Uma Estrela Caiu Do Céu Capítulo 35 - Na Rota do Perigo




uma novela de
FELIPE ROCHA



agradecimentos
WEB MUNDI BLOG



capítulo 35 (ÚLTIMOS CAPÍTULOS)
NA ROTA DO PERIGO


CENA 01 / RODOVIÁRIA / ÔNIBUS 49 / INTERIOR / NOITE
Atenção Edição: Abre em corte descontínuo do final do capítulo anterior.
Passageiros entram no ônibus que viaja em seu destino. Eles se sentam em seus respectivos lugares, até que se identifica entre eles, uma mulher reconhecível, com cabelo amarelo, e olhos pretos... Disfarce, nada mais, nada menos que Camila que senta no banco 14 - 15. Em seguida, a cobradora do ônibus se aproxima dela e confirma:
COBRADORA — Senhora Ivanilde dos Santos Pereira, me dê sua carteira de identidade!
Ivanilde/Camila sorri, tensa e dá o documento. Na carteira de identidade dela, está registrado o nome Ivanilde com sua foto (identidade falsa).
IVANILDE/CAMILA — Quanto é?
COBRADORA — Vinte reais e noventa centavos.
Ivanilde/Camila dá o dinheiro a cobradora.
IVANILDE/CAMILA — Obrigada.
CORTA RÁPIDO PARA: 

CENA 02 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / NOITE
Atenção Edição: Continuação da CENA 06 do capítulo 36.
Regina, a olhar para Ariovaldo, sente uma forte atração.
ARIOVALDO — Prazer, Ariovaldo.
REGINA — O prazer é todo meu, Regina.
Ariovaldo e Regina dão um aperto de mão. Lucas e Serena percebem o clima entre os dois.
LUCAS — Minha mãe ficou viúva há muito tempo, seu Ariovaldo. Vivemos nesta casa, eu, ela e minha irmã, e a Serena também.
ARIOVALDO — Ah, mas que pena. Como foi isso?
LUCAS — Meu pai sempre estava doente... Ele fazia parte da aeronáutica do exército... Foi acometido por pneumonia, e quando estava perseguindo facções, desapareceu do helicóptero. Infelizmente, não há possibilidades de ele estar vivo. Certamente, o helicóptero deve ter caído no mar.
ARIOVALDO — Isso faz quantos anos? Meu Deus! Que coisa cruel!
LUCAS — Até hoje lamentamos a falta dele. Tem nove anos que a minha mãe está viúva, e está tentando arrumar um namorado.
Lucas dá um empurrãozinho para o clima acontecer.
REGINA — (corrige) Filho! Eu sou uma mulher de respeito... Olha, mudando de assunto, vocês devem estar exaustos né? Principalmente a Serena!
SERENA — Eu senti muita falta daqui, Dona Regina. Acho que perdi alguns quilos, fiquei sem alimentar.
REGINA — Graças a Deus esses bandidos estão presos! Que terror que você passou! Vocês querem que eu faça um jantar?
ARIOVALDO — Não, não. Eu já estou indo embora.
SERENA — Pai, não vai não! Fica mais!
REGINA — Se você quiser pode ficar um tempo em nossa casa, com sua filha! Nada te impede.
ARIOVALDO — Muito Obrigado! Mas tenho que encontrar com meus sócios agora, tenho uma empresa que exporta uvas. Eu vim aqui para o Rio mesmo com o objetivo de encontrar a Serena! Tenho que ir.
SERENA — Então tá bom, pai! Mas o senhor promete que voltará aqui.
ARIOVALDO — Eu irei fazer de tudo para passar o tempo com minha filha. Tchau para vocês.
TODOS — Tchau!
Ariovaldo dá um abraço em cada um e vai embora.
Lucas, percebendo o romance no ar, questiona Regina.
LUCAS — Hum... Percebi um clima de romance no ar... Será que agora vai?
SERENA — Olha, Dona Regina, se quiser eu deixo você ficar com meu pai.
Regina, disfarça, brava.
REGINA — Quietos! Vão para o quarto, me deixem em paz. Eu, apaixonar? Nunca mais!
Lucas e Serena com ar de riso.
LUCAS — Vamos para o quarto antes que sobre para nós, Serena.
SERENA — É melhor mesmo.
REGINA — Anda, já!
Lucas e Serena vão para o quarto...
Regina, suspira e confessa para si mesma.
Ela sorri.
REGINA — Até que eu gostei! Imagina eu entrando na igreja, com aquele homem lindo...
E Regina a imaginar seu casamento com Ariovaldo, na igreja.
CORTA PARA:

CENA 03 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / INTERIOR / NOITE
Atenção Edição: Continuação da cena anterior.
Serena e Lucas vão para o quarto... Quando chegam, ele a joga na cama.
LUCAS — Estou tão feliz de ter você aqui comigo.
SERENA — E eu mais ainda!  Não podemos nos separar. Agora me promete uma coisa... Promete que ficaremos juntos, para sempre? Igual Romeu e Julieta, Páris e Helena... Diversos da nossa literatura! Eu digo e repito: Almas Gêmeas precisam ficar juntas!
LUCAS — Para sempre meu amor, para sempre. Do jeito que você quiser.... Sabe  por quê?
SERENA — Por que?
LUCAS — Por que eu te amo! Eu te amo muito! Você é a minha Serena, que ilumina meu caminho.. Penso em você noite e dia... Vamos ficar juntos até que o Sol e a Lua nos separem...
Serena e Lucas se beijam.
LUCAS — E para celebrar essa união... Eu tenho um pedido a te fazer.
SERENA — Faça quantos pedidos quiser, meu amor! Eu amo todos!
Lucas, ajoelha-se no chão e Serena, sorri, já imaginando a cena, eufórica. Ele pega do seu bolso, uma caixinha, abre-a. Serena, ao ver, os anéis de casamento nela, emocionada.
LUCAS — Serena, meu amor, casa comigo?
Serena, emocionada, chora. Ela limpa as lágrimas e pronuncia:
SERENA — Eu serei a mulher mais feliz desse mundo se estivesse fazendo isso, você é o meu Lucas, para sempre... Meu amor por você é intenso, que o melhor jeito é celebrar essa união, como um marco na nossa história de amor... Casar é a melhor opção que eu posso escolher. É claro que eu aceito casar com você meu amor!
Ele comemora.
Em um clima de romance, Lucas e Serena vão para a cama e logo se beijam.
CORTA PARA:

Há uma passagem de tempo na trama.... A noite logo faz uma transição para o Regina queima papéis velhos e faz uma "limpa" na casa... Ela organiza seu  quarto, demite faxineiras... Lucas e Serena se beijam... Cada personagem em suas ações... Duende administra a empresa de Pablo, Mariana cuida de seu restaurante, reinaugura-o. Ela coloca uma nova placa nele, pinta as paredes e após isso, comemora com a família.
Ao todo, passam-se CINCO MESES.
CORTA PARA:

CENA 04 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / CORREDOR 8°ANDAR / INT / DIA
Já se passaram cinco meses... Regina, aflita, grita por Valentina que vai encontrá-la no corredor, na cadeira de rodas.
REGINA — Filha! Ah, minha filha, você está viva!
Valentina, com memória já recuperada, diz:
VALENTINA — Mãe?
Regina corre para abraçá-la.
REGINA — Você voltou filha, recuperou a memória!
VALENTINA — Eu senti saudade!
REGINA — Eu também. Me dê mais um abraço. 
As duas choram. Lucas, de óculos, abraçado de Serena, a acompanhar a ena.
Valentina abraça Regina, na cadeira de rodas. Quando ela faz esforço para levantar, quase cai, mas o doutor Jairo chega e a ajuda.
DR. JAIRO — Cuidado, Valentina. Dona Regina! Conseguimos. Trouxemos a Valentina de volta para você, depois do quarto, ela teve que ficar na UTI esse tempo todo, como sabe. E entrou em coma né? Cuidamos muito bem dela! E graças a Deus, ela recuperou a memória com as terapias!
REGINA — Eu fiquei meses sem ver minha filha Doutor, e agora tenho ela para mim... Ela vai ter que ficar nessa cadeira mesmo?
Regina, aflita, começa a chorar.
REGINA — Como minha filha andará? Terá contato com as pessoas, direito?
DR. JAIRO — Eu sinto muito Dona Regina, mas como o acidente foi grave, ela terá que ficar na cadeira de rodas... Olhe pelo lado bom, pelo menos sua filha recuperou a memória.
REGINA — É verdade Doutor, muito obrigada por tudo que você fez! 
DR. JAIRO — Desejo a vocês uma boa sorte e podem ir embora. 
Regina abraça o Doutor e vai embora do hospital, empurrando Valentina na cadeira de rodas. Ela se aproxima de Lucas, que começa a chorar, emocionado.
CORTA PARA: 

CENA 05 / RESTAURANTE DE MARIANA / INTERIOR / DIA
Clientela no restaurante de Mariana, lotado.
Natália atende cada cliente nas mesas do restaurante... Mariana e sua mãe na cozinha, enquanto Moacir fica no caixa e dá ordens a Gabo, o entregador da marmita... Mariana, e Elisinha cozinham, alegres.
MARIANA — É mãe, finalmente eu realizei meu sonho! Está indo tão bem! Dizem que a comida daqui só causou efeito positivo nos clientes. Olhe em volta, tantos clientes!
Elisinha e Mariana olham em volta e veem os clientes, aproveitando, dando risadas e se divertindo.
ELISINHA — Com o seu mérito minha filha, esse restaurante só tem sentido com você! Ah, eles adoram nossa comida. Estamos competindo com os outros restaurantes! Ainda bem que gostaram daqui.
MARIANA — Eu estou a irradiar de felicidade...  (chora) Não acredito, que depois de tanto tempo, consegui tudo isso! Foi tanta luta, tanta dor! 
ELISINHA — Você merece minha filha. É uma mulher honesta, justa, batalhadora! 
MARIANA — Eu achei que não iria estar viva, fiquei com medo esse tempo todo. Várias pessoas me apoiaram, principalmente vocês minha família, falaram que eu iria vencer o câncer! Mas eu duvidei! E hoje pelo menos tenho mais um tempo de vida para aproveitar esse sonho que realizei.
ELISINHA — Eu também fiquei com medo minha filha, mas graças a Deus você está aqui entre nós! Eu te amo.
MARIANA — Eu também te amo minha mãe. 
Elisinha e Mariana se abraçam.
ELISINHA — Agora vamos trabalhar, logo logo tem mais clientes chegando!
MARIANA — Vamos lá!
CORTA PARA:

CENA 06 / EMPRESA MEDEIROS / DIREÇÃO / INTERIOR / DIA
Na empresa, em sua sala, Duende fecha negócios com representantes e eles vão embora. Após isso, ele termina de assinar alguns documentos e lê, desta vez... Logo, aparece uma surpresa. Uma mulher deslumbrante, de casaco e loira... Estréia da personagem Laura... Duende, ao vê-la em sua frente, a reconhece e questiona:
DUENDE — Laura?
Duende, surpreso com a visita de Laura. 
LAURA — Minha visita causou tanta surpresa assim?
DUENDE — Não nós vemos há anos, senhora Laura. Causou um impacto em mim sim.... O que houve lá na Flórida? Ah, vi o que aconteceu.
LAURA — Eu fugi do furacão Irma, matou várias pessoas. Mas também não fugi por causa dele... Eu já havia planejado essa viagem há muito tempo... Estranho o fato de estar administrando a fábrica. O que houve?
Duende, desajeitado, se emociona.
DUENDE — Se a senhora veio procurar o Pablo, ele não está mais aqui.
LAURA — Como assim?
DUENDE — Ele faleceu. 
A notícia acabara de impactar Laura, assustada, emocionada.
LAURA — Faleceu? Mas como assim, o que houve? Eu fiz de tudo para ficar com ele... Você não sabe o quanto eu sofri nas mãos daquele cafajeste do Túlio.. E só agora que eu consigo voltar, ele morre?
Laura, começa a chorar, derrama lágrimas.
DUENDE — Você estavam prometidos para casar não é mesmo?
LAURA — Sim! Ele estava louco por mim,  o único homem que eu amei nesta vida.
DUENDE — Mas pensa, quando nós fomos para o céu, iremos encontrá-lo.
LAURA —  (repreende) Ah Duende, pelo amor de Deus né? Não fala bobagem!
DUENDE — Não tá mais aqui quem falou... Mas, essa morte do Pablo foi provocada pelos filhos dele.
LAURA — Ralf e Cristina? Impossível! Aqueles meninos era anjos, quando eu conheci eles.
DUENDE — Anjo o contrário! Foram eles que mandaram cortar os freios do carro, quando o Pablo fez uma viagem.
Laura, surpresa, questiona:
LAURA — Isso é impossível!  Não pode acontecer, eu não sou boba, Duende. Eu conhecia muito bem eles, no tempo que estive aqui, no Rio, cuidei deles! Eles me respeitaram, me trataram muito bem! Agora, fazer isso com o próprio pai? Não, não. Essa história está mal contada. Deve ter alguma coisa de errado aí..
DUENDE — Infelizmente, a verdade nos surpreende não é Laura? Mas eu digo que a minha afirmação já é o suficiente para uma prova concreta! Eles estavam interessados na herança do seu Pablo, e faziam de tudo para conseguirem! Mas sem sujar as mãos, levando em consideração a isso. Mandaram capangas! Uma vez, até me ameaçaram, quando descobri o plano. Eles não eram filhos de Deus.
LAURA — Você tem uma prova disso? A sua afirmação para mim não é o suficiente, tu pode estar mentindo.
DUENDE — Uma gravação de áudio, que tenho em meu celular. 
Duende pega o celular e coloca a gravação de áudio para Laura, ouvir... Ao ver o que está sendo falado sobre o antigo plano de Ralf e Cristina, em matar o pai, ela se assusta.
LAURA — Mas quanta crueldade, hein?
DUENDE — Nem me fale!
LAURA — Agora, me imagine, uma mulher sem marido, sem nada. 
DUENDE — Você tem a Aninha.
LAURA — Onde está ela?
DUENDE — Eu agora que cuido dela, se quiser pode morar lá uns tempos  para me ajudar. Ela está com os empregados, neste exato momento.
LAURA — Eu iria adorar, saudades da minha pequena!
DUENDE — A sua pequena quase correu o risco de bater as botas, sabe?
LAURA — Tudo por causa desses infelizes... Ah, se eu encontro eles. Coloco os dois de cabeça para baixo, até mato para vingar a morte do meu marido e o que fizeram com a Aninha!
DUENDE — Eles estão na cadeia agora, Laura. Pagando pelos pecados... E é isso... Depois que o seu Pablo morreu, eu fiquei por conta da empresa... Quando a Aninha chegar a maioridade, vai administrar esse patrimônio todo aqui!
LAURA — Meu marido sendo justo! Ah, que saudade... Você me leva na Mansão?
DUENDE — Claro! Faltam quinze minutos para eu fechar para o almoço... Aí vamos lá, enquanto isso dê uma conferida na fábrica.
CORTA PARA:

CENA 07 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / INTERIOR / DIA
Lucas e Serena chegam em casa e Regina, vem depois empurrando a cadeira de rodas de Valentina.
REGINA — Ah minha filha, graças a Deus você está em casa!
VALENTINA — Eu não veria a hora de ficar aqui com vocês... 
LUCAS — Família... Aproveitando essa hora, eu queria contar uma novidade para vocês.... 
SERENA — Nosso casamento está marcado para a próxima semana!
REGINA — Ah! Mas que maravilha. Eu sempre esperei por esse momento.
VALENTINA — Graças a Deus vocês conseguiram ficar unidos.
REGINA — Apesar de eu ter uma mau impressão quando a Serena chegou, eu depois fui percebendo que estava errada, e rezei tanto para que esse momento acontecesse.
VALENTINA — É verdade! 
SERENA — É hora de celebrar nossa união, não é meu amor? Lutamos tanto para conseguir! 
LUCAS — (chora, emocionado) Eu nem imagino que isso vai acontecer... Depois de tudo que nos aconteceu, agora estamos juntos! Juntinhos, um ao lado do outro.
REGINA — Mas agora que está tudo bem!
LUCAS — Ah, e o casamento vai demorar um pouco para acontecer! Hoje, mesmo vamos viajar para o Monte Caburaí. Quero levar a Serena para ver aquele lugar lindo... 
SERENA — Ah, estou ansiosa para a viagem.
Valentina, sente um pressentimento ruim na cadeira de rodas. Todos se preocupam.
REGINA — O que foi minha filha?
SERENA — Valentina?
LUCAS — Minha irmã, o que está acontecendo com você?
REGINA — Quer um copo d'água?
VALENTINA — Só estou abafada mesmo... Desculpe estragar a felicidade do casal, mas tenho medo de que algo de ruim aconteça.
SERENA — Mas o que pode acontecer?
VALENTINA — A Camila pode voltar a qualquer momento, aquela infeliz que me jogou da escada! Ela prometeu que acabaria com a nossa vida. Será?

CORTA PARA:



CENA 08 / HOTEL DE SÃO PAULO / 8°ANDAR / QUARTO 323 / INTERIOR / DIA
No quarto, Camila e Rafael falam ao telefone... Ela está irreconhecível, e no quarto do hotel, Rafael em sua casa.
CAMILA — A ideia de colocar a escuta na casa deles foi ótima, parabéns Rafael!
RAFAEL — Claro, querida. E tem mais... Acabei de escutar agora que eles irão viajar para o Monte Caburaí.
CAMILA — Bingo! É isso que eu queria. Lugar perfeito para matar os dois. Imagina se eles caem da pedra?
Camila e Rafael dão gargalhadas malignas.
RAFAEL — A Regina foi muito boba de acreditar em mim, de onde essa ideia maluca que eu me regenerei? Nunca! Eu estou com você! E vou ficar até matarmos aquele casal infeliz.
CAMILA — Aquilo não passou tudo de um teatro.... A sequência de você me denunciando para a polícia, foi tudo para despistá-los, para pensarem que eu havia desistido. 
RAFAEL — Fizemos um bom trabalho! Hoje eles vão pegar o avião e nós abordaremos os pilotos e iremos levá-los para o tal do monte!
CAMILA — Essa morte será um marco na minha carreira.
RAFAEL — Na nossa carreira e finalmente poderemos viver felizes!
Eles dão gargalhadas.
CORTA PARA:

CENA 09 / CASA DE MARIANA  / INTERIOR / DIA
MARIANA — Família, aproveitando esse momento, eu tenho uma notícia para dar a vocês...
Todos ficam curiosos.
ELISINHA — Seja o que for, eu não estou preparada.
NATÁLIA — O que houve?
MOACIR — Isso não está me cheirando bem.
MARIANA — Não é notícia ruim... É notícia boa... Uma decisão que eu tomei.. Sabe aquilo que comentei com vocês há muito tempo? Pois eu vou para os Estados Unidos tentar a bolsa de estudos nas universidades!
CORTA PARA:

CENA 10 / CASA DE EVELYN / INT / DIA 
Na casa de Evelyn, Serena e ela dão gargalhadas, se divertem com o assunto.
EVELYN — Ah, minha querida! Que custo para me visitar hein?
SERENA — Minha vida está corrida, quando tiver tempo, vá na mansão também. O que te impede?
EVELYN — Confesso que também a escola apertou... Estou muito sobrecarregada, excesso de trabalho. 
SERENA — Ah, estou tão feliz por você! O seu sonho era ser professora de Língua Portuguesa e você conseguiu! Até hoje eu fico sem acreditar que foi tão rápido assim... Mas e aí, mudando de assunto,  tem romance no ar?
EVELYN — Ah, confesso que sim. Estou me envolvendo com um professor aí.
SERENA — Logo, logo tem casamento.
EVELYN — (repreende) Serena! Você sabe que eu sou devagar, hein? Você é rápida.
SERENA — Eu era devagar até conhecer o Lucas, não se preocupe, em breve desvendará os laços do amor.
EVELYN — Ah, só você mesmo para me fazer rir. Estou gostando tanto da sua visita, teremos que nos separar, já que você vai viajar.
SERENA  Não, não. Nunca, minha querida. De forma alguma. A viagem é longa mas não é para sempre, eu volto!
Neste momento, a campainha toca.
SERENA — Você está esperando alguém?
EVELYN — Não. Vou atender.
Evelyn se levanta do sofá e atende a porta. Ela se surpreende ao ver seu namorado, com um buquê de flores. Em seguida, ele entra, e ela o apresenta para Serena.
EVELYN — Serena, quero te apresentar, meu namorado





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                                                          FIM DO CAPÍTULO
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