Estado
Islâmico tem mais de 400 militantes infiltrados na Europa para ataques
O grupo radical Estado Islâmico treinou pelo menos 400
combatentes para promover uma série de atentados terroristas na Europa,
implantando células terroristas como a que planejou e executou os ataques em
Bruxelas e em Paris. Segundo informações obtidas pela agência de notícias
Associated Press, o grupo treinado tem autonomia para escolher o tempo, o lugar
e o método de suas ações terroristas para atingir o maior número de mortos.
A rede de células terroristas que estaria instalada na
Europa mostra o avanço dos terroristas mesmo que o grupo esteja perdendo
território no Iraque e na Síria. Segundo fontes de inteligência europeias e
iraquianas e autoridades que acompanham as redes jihadistas, existem campos de
treinamento na Síria, no Iraque e possivelmente em países do antigo bloco
soviético usados somente para treinar terroristas que terão como alvo o
Ocidente.
Estima-se que o número de militantes do EI em
território europeu chegue a 600. O que se sabe até agora é que 5.000 europeus
viajaram para a Síria. Quando assumiu a autoria do ataque de Bruxelas, o Estado
Islâmico afirmou que "uma célula secreta de soldados" tinha sido
enviada para a Bélgica para a ação. A Europol --a agência policial da União
Europeia-- confirmou em janeiro que autoridades acreditavam que o grupo tinha
desenvolvido um comando de ação externa treinado como uma espécie de força
especial para ataques.
Antes de ser morto em uma operação da polícia após os
atentados de Paris, o líder dos ataques coordenados contra a capital francesa
afirmou ter entrado na Europa com um grupo multinacional de mais de 90
combatentes do Estado Islâmico, que estariam espalhados por toda a parte.
Salah Abdeslam, o principal fugitivo dos ataques em
Paris, foi preso em Bruxelas na semana passada. Segundo a rede CNN,
investigadores belgas suspeitam que Abdeslam estava envolvido nos ataques
contra Bruxelas. A suspeita é de que os planos para atacar a cidade foram
acelerados com a prisão dele.
Fonte: Uol notícias
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