uma webnovela de JAIR VARGAS
CENA 1: OURO VERMELHO | HOSPITAL | QUARTO | INTERIOR | NOITE
Após todo o conteúdo da seringa ser injetado, o aparelho ao lado do corpo começa a apitar, logo a pessoa abre um gigantesco sorriso. Somente os pés dela podem ser vistos, ela passa por médicos que estão seguindo para o quarto, aflitos.
CENA 2: HOSPITAL | SALA DE ESPERA | INTERIOR | NOITE
Taís desperta, havia cochilado um pouco, ela olha para Heitor que a mantêm em seus braços, ele afaga os cabelos dela.
HEITOR: – Está um pouco melhor? – Pergunta, passando o dedo de forma delicada pelo rosto dela.
TAÍS: – Um pouco sim, mas ainda estou muito preocupada com minha avó, Heitor. A conheço há tão pouco tempo, mas não estou preparada para o que possa vir acontecer, essa preocupação me deixa insegura demais.
HEITOR: – Eu conheço a Dona Nilza desde que eu era um menino, e tenho um enorme carinho por ela. Ela há de ficar bem, Taís. – Diz a envolvendo em mais um abraço.
Heitor beija Taís rapidamente, ela coloca a cabeça no peito dele e passa a olhar para a entrada da sala, assim que fecha os olhos, um médico entra, parando bem em frente aos dois, que se levantam rapidamente.
Heitor beija Taís rapidamente, ela coloca a cabeça no peito dele e passa a olhar para a entrada da sala, assim que fecha os olhos, um médico entra, parando bem em frente aos dois, que se levantam rapidamente.
CENA 3: VIDEIRA | ZONA RURAL | SÍTIO | CASA | EXTERIOR | NOITE
A senhora caminha pelo quarto, ela para diante da janela de madeira e volta o olhar para Ricardo, que por sua vez está sentado na cama.
A senhora caminha pelo quarto, ela para diante da janela de madeira e volta o olhar para Ricardo, que por sua vez está sentado na cama.
SENHORA: – O que você quer fazer não tem volta, meu filho… E se você rir realmente fazer, então que faça logo e não deixe que nada o impeça, nada! – Diz, abaixando o olhar.
RICARDO: – É o que eu farei e não pretendo de maneira alguma retornar ao início. – Afirma se levantando devagar.
SENHORA: – Os caminhos dessa vida possui grandes mistérios e muitas surpresas, meu filho, mas vá em paz e faça o que tiver de fazer. – Diz, abrindo um pequeno sorriso.
Ricardo segue até a senhora, ele beija sua mão com um carinho de filho. A senhora beija a testa de Ricardo.
Ricardo segue até a senhora, ele beija sua mão com um carinho de filho. A senhora beija a testa de Ricardo.
CENA 4: OURO VERMELHO | CONDOMÍNIO CONSTELAÇÃO | APARTAMENTO DE HEITOR | SALA | INTERIOR | NOITE
Rodrigo olha para a foto do irmão, ele fica pensativo até a chegada de Bernardo que vem da cozinha sorridente.
Rodrigo olha para a foto do irmão, ele fica pensativo até a chegada de Bernardo que vem da cozinha sorridente.
RODRIGO: – É, acho que está mais do que na hora de eu começar minha própria vida, meu próprio caminho. – Comenta, voltando o olhar para Bernardo. – E nada mais justo do que fazer isso ao lado de quem eu amo muito também. – Afirma, sorridente.
Bernardo então abraça Rodrigo, um abraço apertado e repleto de amor.
Bernardo então abraça Rodrigo, um abraço apertado e repleto de amor.
CENA 5: OURO VERMELHO | BAR | INTERIOR | NOITE
Vitório está na companhia de um amigo, eles bebem um copo de cerveja e olham não muito interessados para a televisão. A chuva cai torrencialmente lá fora.
Vitório está na companhia de um amigo, eles bebem um copo de cerveja e olham não muito interessados para a televisão. A chuva cai torrencialmente lá fora.
ARMANDO: – Você não prestou nem para arrancar uma boa grana daquela mulher, Vitório.
VITÓRIO: – Arrancar o que? A Ariana não tem mais nada, e não dá pra arrancar dinheiro de quem não tem. Se ela sair do estado que está, eu só desejo que ela tome o caminho que eu vou tomar a partir de hoje.
ARMANDO: – E que caminho é esse, Vitório? – Pergunta, curioso.
VITÓRIO: – Um caminho que eu deveria ter tomado há muito tempo! – Responde, sincero.
Vitório olha para a TV, ficando arrepiado com a notícia que passa. Armando percebe que o amigo está um tanto pálido, ele também olha para a televisão.
Vitório olha para a TV, ficando arrepiado com a notícia que passa. Armando percebe que o amigo está um tanto pálido, ele também olha para a televisão.
VITÓRIO: – Isso muda tudo, absolutamente tudo! – Diz visivelmente impressionado e também assustado. Ele toma o restante da cerveja de uma vez só.
CENA 6: OURO VERMELHO | HOSPITAL | SALA DE ESPERA | INTERIOR | NOITE
Taís chora inconsolável, Heitor também deixa as lágrimas caírem, estão assim por saberem da morte de Nilza, eles se abraçam, tentando amenizar um pouco da dor que sentem por perder alguém tão querido.
TAÍS: – Eu não posso acreditar que isso seja verdade, não posso…não faz tanto tempo que eu conheci minha vó e agora ela se foi, Heitor. – Diz, entre soluços. – Ela é uma das melhores pessoas que já conheci. – Continua, em prantos.
HEITOR: – Ela fará falta para todos nós, meu amor. Dona Nilza sempre foi uma mulher incrível, forte e determinada, tanto que não desistiu de encontrar você. – Comenta, deixando o abraço mais apertado.
A imagem se afasta dos dois que estão abraçados. Vemos o corredor praticamente vazio do hospital particular, a imagem se afasta para a recepção, logo para fora, mostrando a intensa chuva.
HORAS DEPOIS
A imagem se afasta dos dois que estão abraçados. Vemos o corredor praticamente vazio do hospital particular, a imagem se afasta para a recepção, logo para fora, mostrando a intensa chuva.
HORAS DEPOIS
CENA 7: OURO VERMELHO | CEMITÉRIO | INTERIOR | TARDE
Taís caminha acompanhada de Heitor, que por sua vez leva um guarda-chuva, protegendo ambos da chuva que cai de forma moderada. Eles chegam no jazigo próximo de uma grande árvore. Taís toca o caixão, que por sua vez está fechado, Heitor a ampara quando ela quase desmaia. De repente ambos se assustam com a aproximação de um homem, Vitório.
VITÓRIO: – Desculpa incomodar nesse momento tão difícil, mas é que se trata de um assunto extremamente importante. – Diz não se importando com a chuva que cai.
Heitor e Taís se olham intrigados com a presença do homem que para eles é apenas um estranho. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vermelha.
Heitor e Taís se olham intrigados com a presença do homem que para eles é apenas um estranho. A imagem se congela, logo se parte em diversos pedaços com o surgimento de uma serpente vermelha.
CONTINUA
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