Os Anos da Dor: Capítulo 13



CENA 01 - Trem / Tarde / Int.

*Giorgio começa a monologar*

Giorgio - Eu estou desconfiando de Gus, ele me pareceu estranho quando fugimos, suas intenções não pareciam as melhores. E Ângela, ainda é inacreditável o que ela fez, quase 20 anos juntos jogados fora dessa maneira...

*Giorgio começa a lembrar do seu passado, começa a passar mal e um dos empregados do trem que estavaa passando perto vai ajudá-lo*

Empregado - Senhor, você está bem?
Giorgio - Estou passando mal, acho que eu vou desmaiar.
Empregado - Eu vou pegar uma água pra você, espere um pouco.

*O empregado vai buscar água*

Empregado - Aqui sua água, pus um pouco de açúcar.
Giorgio - Obrigado, já estou me sentindo melhor.

CENA 02 - Gus / Mansão / Manhã / Int.

Gus - Olivya, venha cá!
Olivya - Já vou pai, espere eu me arrumar...

*Olivya desce as escadas da mansão de Gus de vestido branco e um colar com uma pedra preciosa*

Olivya - Chamou, senhor?
Gus - Sim, minha filha, preciso lhe contar algumas coisas...
Olivya - Que coisas?
Gus - Acho que seria do seu interesse saber sobre como construímos essa mansão.
Olivya - Na verdade não é, desculpe a sinceridade, mas se quiser contar, estou ouvindo.
Gus - Está certo. Eu não sei se você se lembra, mas quando você era pequena eu trabalhei numa padaria no centro aqui de Budapeste, com o dinheiro que fomos juntando, eu consegui abrir uma pequena indústria de tecidos, que foi se expandindo com o passar dos anos, hoje eu consegui com o nosso dinheiro construir essa mansão, e assim chegamos onde chegamos.
Olivya - Eu sabia dessa indústria, mas qual a razão de uma casa tão grande? Nem empregados nós temos...


*Gus ri, Olivya estranha e a conversa se encerra*

• A imagem congela no rosto de Olivya e fica em preto-e-branco •

GANCHO



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