Um Amor de Chocolate | Capítulo 01 (Estreia).



UM AMOR DE CHOCOLATE

CAPÍTULO 01.

PERSONAGENS DESTE CAPÍTULO:

ANA FRANCISCA - MARIANA XIMENES
DANILO - MURILO BENÍCIO
LAURINDA - LAURA CARDOSO
JACKES - ARY FONTOURA
MARGARIDA - CAMILA QUEIROZ
MARCIA - DRICA MORAES
TIMÓTEO - MARCELO NOVAES

OBS: As falas dos personagens caipiras são escritas com erros propositais.

Cidade de Ventura, 1905.

CENA 01. ÁREA VERDE. EXTERIOR. DIA.

A jovem Margarida passeia pelos campos verdes da cidade. De Repente, um cavaleiro á avista de longe. Ele então acaba vindo em sua direção.

JACKES - A senhorita está perdida?

MARGARIDA - Se estou perdida ou não, não é de sua conta.

JACKES - Não precisa ficar nervosa. Já estou de saída.

MARGARIDA - Fique! Me faça companhia!

Os dois caminham conversando e rindo. Até que Jackes rouba um beijo de Margarida.

JACKES - Me desculpe. Eu não deveria...

MARGARIDA - Continua. Gostei de seu beijo.

O beijo é só um pretexto para que ambos se entreguem ao amor. Ali mesmo eles se amam por horas.

JACKES - Agora tenho que ir. Te prometo que voltarei amanhã mesmo neste lugar. Ah, e também prometo que vou conversar com meus pais a respeito do nosso casamento.

MARGARIDA - Não é muito precipitado pensarmos em casamento tão cedo? Mal acabamos de nos conhecer… isso é loucura.

JACKES - Para o amor não existe loucura. Eu te amo e quero ficar ao seu lado até o fim dos tempos!

Eles se beijam.

MARGARIDA - Promete que vai me amar?

JACKES - Eu prometo meu amor! Vou te amar para todo o sempre!

Eles se beijam mais uma vez.

CENA 02. ÁREA VERDE. EXTERIOR. DIA.

MARGARIDA - Minha mãe não quer que eu o encontre!

JACKES - Minha família me chamou de louco por ter dito que queria me casar com você!

MARGARIDA - O único jeito de nós nos casarmos é fugindo daqui. O que você acha?

JACKES - Eu concordo. Mas agora vamos nos amar… Deixe a vida exterior lá fora.

Os dois se amam debaixo de uma árvore.

CENA 03. ESTAÇÃO FERROVIÁRIA. EXTERIOR. DIA.

Jackes espera por Margarida que não vem. Ele desiste de esperar, e triste vai embora pra casa.

CENA 04. CASA DE MARGARIDA. INTERIOR. SALA. DIA.

MARGARIDA - Porque você está me impedindo de viver um amor ao lado do Jacks, mãe?

LAURINDA - Esse trelelê de ocê cum aquele mauricinhu nunca qui ia dar certu. Manhã mesmo ocê parte pra Sá Paulo, pra mor de morar mais sua tia Solange.

MARGARIDA - Se é isso o que a senhora quer… tudo já está mesmo feito. Agora que a senhora destruiu a minha vida, nada me prende mais nesse fim de mundo.
Saiba que não encarei isso como uma punição... mas sim como uma libertação.

No dia seguinte Margarida embarca na estação ferroviária rumo a São Paulo. Lá ela conhece Leônidas e se casa com ele. Já casada, ela descobre a gravidez, e que a filha é de Jacks. Mas ela a cria como se fosse de Leônidas.

Já Jackes se casa com Jezebel. Com ela tem uma filha chamada Olga. Ele então assume a presidência da fábrica de chocolates Bom - Bom.

ANO DE 1925.

VINTE ANOS DEPOIS, NOSSA HISTÓRIA CONTINUA NA ELEGANTE DÉCADA DE VINTE.

CENA 05. CASA DE ANA FRANCISCA. INTERIOR. SALA. DIA.

Ana Francisca escreve uma carta para sua avó contando que sua mãe havia ficado viúva, e que acabará de morrer. Ela pede para ir morar em Ventura.

Um mês depois, ela recebe a resposta da carta que enviou à sua avó. Á carta diz que ela deve ir para ventura.

CENA 06. ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VENTURA. EXTERIOR. DIA.

Laurinda, Timóteo e Marcia esperam por Ana Francisca.

MARCIA - Óia vó, e por acaso como é que é essa tar prima nossa?

LAURINDA - Num sei. Io nunca que vi ela na vida de eu.

O trem começa a despontar no alto da montanha, ele vêm vagarosamente até parar em frente a plataforma.

ANA FRANCISCA - Onde será que eles estão?

LAURINDA -  Será que aquela ali a de ser a Aninha?

MARCIA - Cruizi crédo vó. Eu não sabia que nossa prima avera de ser tão feia.

LAURINDA - Se um de ocêis distrata ela vão se aver com eu.

TIMÓTEO - A gente promete não vamo distrata a moça.

LAURINDA - Ocê é a Ana Francisca? A neta de eu?

ANA FRANCISCA - Sim. Vovó?

LAURINDA - Sim fia!

Elas se abraçam.

CENA 07. CASA DE LAURINDA. INTERIOR. SALA. DIA.

LAURINDA - Óia Aninha... ocê num arepara que a casa é simprinha viu. Mas eu juro que ocê a de ser muito feliz aqui.

ANA FRANCISCA - Eu agradeço minha avó. Eu gosto mesmo é da simplicidade do interior, e já vi que aqui é uma lugarzinho super fofo.

LAURINDA - Vá deitar um pouco pra mór de descança da viagi.

CONTINUA...


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