Uma Estrela Caiu Do Céu Capítulo 30: Suicídio






novela de
FELIPE ROCHA


agradecimentos
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capítulo 30 (ÚLTIMAS SEMANAS)
SUICÍDIO

CENA 01 / ALTO MAR / INTERIOR / NOITE
Atenção Edição: Repetição das cenas do capítulo anterior.
A esta altura do campeonato, vê se ninguém naquela região, nenhuma pessoa, principalmente no mar. Mar tenebroso, com ondas altíssimas que podem chegar até 1 metro. Cristina e Ralf, discretamente, sem que ninguém veja, chegam com Aninha.
CRISTINA — É aqui! Chegamos! O destino da Aninha.
Aninha chora muito.
RALF — Será que vamos fazer isso mesmo?
CRISTINA — Pode apostar que sim! Essa infeliz tem que morrer logo.
RALF — Essas ondas vão facilitar nossa vida... Na primeira navegada, ela já morre!
CRISTINA — Claro! Vamos acabar com isso logo!
Cristina se prepara para colocar Aninha no barco que está no mar.
Neste momento, chegam Duende e Mág com a polícia da cidade.
DELEGADO KATINO — Parados aí... Cristina Medeiros e Ralf Medeiros! Você estão presos por tentativa assassinato!
Cristina e Ralf sem entender, levantam as mãos.
CRISTINA — Mas que inferno é esse?
Neste momento, Duende e Mág aparecem.
RALF — Mãe? Duende?
DUENDE — Fim da linha para vocês, filhos de Pablo. Agora vão pagar os pecados na cadeia (dá uma gargalhada).
CRISTINA — Então quer dizer que você sobreviveu né?
DUENDE — Para me vingar de vocês! Eu não poderia ficar de braços cruzados!
CRISTINA — Seu infeliz, idiota... Vá para o raio que o parta.
DUENDE — Algemem-os, policiais!
Neste momento, os policiais algemam Ralf e Cristina, que entram no carro da polícia... Cristina a encarar Duende, diz para ele. Ele ri da situação.
CRISTINA — Idiota, tá gostando de ver a infelicidade dos outros, é? Quando eu sair da cadeia, eu juro que te mato! 
DUENDE — Vai sonhando... Você nunca vai sair de lá.
O carro da polícia vai embora e Duende e Mág resgatam Aninha, que chora.
DUENDE — Ô bebê, agora tá tudo bem viu? O pesadelo acabou.. Agora já pode me chamar de papai.
Mág, insegura.
MAGNÓLIA — Ah, meu deus... Será que fizemos a coisa certa?
DUENDE — E você ainda tem dúvidas disso, Dona Magnólia? Seus filhos, de qualquer forma, mereciam pagar os pecados na cadeia.... Eu sei que é difícil para você, mas está sobrecarregado sobre eles... O destino foi apontado e eles o seguiram.
Magnólia começa a chorar.
MAGNÓLIA — Mas, agora, como hei de viver? Uma mulher solitária, sem filhos, sem nada.
DUENDE — Você tem a Aninha e eu. Vamos ficar juntos, para cuidar dessa bebê fofinha... Né Aninha? (ordena) Ô Dona Magnólia, me dê um abraço.
Magnólia abraça Duende e ele a consola. Duende que segura a pequena no colo, brinca com ela, junto com a matriarca... Em seguida, eles vão embora da praia.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE
Regina chega no quarto do hospital, desesperada e vê sua filha, Valentina na cama, inconsciente. Médico e enfermeiro cuidam dela. Valentina com olho roxo. 
REGINA — Ah meu Deus! Que bom minha filha, eu estava tão desesperada, graças ao bom pai você está no quarto particular... 
Valentina, sem entender aquilo, questiona:
VALENTINA — Quem é você? Onde eu estou?
Regina se assusta.
CORTA RÁPIDO PARA:
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                                   INTERVALO
Enquanto isso, confira a abertura da novela:
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CENA 03 / HOSPITAL  DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE 
Atenção Edição: Continuação da cena anterior.
Valentina, com sequelas do acidente. Regina, assustada, questiona.
REGINA — Mas o quê significa isso Doutor? Minha filha não está mais me reconhecendo?
DOUTOR JUSCELINO — Sinto muito lhe informar Dona Regina, mas preciso que você seja forte... O caso da Valentina é complexo, o acidente causou um traumatismo craniano, pelo que vi no exame de tomografia realizado no hospital. E ela ficou com amnésia , sendo assim, a sequela. 
Regina, começa a chorar.
REGINA — Nunca pensei que fosse acontecer isso com minha filha doutor.
DOUTOR JUSCELINO — Sinto muito, mas ela passará alguns dias aqui no hospital. O traumatismo precisa ser tratado para que evite a formação de coágulos no cérebro... Os enfermeiros estarão acordados 24h e passarão para dar o remédio, a Heparina e o Naproxeno... 
REGINA — Tá, obrigada doutor.
O doutor Juscelino entrega a receita médica.
REGINA — Obrigada... Muito Obrigada mesmo doutor.
O doutor Juscelino e o enfermeiro vão embora.
Enquanto isso, desce lágrimas pelo olho de Regina que fica no quarto com a filha e conversa com ela.
REGINA — Eu sou a sua mãe Valentina... Regina, lembra de mim?
Valentina com amnésia global transitória, repete a mesma pergunta, não se lembra da respostas que acabou de ser dada:
VALENTINA — Quem é você? Onde estou?
Regina, suspira, cansada.
REGINA — Eu sou sua mãe Valentina, Dona Regina...
Valentina, confusa.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 04 / CASA DE ELISINHA / SALA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Elisinha olha algumas fotos antigas no porta-retrato e se lembra da filha. Ela lamenta tanta saudade, e ao mesmo tempo, começa a descer lágrimas pelo olho da mulher.
ELISINHA — Ah, minha filha... Onde está você agora? Volte para mim, pelo amor de Deus, eu não posso viver sem você... Eu preferia morrer, do que viver sem você... Mas nós não podemos ficar afastadas.. Você é a minha princesinha, que eu criei desde quando pequena.
Elisinha, chora e logo tem uma ideia. Moacir observa tudo.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 05 / FLAT DA MÁFIA / INTERIOR / NOITE
Apolo chega puxando as orelhas de Camila e Serena no flat, bruto.
APOLO — Suas infelizes! Não estão levando o trabalho a sério. Não adianta ficar lamentando, chorando pelo canto não... Vocês estão lá para trabalhar.
Camila, nervosa, cospe na cara de Apolo.
CAMILA — (agressiva) Seu covarde! Espero que seja preso, merece pagar tudo na cadeia.
SERENA — Tá doendo...
APOLO — Olha, que ninguém altera a voz para mim! Ou sofrerá as consequências.
Camila dá uma gargalhada.
CAMILA — Quais são essas consequências? Posso ter a oportunidade de conhecer? Duvido que você tenha a capacidade de matar alguém, é um homem medroso, não presta!
Apolo pega em Camila e sacode-a. Ele dá sete tapas na cara dela. Serena, ao ver a cena o repreende.
SERENA — Não mexe com a minha irmã! Toma aqui uma para você!
Serena dá um tapa forte na cara de Apolo... Camila, surpreendida com a atitude da irmã, questiona:
CAMILA — Serena?
CORTA RÁPIDO PARA: 

CENA 06 / COZINHA / INTERIOR / NOITE
Elisinha, com olheiras, de pijama. Depressiva, pelo desaparecimento de Mariana, toma uma atitude arriscada. Ela vai até  a cozinha, abre o armário e pega uma caixa de remédios.
ELISINHA — Já que você nunca vai voltar para mim, eu me mato! Não aguento sofrer.
Elisinha, tira a tampa do pote de remédio. Há 20 comprimidos... Ela ingere oito na boca, e quando vai colocar o resto, desmaia. Os comprimidos caem no chão.
CORTA RÁPIDO PARA:

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                 FIM DO CAPÍTULO
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