Capítulo 22:
Cena 1: Mansão Braga// Sala//
Interior// Manhã//
Natiely termina de descer as
escadas e fica chocada ao ver seus pais, Natália e Fidelis.
Natiely- {surpresa}: Mamãe? Papai? O que vocês estão fazendo aqui? Não
iriam voltar no final do mês?
Natália: Não voltamos porque tivemos que vir resolver seus
problemas, Natiely.
Fidelis: A polícia descobriu uma brincadeirinha sua e agora
estamos aqui perdendo tempo!
Natiely fica chocada ao ouvir
àquelas palavras e suas mãos soam.
Natiely- {finge}: Do que vocês estão falando?
Natália- {grossa}: Não se faça de besta, Natiely, você sabe muito bem
das besteiras que anda fazendo!
Fidelis: Agora você pensa. Nós tivemos que largar todo o
nosso trabalho para resolver essas infantilidades.
Natália: O que mais me deixa curiosa, Natiely, é porque
você foi pegar fotos de outra pessoa para usar e sair conversando com outras? O
que passa pela sua cabeça de fazer uma coisa dessas?
Natiely- {desabafa}: Chega! Vocês estão pouco se lixando para o que
está acontecendo comigo.
Natália- {fria}: Faça-me o favor, Natiely, não venha disfarçar com
esse drama para que não te castiguemos pelos seus erros.
Natiely- {farta}: Eu não estou culpando ninguém das coisas que eu
faço, por que vocês não me deixam em paz? Não estão compartilhando a minha
guarda com uma empregada? Que por sinal eu quase não vejo. É pra isso que vocês
servem, né? Só para trabalhar e me deixar aqui jogada! Vocês acham que eu não
sinto a falta de vocês, mas eu sinto sim e eu precisava de vocês em vários momentos
da minha vida. -{P/ seu pai}- O
senhor acha que eu queria te mandar aquela gravata e aquele cartãozinho no dia
dos pais? –{Chora/indignada}- Do que
vocês acham que eu preciso? De um colégio caro? De um cartão praticamente sem
limites? De roupas, acessórios e sapatos de grifes? –{Grita}- Não! Eu preciso de mãe e pai!
Os pais de Natiely ficam com os
olhos arregalados com o desabafo da filha.
Cena 2: Fundação Casa//
Consultório de psicologia// Interior// Manhã//
Leandro e rebeca chegam ao local.
Rebeca senta-se e manda Leandro sentar.
Rebeca: Então, Leandro, deixa eu me apresentar para você.
Eu sou a psicóloga Rebeca, trabalho na fundação casa fazendo trabalho social
uma vez por semana, eu tenho um consultório e eu trabalho com pessoas de várias
idades, mas os meus pacientes prediletos são os adolescentes.
Leandro permanece calado, a
psicóloga espera uma reação dele, mas não consegue o resultado que esperava.
Rebeca: Bom, podemos dar início à nossa conversa, sim?
Leandro- {aéreo}: Sim...
Rebeca: Bom, me fale sobre você. Como foi a sua infância.
Leandro: Uma merda...
Rebeca: Pode ser mais detalhista?
Leandro- {confuso}: Você não consegue adivinhar as coisas?
Rebeca: Olha, Leandro, o maior erro das pessoas é achar
que nós sabemos da vida de todos, mas isso não é verdade. Eu não sou nenhum
tipo de mutante, Deus ou algo do tipo que consegue ler a mente das pessoas –{Leandro ri}-, quer dizer, eu não
tenho uma bola de cristal para adivinhar o que você viveu e qual a marca o seu
passado te trouxe. Para isso, eu preciso que você me diga. E pelo visto, eu te
fiz até sorri.
Leandro: Você parece ser legal.
Rebeca: Bom, já que me achou legal, acho que mereço ouvir
uma resposta.
Leandro: Então, o meu passado foi muito doído, eu não podia
me expressar totalmente. Desde quando eu me entendo por gente, eu sempre vi o
meu pai bêbado, batendo na minha mãe e um dia que vi ele bebendo uma latinha e
disse que não tinha bebido e eu o denunciei, ele me deu uma surra tão grande,
mas tão grande.... {T/Segura as
lágrimas}- que eu quase morri. Eu nunca tive sossego depois disso, eu nunca
consegui reagir a tudo o que meu pai fazia, eu sempre ficava tremendo quando
via ele fazendo as coisas, meu coração acelerava, minhas mãos soavam, eu ficava
tremulo toda vez que presenciava um ato agressivo dele com a minha mãe ou
comigo. Eu não conseguia ter reação em nada.
Rebeca: Como você se sentia quando chegava o aniversario
do seu pai, o dia dos pais ou alguma data comemorativa.
Leandro- {olhos lacrimejados}: Um dia no aniversário dele quando levei uma
cartinha e um presente, ele rasgou a carta e o presente e jogou no lixo. Eu me
senti a pior pessoa do mundo por não conseguir agradar o meu pai.
Leandro chora com muita angústia
e a psicóloga fica com os olhos cheios de água.
Rebeca- {emocionada}: Pode continuar falando...
Leandro- {sofre}: O primeiro abraço que ganhei do meu pai que me
lembro, foi esses dias e semanas atrás quando ele estava tentando mudar.
Rebeca: E agora, como você se sente depois do que fez com
ele?
Leandro- {chorando}: Muito arrependido e mal.... Um lixo... Eu matei o
meu pai...
Leandro chora inconsolavelmente e
a psicóloga sofre com o menino. O momento é marcado pelos gemidos ecoados de
Leandro.
Cena 3: Mansão Braga// Sala//
Interior// Manhã//
Natiely está com sua maquiagem
toda borrada, seus pais olham-na fixamente.
Natiely: Agora vocês não têm o que falar, não é verdade?
Natália: Filha, nós não sabíamos que você se sentia assim.
Fidelis: Por que não disse nada pra gente antes?
Natiely: Ah, por favor, não me venham com falsidades. Eu
sempre tentei falar para vocês como eu me sentia, mas o que acontecia? Toda vez
vocês me ignoravam, diziam que estavam trabalhando, que não tinha tempo para minhas
baboseiras, que eu era uma adolescente mimada. Agora vocês têm coragem de me
perguntar por que eu nunca falei nada com vocês? –{Chora}- A verdade é que vocês aparecem aqui a maioria das vezes
porque eu estou dando algum trabalho, só porque estou incomodando vocês!
Os pais de Natiely choram e
sentem-se culpados.
Natália: Filha, tente nos entender...
Natiely: Entender o quê? Se vocês não queriam uma filha,
por que me colocaram no mundo? Não era melhor me abortar!
Fidelis- {chora}: Filha, não fala isso.
Natiely: Vocês me criaram para me dar dinheiro, vocês acham
que ele resolve isso! A verdade é que dinheiro vocês podem dar para qualquer
um, tá cheio de gente morando na rua aí precisando do dinheiro, cheio de
pessoas sem condições de fazer cirurgias de vida ou morte, está cheio de
crianças em unidades de apoio que precisam desse dinheiro que vocês me dão e
que é a única forma de me fazer feliz por alguns minutos, ou talvez segundos.
Eu não quero dinheiro, eu quero meus pais.
Aquelas palavras de Natiely entram
como uma faca no coração dos pais dela, que tentam abraçá-la, mas ela não
deixa.
Natiely- {fria/chorando}: Pra que vocês querem me abraçar? Pra depois de
resolverem o meu problema, voltarem para o digníssimo trabalho de vocês e
quando eu for cobrar, vocês jogarem na minha cara que me deu um abraço e que
choraram comigo? Isso não vai resolver a minha vida.
Natiely sobe para o seu quarto
chorando, seus pais também choram por ter percebido a falta que sempre fizeram
na vida da filha. A câmera fica lenta, aquele momento é marcado pelos olhares
chorosos de Fidelis e Natália.
Cena 4: Colégio Nivelar// Sala de
aula// Interior// Manhã//
Isabela entra no local e vê que
Nicolas está sozinho. Ela vai até ele.
Isabela- {surpreendendo}: Chega de brincadeira, Nicolas. Me diz logo o que
você sabe sobre a Beatriz!
Nicolas- {chocado/finge}: Do que é que você está falando, Isabela? Eu não
entendi onde você quer chegar com essa sua pergunta.
Isabela: Não se faz de bobo, Nicolas, nós somos
adolescentes, mas somos maduros o suficiente para saber que a Beatriz não faria
isso para você. Empurrar a sua cadeira de rodas, enquanto ela mesma te chamou
de “aleijado”, não é assim que ela estava te chamando?
Nicolas: Às vezes nós achamos que sabemos demais das
coisas, mas na verdade não sabemos de nada!
Isabela- {pressiona}: Então você está querendo me convencer de que agora
a Beatriz resolveu ter uma alma caridosa e passar vergonha empurrando essa
cadeira de rodas e sorrindo forçadamente para as pessoas? Não que eu esteja sendo
preconceituosa, mas nós sabemos que essa sua deficiência é uma vergonha para
ela.
Nicolas: Por que você fica inventando coisas?
Isabela: Olha, Nicolas, assim como a Beatriz mandou me
estuprar e agora vendo mais claro, ela deve ter espalhado aquele meu nudes para
todo o colégio, você pode ter certeza que ela vai acabar com você na primeira
oportunidade que ela tiver. E você quer saber o quê mais? Com certeza ela está
envolvida na prisão do meu pai.
Nicolas: De onde você tira isso tudo?
Isabela: Sobre o meu estupro? Acredita que encontrei dentro
da bolsa dela um papel falando sobre um padrasto ter estuprado uma mocinha e
estar foragido. Não é muita coincidência? A troco de que uma pessoa guardaria
algo assim?
Nicolas: Talvez você esteja sendo muito fantasiosa. Ou não!
Isabela- {intrigada}: Ou não? Então quer dizer que você sabe de algo.
Nicolas e Isabela olham-se
fixamente por longos segundos.
Isabela: E aí, vai me dizer o que sabe?
Nicolas- {fala baixo}: Cá entre nós, eu sei de tudo o que está me
falando, mas eu não posso perder a chance de humilhar a Beatriz.
Isabela se aproxima de Nicolas.
Isabela: Ah, então quer dizer que você já sabe de tudo,
Nicolas? Você sabia que pode ser considerado um cúmplice dela?
Nicolas- {finge}: Eu não tenho provas contra ela.
Isabela- {encurralando Nicolas}: Se não há provas, por que ela está se submetendo a
cumprir o que você manda?
Nicolas fica calado e Isabela
olha-o com muita expectativa, porém a professora chega e os alunos vão
entrando. Isabela vai para seu lugar olhando para Nicolas.
Cena 6: Colégio Nivelar//
Corredor// Interior// Manhã//
Mariana e Eriberto se abraçam e a
menina decide ir para a sala, mas Cristina chega surpreendendo eles.
Cristina- {grossa}: Mas que ceninha é essa aqui, hein?
Mariana: É apenas um abraço, é proibido isso?
Cristina: Vocês dois fiquem espertos e tomem muito cuidado
com o que fazem aqui dentro, o que eu menos quero para essa escola, é um
escândalo.
Eriberto: Não é proibido um professor dar um abraço na
aluna, eu só não posso ter um contato mais íntimo com ela.
Cristina: Eu sei, você tem razão, é muito certo que isso é
uma verdade, mas eu não quero ninguém comentando mal do meu colégio e falando
dessa liberalidade aqui! Isso pra mim já é uma libertinagem, não sejamos
hipócritas e saibamos que o verdadeiro motivo desse abraço é o namorico de
vocês.
Mariana: Isso te incomoda, não é verdade? A senhora morre
de inveja de mim e queria estar no meu lugar.
Cristina- {ameaça}: Você vai me pagar muito caro, sua atrevidinha.
Eriberto- {enfrenta}: Essa sua atitude infringe as regras da escola,
isso sim é uma atitude libertina.
Cristina: E quem é você para falar disso? Um professor que
fica com uma aluna. Grande respeitador é você.
Mariana: Você não vai nos tratar dessa forma. Eu já vi tantas
meninas dando abraço em professores e a senhora nunca falou nada, por que tem
que falar logo comigo?
Cristina- {fala baixo}: Vocês podem ter certeza de que vão engolir essas
palavras. –{P/ Eriberto}- Vamos
encontrar um motivo para te tirar logo desse colégio e acabar com esse seu
titulo de professor, na verdade nós sabemos que você é apenas um galanteador
que gosta de alunas.
Eriberto- {provoca/enfrente}: É uma pena para você que eu não goste de
diretoras, né? E quanto a sua ameaça, eu não tenho medo. Você não vai conseguir
o que quer.
Cristina- {maléfica}: Veremos.
Cristina sai andando e deixa os
dois. Mariana sai e deixa Eriberto furioso, que olha para a diretora.
Cena 7: Alguns dias se passam.
Tarde//
Fade-in- New Rules- {Dua Lipa}
Imagens do Parque Ibirapuera e
pessoas correndo// Avenida Paulista// Jardim Botânico.
Cena 8: Mansão Riccari// Quarto
de Isabela// Interior// Tarde//
Fade-ut- New Rules- {Dua Lipa}
Isabela e suas amigas estão
sentadas na cama e conversam.
Isabela: Ai, amigas, obrigada por vocês estarem aqui nesse
momento. Eu estou tão feliz. O meu pai vai chegar hoje.
Natiely: Eu estou dando um gelo nos meus pais, eles tentam
o tempo todo estar comigo e eu estou ignorando eles.
Jasmín: E eu estou à procura de um amor. Ai que saco, eu
já estou na seca há muito tempo.
Isabela: Pense que você ainda não encontrou o boy que você
merece, amiga. Tenho certeza que vai encontrar aquele homem dos sonhos.
Jasmín: Espero aqueles que me fazem ficar suada.
Natiely: Você está safada a cada dia que passa.
Jasmín: Eu tenho necessidades também, querida.
Natiely: Eu não estou com cabeça para pensar em nada. Eu
estou morrendo de medo quando a polícia revelar para os pais da Megan e ela que
sou eu quem uso o fake, porque até o momento eles não descobriram a pessoa,
apenas a localização, mas óbvio que meus pais já sabem que era eu.
Isabela: Ai, amiga, eu desejo sorte. Vai dar tudo certo.
Mauricio bate na porta e Isabela
mando-o entrar. O menino entra e ela sorri, as amigas ficam sorrindo. Mauricio vai
até Isabela.
Isabela- {beija}: Bom dia, meu amor.
Natiely e Jasmín- {caçoando}: Oi, amor.
Todos gargalham com a
brincadeira.
Isabela- {brinca/abraçando Mauricio}: Morram de inveja de
mim com um boy desses!
Isabela e Mauricio se beijam, mas
eles param para não deixar as meninas constrangidas.
Mauricio: Fiquei sabendo de uma notícia maravilhosa.
Cena 9: Rua// Tarde//
Renato sai da prisão e sente-se
livre. O homem olha para os lados, para o céu e a sensação de liberdade que
sente é maravilhosa que ele dá um grito. A câmera fica lenta, uma pessoa com
muita agilidade passa perto de Renato e coloca um bilhete na mão dele e depois
corre. Ele fica assustado e lê o papel.
Renato- {lendo}: Se você quer saber quem está por trás de todas
essas desgraças que têm acontecido na sua família e encontrar o verdadeiro
culpado, venha até esse endereço. Não avise a ninguém, se você vier acompanhado,
pode ter certeza que uma pessoa que você ama muito, vai morrer.
Renato fica tenso com o que lê.
Renato fica indeciso.
Renato: Eu vou encontrar essa pessoa, ou vou encontrar a
minha família?
Renato olha para o papel e corre
para a rua, ele chama um táxi e entra no veículo.
Taxista: Para onde vamos, senhor?
Renato: Para esse endereço.
Renato entrega o papel para o
homem e com o dedo, aponta o endereço. O táxi vai para o destino.
Cena 10: Rua// Exterior// Tarde//
Mariana e Eriberto andam de mãos
dadas. Algumas pessoas olham para os dois.
Mariana: Impossível acreditar como as pessoas desse século
parecem viver no passado.
Eriberto: Ei, não liga pra isso, são pessoas invejosas que
não são felizes e gostam de criticar as outras pessoas.
Mariana: Mas é estranho, amor, eu fico incomodada com essas
coisas, você pode não sentir, mas eu sinto.
Eriberto: Olha, o que você acha de irmos lá?
Eriberto aponta para uma loja do
outro lado da rua, lá tem uma decoração de um mundo fantasioso, não é possível
ver tudo.
Mariana- {brinca}: E quem eu vou ser lá, a Alice?
Eriberto sorri.
Eriberto- {romântico}: Pelo menos lá nós vamos viver um mundo que
imaginamos.
A jovem beija o namorado. Eles se
afastam e dão as mãos, eles andam pelo longo passeio, vem um carro e é
Cristina, a mulher para o veículo e coloca uma echarpe cobrindo seu rosto e um
óculos. Ao ver que eles estão atravessando a rua, ela arranca o carro e pisa no
acelerador com o intuito de atropelá-los. Eriberto empurra Mariana e é
arremessado para o outro lado do carro. Cristina consegue fugir e Mariana fica
desesperada.
Mariana- {balança o homem}: Eriberto? –{Chora}-
Amor? –{Olha para as pessoas que se
aglomeram}- Alguém chama uma ambulância, por favor.
Mariana chora desesperadamente ao
ver o corpo de Eriberto estirado e machucado no chão.
Cena 11: Fundação Casa//
Corredor// Interior// Tarde//
Monalisa anda pelo longo corredor
com dois homens ao seu lado. A câmera vai ficando lenta e a expressão ansiosa e
feliz da mulher é marcada por um close. Monalisa começa a dar passos rápidos e
se emociona ao lembrar-se de abraços dela e seu filho e dos melhores momentos e
até dos piores que já passaram juntos. No final do corredor, Leandro está com
Lucas e fica impactado ao ver sua mãe.
Leandro- {ecoa}: Mamãe?
A câmera lenta foca em mãe e
filho correndo ao encontro do outro e dando um forte abraço. Lágrimas são
inevitáveis e eles dão as mãos.
Monalisa- {emocionada}: Que saudades, meu filho.
Leandro- {choroso}: Mãe, eu te amo, muito, muito, muito...
Leandro e sua mãe se abraçam
novamente.
Cena 12: Galpão// Interior//
Tarde//
Em uma rua deserta há um galpão
abandonado. Renato entra no local e fica chocado ao ver uma pessoa de costas.
Ele surpreende-se ao ver que é uma mulher e parece uma adolescente.
Renato- {intrigado/tenso}: Estou aqui. Você não queria isso?
A câmera lenta aos poucos vai
revelando a mulher e Renato fica chocado ao ver Beatriz, que tira uma arma da
cintura e aponta para o homem.
Renato- {chocado}: Beatriz?
O olhar diabólico de Beatriz é
assustador, a menina gargalha com a surpresa do homem.
A imagem se divide
em dois, mostrando o rosto surpreso de Renato e o olhar maléfico de Beatriz. A
fotografia fica preta e branca, fixando-se em um quadro.
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