uma webnovela de JAIR VARGAS
produção de LABIRINTO RADICAL
CENA 1: OURO VERMELHO | CEMITÉRIO | TARDE
Heitor, Taís e Vitório caminham lado a lado por entre os túmulos. Taís está incrédula quanto ao que o estranho que caminha com eles, contou. Heitor parece estar mais uma surpreso com tanta ousadia de Ariana.
HEITOR: – Se é como você mesmo disse, ela simplesmente não tem limites quanto ao que vai fazer para conseguir a fortuna da Dona Nilza. – Comenta, voltando seu olhar de forma rápida para Vitório.
VITÓRIO: – Eu cansei dos jogos dela e por isso estou aqui, não importa as consequências desse meu ato. Eu realmente queria saber qual deverá ser o próximo passo dela com relação à tudo isso, mas de verdade não sei.
TAÍS: – Você acha que ela poderá fazer mais alguma coisa? – Indaga, surpresa. – Ela não estava nada bem desde a última vez que soubemos dela, acho impossível que ela faça ou consiga fazer alguma coisa.
HEITOR: – Eu não duvido de mais nada, Taís… A Ariana é surpreendente cada vez mais para pior. – Diz, parando próximo do portão.
VITÓRIO: – Vocês tem que ficar atentos, pois ela é como uma serpente. – Avisa, tentando deixá-los cientes.
HEITOR: – Pode deixar, Vitório. A Ariana pode ter uma grande surpresa se tentar algo muito além do que já tentou. – Afirma, dando a impressão de que sabe de alguma coisa que ninguém mais sabe.
Taís e Heitor se despedem de Vitório, que por sua vez vai embora um pouco mais aliviado. Heitor e Taís o observam entrar em um carro popular, ele passa a mão em volta do ombro de Taís e a puxa de forma delicada para próximo dele.
Taís e Heitor se despedem de Vitório, que por sua vez vai embora um pouco mais aliviado. Heitor e Taís o observam entrar em um carro popular, ele passa a mão em volta do ombro de Taís e a puxa de forma delicada para próximo dele.
CENA 2: OURO VERMELHO | AEROPORTO | EXTERIOR | TARDE
Ricardo sai do aeroporto com uma mala pequena nas mãos, ele olha para o alto, imitando o céu e a chuva que cai.
RICARDO: – Antes de acabar com a vida de alguém, se certifique de que fizeram o serviço completo. – Diz, abrindo um pequeno sorriso.
Assim que vê um táxi livre, Ricardo entra certo de qual destino seguir.
DIAS DEPOIS
Assim que vê um táxi livre, Ricardo entra certo de qual destino seguir.
DIAS DEPOIS
CENA 3: OURO VERMELHO | HOSPITAL | QUARTO | INTERIOR | TARDE
Um médico, abre a porta do quarto, ele antes de entrar verifica se há mais alguém no corredor. O doutor caminha devagar pelo quarto até próximo da janela, em seu crachá está o nome Augusto.
AUGUSTO: – Tudo correu perfeitamente bem, e logo ele virá aqui para vê-la. – Diz, olhando fixamente para uma pessoa que não aparece. – Fique tranquila, pois logo estará na sua casa e poderá descansar com mais calma. – Afirma antes de dar meia volta e fechar a porta do quarto, deixando a pessoa sozinha.
CENA 4: HOSPITAL | QUARTO | INTERIOR | NOITE
A porta do quarto se abre e se fecha rapidamente, uma enfermeira caminha até uma cama que está vazia, ela então olha para a poltrona.
ENFERMEIRA: – Você tem de ficar na cama para que não levante suspeitas do seu verdadeiro estado de saúde. – Aconselha, seguindo até a mulher que a encara na penumbra, ela é Ariana.
ARIANA: – Não tenho que fazer isso quando eles não estão por perto, minha querida e faz tempo que eles não vem aqui. – Diz se levantando e seguindo para perto da janela. – Logo vou estar com tudo o que é meu em mãos e destruirei todos, sem nenhuma piedade. – Afirma, voltando o olhar para a enfermeira.
ENFERMEIRA: – Desculpe pela pergunta, mas a senhorita não sente remorso pelo que fez? Bom, sei que isso não é da minha conta, mas mesmo assim acho algo muito além do que eu teria coragem de fazer.
Ariana caminha até a jovem enfermeira, ela segura o queixo dela.
Ariana caminha até a jovem enfermeira, ela segura o queixo dela.
ARIANA: – Remorso eu sentiria se caso eu não tivesse feito e agora chega de perguntas, estou de saco cheio de você, vai embora. – Diz autoritária. – Me deixe pensar em como será a minha vida depois que a última parte disso tudo que armei tiver terminado. – Pede, voltando a se sentar na poltrona.
A enfermeira deixa o quarto rapidamente, assim como entrou.
A enfermeira deixa o quarto rapidamente, assim como entrou.
CENA 5: OURO VERMELHO | MANSÃO REAL LIMA | ESCRITÓRIO | INTERIOR | NOITE
Heitor se senta de repente, está bastante surpreso, olha a todo momento para a porta e depois para o advogado de dona Nilza.
OLAVO: – Eu sabia que você ficaria assim mesmo após saber de tudo, Heitor. Ela confiou em você para guardar isso espero que assim seja até o momento certo. – Diz, apontando para uma pasta em cima da mesa. – E caso algo aconteça comigo, não se assuste, mantenha as coisas como estão até que o momento seja propício.
HEITOR: – Será muito difícil me manter inerte à tudo isso, doutor Olavo, mas eu vou tentar sim, prometo. – Afirma. Ele dá a volta na mesa e segue até Olavo, que por sua vez aperta a mão dele.
OLAVO: – Tente não deixar que a Taís saiba de tudo também, pois ela fez isso para protegê-la. – Pede, olhando nos olhos de Heitor.
No momento a porta do escritório se abre e Taís entra, deixando Heitor e Olavo um pouco assustados. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vernelha.
No momento a porta do escritório se abre e Taís entra, deixando Heitor e Olavo um pouco assustados. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vernelha.
CONTINUA
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