Castelo Baellys - TRAMANDO CONTRA (Capítulo 4)


CAPÍTULO IV
Tramando Contra
Noll havia pedido para fazer sexo com o rei logo após o rei descobrir que ele matou sua filha a jogando da janela do castelo.
Henry em completo desequilíbrio emocional respondeu:
- Não... Você não pode fazer isso. – disse com os olhos vermelhos e muito abertos
- Lorde Henry, ou você me dá o seu corpo ou eu tiro de você tudo o que a Casa Baellys conseguiu tirar da Casa Dragh!
- A Casa Baellys e a Casa Vallois! Se tirar o trono de mim eu revelo a ajuda da Casa Vallois para com a Casa Baellys tempos atrás. – disse Henry
- Não, Lorde Henry. Você não estará mais aqui para isso. Você também não tem provas! A única prova que tenho naquela folha é sua confissão de que a Casa Baellys destruiu o Reino Dragh no passado. Em nenhum momento você fala da Casa Vallois.
Noll tira a camisa e fica nu na frente do rei.
- Tire sua roupa! – ordenou Noll
Henry o ficou encarando por um tempo. Henry começou a tremer, talvez de ódio, ou vergonha, ou ambos. Mas logo começou a tirar suas vestes pesadas ainda sentado. Quando ficou completamente nu, Noll o jogou na cama e ficou em cima dele. Henry fechou os olhos, lágrimas caíram. Ele fechou seus olhos com toda a força possível para não ver a vergonha na qual estava sujeito. Noll pegou as pernas do rei e cruzou sobre suas costas. Logo, entrou calmamente no rei e começou a entrar e sair de dentro dele.
Um pouco distante, nos campos do Castelo Orfh, Georgei Baellys, o filho do Rei Henry passeava a cavalo olhando os servos do Rei Aloys Orfh trabalharem. Aloys o avistou de longe, pegou seu cavalo e foi em direção ao rapaz.
Chegando lá, Aloys começou a cavalgar ao lado de Georgei. Georgei o olhou.
- O que faz em minhas terras tão pensativo ladrão de livros? – perguntou Aloys
Georgei abaixou a cabeça e falou:
- Minha irmã se jogou da janela do castelo. Está morta.
Aloys ficou surpreso e disse:
- Cateline? Era uma boa menina. A vi crescer. Uma pena morrer tão cedo.
- Sim... É uma pena.
Georgei levantou a cabeça.
- Vou te fazer uma pergunta, rapaz.
Georgei o olhou
- Está preparado para governar Baellys quando seu pai morrer?
Georgei sorriu.
- Meu pai não pretende me ter como sucessor.
- Isso é o comum. Por que esta anormalidade?
- Não nos consideramos pai e filho. Meu pai tem certos surtos quando está estressado. Ele me violentava quando criança. Nossa relação como pai e filho se acabou há muito tempo.
Aloys ficou calado por um tempo enquanto cavalgava com Georgei. Mas logo disse:
- Você é um homem feito! Tem energia mais que o seu pai para governar aquela cidade. Não quer a nenhum custo ter o trono de Baellys para você?
- Eu faria de tudo para ter o trono. Não quero mais ver minha mãe sofrendo ao lado do Rei Henry. Eu queria vê-lo em uma cova.
Eles se olharam.
No quarto de Noll o clima estava quente. Quem diria que o Rei Henry iria se entregar completamente a Noll. Henry já estava de olhos abertos e ambos estavam muito suados fazendo um sexo selvagem. Noll ainda dominava Henry. O som da batida das carnes era tentador e fazia eles quererem mais e mais. O suor de Noll pingava sobre o rosto suado de Henry que gemia abafadamente. Noll começou a beijar os lábios suados e vermelhos do rei. Até que uma serva entrou com uma bandeja e flagrou os dois transando.
Henry ficou em estado de choque e Noll se levantou rapidamente da cama e trancou a porta. A serva ficou com medo e parada no meio do quarto com a bandeja na mão. Noll passeou pelo redor dela até que parou na frente dela e ficou olhando-a. A serva começou a tremer. Noll pulou em cima dela estrangulando-a e eles caíram no chão, a bandeja voou longe. Noll começou a estrangular ela cada vez mais forte ao ponto de seu rosto ficar roxo e sair sangue dos olhos dela. Mas em pouco tempo seus olhos já estavam sem vida. Noll levantou e arrastou o corpo dela para o canto do quarto e subiu na cama para continuar o que estava fazendo.
Enquanto Noll e Henry pecavam diante da Deusa Hyarah, lá no Templo da Mãe, Amé, o Primeiro Mestre Kadosh estava dando o sermão para os fiéis. Mas, em vez de seus pensamentos estarem nas Leis de Hyarah eles estavam obcecados em uma mulher que assistia ao sermão. Esta se chama Amy, uma mulher idosa. Os pensamentos de Amy também não estavam no sermão, estavam maravilhados em uma criança que estava sentada ao lado dela. Enquanto Amé olhava para Amy com desejo, Amy olhava para a criança com desejo. Um passado obscuro tem haver com essas ações.
O corredor do Castelo Baellys estava calmo. Foi quando Dye Baellys e Diot Broggon se cruzaram no corredor do castelo e acabaram se beijando. Diot pegou na nuca de Dye enquanto Dye alisava o traseiro de Diot. Dye parou de beijá-la e segurou em suas mãos.
- Vamos lá fora? – perguntou Dye
Elas foram para bem distante do castelo, se abrigaram do sol debaixo de uma árvore. Elas sentaram uma de frente para a outra. Diot a começou a beijá-la. Havia mordida de lábios e contato entre as línguas. Pararam então de se beijar.
- Vamos fugir? – perguntou Diot
- Fugir? Isso seria uma péssima ação.
- Fuja comigo! Como vamos nos amar com os Mestres Kadosh, aquela fé enganosa, aquelas hipócritas por perto?
Dye colocou suas mãos no rosto de Diot e disse calmamente:
- Calma. Um dia poderemos sair desta merda de castelo e irmos para onde quiser! Poderemos criar crianças abandonadas como nossos filhos, ter uma casa só para nós. Mas tudo, tudo vai ter um tempo. E hoje, hoje ainda não é o tempo.
Georgei entrou pelo portão da Sala do Trono no Castelo Baellys à procura do pai, o Rei Henry. A Rainha Aldith estava passando pelo local quando Georgei a chamou:
- Mãe!
A Rainha se aproximou
- Onde Lord Henry se encontra?
- Não vi o rei hoje desde que levou Noll para dentro do castelo após ver Cateline morta.
Henry estava dormindo ao lado de Noll. Ambos ainda estavam suados da transa que tiveram. Até que Henry deu um pulo da cama. Noll interrogou:
- Aonde vai com tanta pressa?
Henry começou a vestir-se.
- Aonde eu vou? Eu vou sair daqui! Nada do que aconteceu aqui hoje foi por vontade minha. Você me obrigou a foder com você, me chantageou. O que eu mais quero agora é sair daqui e esquecer de tudo o que aconteceu.
Georgei entrou no corredor e viu o pai, Henry, saindo do quarto de Noll. E perguntou ao pai:
- Meu pai, preciso falar com o senhor.
Henry o olhou com estranheza.
- Diga logo o que você quer. – disse o rei
- Por que me trata assim? Eu sou seu filho. Você trata melhor um soldado do que eu!
- Tenho mais o que fazer. Me dê licença.
- Não, calma, pai. Queria conversar com o senhor a sós na Sala do Conselho.
Henry o olhou curioso.
Então entraram na Sala do Conselho. Henry se sentou na ponta da mesa enquanto Georgei foi colocar o vinho.

Georgei estava tremendo, talvez de medo ou de cometer um crime extraordinário – assassinar o próprio pai, o rei do maior reino do país. Ele colocou os vinhos nas duas taças enquanto o pai estava virado de costas e impaciente. Num dado instante Georgei tira de seu casaco um saquinho de pano com pó e joga tudo em uma das taças. Georgei estava com frio na barriga, estava tremendo, temendo o pior. Não podia mais voltar atrás. Ele teria que matar o próprio pai! Então deixou as taças na frente do rei e foi fechar a porta. Ele fechou, quando voltou seu pai havia bebido uma taça inteira. Henry começou a tossir e a se engasgar, começou a cuspir vinho e a golfar sobre suas vestes. Georgei olhava nervoso e sem reação. 

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