Os Estados Unidos mataram em um ataque aéreo, no último dia 7 de setembro, Wail Adil Hassan Salman al Fayyad, ministro da Informação do Estado Islâmico (EI) e "produtor" dos vídeos de execuções que o grupo jihadista divulga na internet, segundo informou nessa sexta-feira o Pentágono. Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, afirmou que o ataque aconteceu nos arredores de Al Raqqa, bastião do EI na Síria. Cook detalhou também que Wail, conhecido como "Dr. Wail", "operava o Ministério de Informação para a organização terrorista e era um proeminente do Conselho da Shura", o órgão de liderança do grupo jihadista sunita. O Pentágono salientou que Wail era "um dos líderes de mais alta categoria" do EI e o "produtor de vídeos de propaganda nos quais eram exibidas tortura e execuções". Além disso, segundo o Pentágono, Wail era próximo de Abu Muhamad al Adnani, um dos principais líderes e porta-voz do EI, a quem Washington assegura que matou em Al Bab, também na Síria, no último dia 30 de agosto. O secretário de Defesa, Ash Carter, chegou a classificar Al Adnani como "um dos mais perigosos" líderes do EI, por seu papel em instigar atentados no exterior. O Pentágono disse que seguirá perseguindo sua estratégia de ataques contra figuras de importância dentro do EI, para promover tensões internas e instabilidade dentro da organização.
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