai afrouxando o braço até que solta por completo do pescoço de Belinda.
Belinda começa a caminhar para frente à passos lentos, enquanto Naomi fazia a mesma coisa.
Naomi – Mãe, calma, vai ficar tudo bem.
Elas caminham até uma ficar ao lado da outra. É então que o delegado atira no braço de Claudio, forçando-o a largar a arma. Naomi, vendo isso, pega sua mãe pelo braço e corre para perto dos policiais que as aparam.
Os
policiais correm até Claudio e, no mesmo instante, colocam a algema em seus
punhos.
Naomi – Até que enfim, a justiça será feita.
Os policiais levam Claudio até a viatura. Naomi e Belinda finalmente se abraçam.
Belinda – (Emocionada) Ai filha, como eu senti a sua falta.
Naomi – (Emocionada) Eu também, mãe.
Naomi – Até que enfim, a justiça será feita.
Os policiais levam Claudio até a viatura. Naomi e Belinda finalmente se abraçam.
Belinda – (Emocionada) Ai filha, como eu senti a sua falta.
Naomi – (Emocionada) Eu também, mãe.
Cena 2: Hospital/
Quarto/ Interior/ Noite.
O médico chega
no quarto portando uma prancheta em suas mãos. Havia uma mulher em pé ao lado
da cama e uma menina deitada nela.
Médico – (Falando com a mulher) Assine aqui e já está liberada para ir pra casa.
A mulher assina o papel.
Médico – Pronto, sua filha está de alta.
Mulher – Graças a Deus, depois de tanto tempo.
Médico – Já era pra ela ter tido alta há algum tempo, mas devido as complicações, tivemos que deixa-la em observação. Mas agora está tudo bem.
Mulher – Compreendo.
Médico – (Falando com a menina que está deitada) Evite fazer muito esforço físico nestes três dias, ouviu Safira.
Safira – (Sorrindo) Pode deixar.
Safira se levanta da cama. Ela está com um curativo no ombro e, um pouco manca, começa a caminhar com a sua mãe até a saída do quarto hospitalar.
Médico – (Falando com a mulher) Assine aqui e já está liberada para ir pra casa.
A mulher assina o papel.
Médico – Pronto, sua filha está de alta.
Mulher – Graças a Deus, depois de tanto tempo.
Médico – Já era pra ela ter tido alta há algum tempo, mas devido as complicações, tivemos que deixa-la em observação. Mas agora está tudo bem.
Mulher – Compreendo.
Médico – (Falando com a menina que está deitada) Evite fazer muito esforço físico nestes três dias, ouviu Safira.
Safira – (Sorrindo) Pode deixar.
Safira se levanta da cama. Ela está com um curativo no ombro e, um pouco manca, começa a caminhar com a sua mãe até a saída do quarto hospitalar.
Cena 3:
Campo de futebol/ Exterior/ Noite.
Marta
chega ao campo abandonado dirigindo seu carro, logo mais à frente ela avista
Reinaldo. Ela sai do carro e vai até ele. Enquanto caminha, Valéria também
chega ao local com seu carro.
Marta – Então Reinaldo?
Reinaldo – Tudo está correndo conforme o esperado.
Reinaldo puxa um revólver do seu bolso e amostra a Marta.
Reinaldo – Meu amigo me emprestou.; Tive que mentir, é claro.
Marta – (Contente) O que você falou pra convencer ele?
Reinaldo – Eu disse que era pra caçar.
Marta sorrir. Valéria se aproxima dos dois.
Valéria – Dá pra me contar o que vocês estão tramando?
Marta – Chegou tarde, Valéria.
Valéria – O que você quer com o Otto, Marta?
Marta – Isso não é da sua conta!
Valéria – É sim! Foi você que me pediu pra atrair ele até aqui.
Marta – Estou vendo que se eu não contar você não vai parar de emitir essa sua voz irritante. Nós vamos matar o Otto.
Valéria se espanta.
Marta – Isso mesmo. Ninguém mandou ele descobrir minha verdadeira identidade.
Valéria – Você não vai fazer isso!
Marta – Vou sim, e quem vai me impedir? Você?
Marta solta uma gargalhada.
Valéria – Se você tentar alguma coisa com o Otto, eu conto pra todo mundo e especialmente pra polícia que você matou a sua própria mãe!
Marta fica surpresa.
Marta – Como você sabe disso?
Valéria – O Otto me contou. Eu me falou tudinho sobre você Marta, ou como ele mesmo te chamou, Francine.
Marta dá um tapa na cara de Valéria.
Marta – (Furiosa) Sua ordinária, mal caráter. Não me chame desse jeito.
Valéria – Quer saber de uma coisa Francine...
Marta – Já disse pra não me chamar desse nome!
Marta dá mais uma bofetada na cara de Valéria.
Valéria – Chamo sim, Francine, Francine, Francine! E quer saber de uma coisa FRANCINE? Pode ficar aí a noite toda que o Otto não vai vir, sabe porquê? Eu não chamei ele! (Sorrir com raiva).
Marta – (Irada) Você não fez isso.
Valéria – Ele não vi vir. E mais uma coisinha... vou agora contar pra polícia quem é você. Sua liberdade acabou, monstra!
Valéria vira e começa a caminhar até seu carro. Mata aproveita a deixa, pega o revólver da mão de Reinaldo e aponta para Valéria.
Marta – Valéria, você esqueceu seu pagamento.
Valéria se vira para Marta e se espanta com o revólver apontado para si.
Marta – Então Reinaldo?
Reinaldo – Tudo está correndo conforme o esperado.
Reinaldo puxa um revólver do seu bolso e amostra a Marta.
Reinaldo – Meu amigo me emprestou.; Tive que mentir, é claro.
Marta – (Contente) O que você falou pra convencer ele?
Reinaldo – Eu disse que era pra caçar.
Marta sorrir. Valéria se aproxima dos dois.
Valéria – Dá pra me contar o que vocês estão tramando?
Marta – Chegou tarde, Valéria.
Valéria – O que você quer com o Otto, Marta?
Marta – Isso não é da sua conta!
Valéria – É sim! Foi você que me pediu pra atrair ele até aqui.
Marta – Estou vendo que se eu não contar você não vai parar de emitir essa sua voz irritante. Nós vamos matar o Otto.
Valéria se espanta.
Marta – Isso mesmo. Ninguém mandou ele descobrir minha verdadeira identidade.
Valéria – Você não vai fazer isso!
Marta – Vou sim, e quem vai me impedir? Você?
Marta solta uma gargalhada.
Valéria – Se você tentar alguma coisa com o Otto, eu conto pra todo mundo e especialmente pra polícia que você matou a sua própria mãe!
Marta fica surpresa.
Marta – Como você sabe disso?
Valéria – O Otto me contou. Eu me falou tudinho sobre você Marta, ou como ele mesmo te chamou, Francine.
Marta dá um tapa na cara de Valéria.
Marta – (Furiosa) Sua ordinária, mal caráter. Não me chame desse jeito.
Valéria – Quer saber de uma coisa Francine...
Marta – Já disse pra não me chamar desse nome!
Marta dá mais uma bofetada na cara de Valéria.
Valéria – Chamo sim, Francine, Francine, Francine! E quer saber de uma coisa FRANCINE? Pode ficar aí a noite toda que o Otto não vai vir, sabe porquê? Eu não chamei ele! (Sorrir com raiva).
Marta – (Irada) Você não fez isso.
Valéria – Ele não vi vir. E mais uma coisinha... vou agora contar pra polícia quem é você. Sua liberdade acabou, monstra!
Valéria vira e começa a caminhar até seu carro. Mata aproveita a deixa, pega o revólver da mão de Reinaldo e aponta para Valéria.
Marta – Valéria, você esqueceu seu pagamento.
Valéria se vira para Marta e se espanta com o revólver apontado para si.
Mas antes que pudesse
se mexer, Marta dispara cinco tiros sobre o seu peito.
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