Uma Estrela Caiu do Céu - Capítulo 18: Decisão Acirrada


bra original de / uma novela de / escrita e dirigida por
FELIPE ROCHA HORTA


agradecimentos 
BLOGGER WEB MUNDI


personagens deste capítulo
SERENA
EVELYN
LUCAS
CAMILA
MARIANA
APOLO
ELISINHA
MOACIR
CRISTINA
RALF 
PABLO 
MAGNÓLIA
RAFAEL/MARIONE
REGINA
VALENTINA

" História Personagem Evelyn Itatiaia dos Santos inspirada no livro Infância Roubada, escrito por Telma Guimarães e Júlio Emílio Braz".

capítulo 18 - 2ªFASE
DECISÃO ARRISCADA


CENA 01 / ESTAÇÃO DE TREM DO RIO DE JANEIRO / INTERIOR / DIA
Serena, carregando as suas malas, compra o bilhete e procura seu trem que logo acabara de chegar. Enquanto isso, Lucas e Evelyn parão o carro na estação. Serena entra no trem e Lucas vê.
LUCAS — Serena! Serena! Serena!
Serena não ouve os gritos de Lucas.
Logo, o trem parte.
Lucas logo chega no caixa e fala:
LUCAS — Moço, me ajuda por favor, naquele trem ali, tem uma namorada minha. Ela está indo embora, mas ela tem que ficar aqui! Dá para cancelar?
O homem pega o telefone e avisa o motorista do trem.
ANTENDENTE — Atenção! Parem em seus lugares, tudo está cancelado.
No trem que parte para Macchu Picchu, Serena quesitona:
SERENA — Quê que tá acontecendu? 
No trem, o motorista avisa:
MOTORISTA — Atenção! Partida cancelada, passageira Serena, vá até o caixa da estação por favor!
Serena, desconfiada, desce do trem com suas malas e encontra Lucas. Surpresa ela diz:
SERENA — Lucas? Quê que tu tá fazendu aqui hein? Já está tudo terminado entre nós, acabou.
LUCAS — Como assim Serena? Do que você está falando?
SERENA — Ocê me traiu com a sua ex, eu vi. Traição num tem perdão. cês tava té transandu na cama, eu vi com meus olhos.
LUCAS — Como assim? Não me lembro desse dia? Você sonhou Serena, está falando asneiras.
SERENA — Pare de fingi que nada aconteceu. E eu não sonhei não! Foi ontem. Ocê me deixou esperando horas no lugar lá e sua mãe foi me buscar, pra eu ver aquela cena disagradável. Isso não é coisa que se faz. Eu não sinto mais nada por cê.
LUCAS — Serena, eu não me lembro disso, estou falando sério. Eu nunca te trairia meu amor. Devem ter arrumado uma cilada. Uma cilada para a gente não ficar junto!... Certamente. Eu me lembro que... (pensa) A Camila me deu um suco de maracujá e depois eu não lembro mais nada.
EVELYN — O Lucas nunca faria uma coisa dessas com você, Serena! Ele te ama, ouve ele. Devem ter dopado ele. É isso! E só acordou hoje. Não passou tudo por uma armação.
SERENA — Eu num vou ficar acreditandu nessas mentiradas não. Para mim já deu, chega de ladainha. Vou embora encontar minha famia. 
Serena, quase voltando para o trem. Em seguida, Lucas pega no braço dela e os dois trocam olhares.
LUCAS — Fica por favor, pelo menos para deixar a Evelyn feliz. Ela veio aqui até chorando. Eu ainda hei de provar para você que tem um mau entendido nessa história. Não precisa me desculpar por enquanto, mas por favor, fica!
Serena solta a mão de Lucas, e com raiva grita:
SERENA — Eu fico! Agora vamu sair daqui.
Lucas e Evelyn se abraçam, felizes, comemorando. Serena pega suas malas e vai embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / MANSÃO DE APOLO / SALA / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 12 do capítulo anterior.
Mariana a apontar a arma para Apolo.
APOLO — Você acha que vence rápido assim né? Pode me desafiar?
MARIANA — Você é um covarde! 
APOLO — Agora você tá confiando na Elisinha, né?
MARIANA — Nunca pensei que minha mãe iria dizer isso. Você acabou com a nossa vida, a nossa família. Matou meu irmão. Merece ser preso. Não só você, mas o seu bando também. E hoje eu vim me vingar! Vingança é o que eu quero.
Apolo dá gargalhadas.
APOLO — Pode tentar me matar, pode tentar, você não vai conseguir mesmo. Sabe porquê? Você é uma doente, desequilibrada. Não serve nem para matar uma barata!
MARIANA — Agora vai duvidar da minha capacidade, é? Todas as pessoas tem um lado ruim, não queira conhecer.
APOLO — Só pode ser brincadeira, né? Você é uma burra! Burra mesmo! Até demais. Burra por ter envolvido comigo. A sua mãe te alertou, mas não deu ouvidos.
MARIANA — Eu estava iludida por paixão. Um amor que era somente ilusão. Você me seduziu. Mas agora eu quero acabar com tudo isso! Quero colocar um ponto final nessa história. E vai ser matando você! Fui louca mesmo de relacionar-se um homem como você, sombrio, cafajeste que não presta nem para fazer um arroz e feijão!
APOLO — Você acha que pode invadir minha casa assim? Será que você não pensa não? Se me matar agora, vai ser presa. E vai demorar anos para você sair de lá. Sabem para onde vão as mulheres? Para a penitenciária! É o lugar de mulheres vingativas, como você. Pois me mate, se quer ir presa. Eu me ofereço.
MARIANA — Tanto faz se eu vou ser presa ou não, mas eu vou repetir novamente; eu quero vingar a infelicidade, desgraça da minha família, que você destruiu com suas próprias mãos! E vai ser te matando, o melhor castigo que você poderia ter!
Mariana se prepara para apertar o gatilho, mas lembra de várias cenas que deixam a perturbada na cabeça. Apolo, impaciente, diz:
APOLO — Vai! Acaba com isso logo. Se você quer me matar, mate agora. Que merda!
Apolo, impaciente, parte para cima de Mariana, que neste momento chora, perturbada. Os dois disputam pela arma. Apolo tenta arrancar as armas da mão da mulher. Durante 30 segundos, Mariana fica sem força e solta a arma no chão. Logo, Apolo pega a arma e desta vez tenta matá-la. Ele dá uma gargalhada maligna.
APOLO — Hahaha! Você achou que iria acabar comigo né? Mas não conseguiu! Olha no que dá, mexer comigo. Não teve forças. Não tem potencial para isso! Agora quem vai acabar com isso sou eu, de uma vez por todas, para você não sair aí denunciando meu nome para a polícia.
MARIANA — Há histórias contraditórias que dizem assim: os vilões sempre vencem! E eu acredito nelas. Agora eu não tenho mais chances na minha vida. Eu não vou nem conseguir fugir daqui mesmo! Acabou.
APOLO — Primeiro, ajoelhe-se, fique calma e reze para a sua alma ser recebida! Anda, mulher! Ajoelhe-se!
CORTA PARA:

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                 1°INTERVALO COMERCIAL
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CENA 03 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA  / INTERIOR / DIA
Serena e Evelyn chegam no apartamento. 
EVELYN — Ai Serena! É tão bom ter aqui você de volta.
Marione/Rafael que observa a cena diz:
MARIONE/RAFAEL — Eu digo o mesmo, Serena. Essa casa sem você, é um ambiente escuro.
SERENA — Agradecida. Ah estou um pouco cansada.
EVELYN — Se não fosse pelo Lucas você já estava fazendo bobagem uma hora dessas.
SERENA — Ocê tem razão! Ele me salvou. Mas eu não sei se vou perdoá-lo. Como eu disse, traição num ter perdão não.
EVELYN — Serena, o Lucas nunca mentiria para você, eu já te falei isso. Confie nele! Até mesmo aquela Camila pode ter armado para vocês dois não ficar juntos.
SERENA — É, por um lado, ocê tá certa. Mas eu não quero discutir sobre isso não.
EVELYN — Tá bom. Vai descansar amiga!
Serena vai para o quarto.
MARIONE/RAFAEL — Evelyn, eu posso sair? Preciso resolver algumas coisas!
EVELYN — Claro vai lá, eu coloco tudo em ordem aqui!
MARIONE/RAFAEL — Obrigada. Volto em poucas horas.
Marione/Rafael pega sua bolsa e sai do apartamento.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / MANSÃO FERRAI MARÇONI / SALA / INTERIOR / DIA
Sentada no sofá, Regina lê o livro: Infância Roubada, de Telma Guimarães e Júlio Emílio Braz.
Nesse momento, Valentina chega.
REGINA — Filha, você não apareceu aqui ontem! Perdeu tudo!
VALENTINA — Do quê você está falando, mãe?
REGINA — O plano da Camila! Ela dopou o seu irmão. E ficou na cama com ele. Aí... Eu busquei a Serena no restaurante e ela viu tudo. Saiu daqui igual um furacão, chorando pelos cantos da mansão.
VALENTINA — Sério? Nossa então o namoro acabou mesmo, a nossa vida já voltou ao normal. Acho que isso é algo para comemorar. Acha não?
REGINA — Primeiro eu quero saber onde a senhorita passou a noite.
VALENTINA — Ah mãe, eu fui para uma festa e perdi a hora, só isso. Desculpe por não ter te avisado.
REGINA — Conheceu alguém?
VALENTINA — Ainda não. Mas em breve darei o golpe.
Valentina e Regina riem da situação.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 05 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / INTERIOR / DIA
Magnólia, Ralf, Cristina, Aninha reunidos na sala. Pablo, em pé, a comunicar um fato.
PABLO — Bom, eu reuni vocês aqui para comunicar um fato: semana que vem viajarei a negócios para a fábrica, chegarei em uma semana. Levarei a Aninha comigo.
MAGNÓLIA — E porquê vai levar a Aninha?
PABLO — (disfarça) Só quero que ela conheça alguns lugares... Então.. Continuando eu preciso da colaboração de vocês, para manter essa casa organizada, limpa, e sem nenhuma sujeira. Tudo sobre controle! Ok?
TODOS — Sim!
PABLO — Ótimo, muito obrigado. Vou sair!
MAGNÓLIA — Eu também vou, preciso resolver um determinado assunto no comércio da capital.
Magnólia e Pablo saem da mansão.
Cristina e Ralf conversam:
CRISTINA — Eu não te falei Ralf. A qualquer hora, o papai comunicaria a viagem. É uma oportunidade excelente para colocar nosso plano em prático. E dessa vez, vamos precisar daqueles marginais?
RALF — Você é tão inteligente... Ah está chegando o dia! O dia em que a herança será nossa. 
Cristina e Ralf comemoram.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / APARTAMENTO DE CAMILA / INTERIOR / DIA
Camila assiste TV, sentada no sofá de sua casa. A campainha toca e ela atende.
CAMILA — Já vai.
Camila abre a porta e se depara com Rafael.
CAMILA — Você aqui?
RAFAEL/MARIONE — Eu vim comunicar para você sobre o nosso plano, Camila. Não fomos bem sucedidos em nossas ações.
Camila, perplexa, avalia o fato.
CAMILA — É verdade, isso?
RAFAEL/MARIONE — Pura verdade. O nosso plano falhou! Em pouco tempo, Serena e Lucas estarão juntos.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 07 / CASA DE ELISINHA / SALA / INTERIOR / DIA
Elisinha chega em casa, com sacolas na mão e as deixa na mesa. Em seguida, ela grita por Mariana.
ELISINHA — Mariana! Mariana! Cadê você, minha filha?
Em seguida, Moacir chega na sala e informa.
MOACIR — A Mariana saiu Elisinha.
ELISINHA — Como assim saiu? Ela disse que ficaria o dia todo no quarto, pensando. 
MOACIR — Segredo dela Elisinha. Não sei para onde que ela foi. Deve ter pulado pela janela.
Elisinha, em prantos, já imagina a tragédia. Elisinha, sente um mau pressentimento e coloca a mão no peito.
ELISINHA — Ai meu deus do céu! Ai Moacir, me ajuda. Por favor. 
MOACIR — Quê que você tá sentindo Elisinha?
ELISINHA — Tô sentindo um mau pressentimento, alguma coisa ruim há de acontecer.
CORTA PARA:

CENA 08 / MANSÃO DE APOLO / INTERIOR / DIA
Apolo a apontar a arma para Mariana, que está em prantos, chorando pela vida que acabara de perder nesta Terra. Apolo, impaciente.
APOLO — Anda!! Ajoelhe-se no chão! Faça uma oração, pela sua vida.
MARIANA — Por favor Apolo, tenha piedade, pelo menos deixe eu despedir da minha família!
APOLO — Não. Você já aproveitou a sua família o suficiente. Chega! Já deu. Agora, fim da linha para você. Anda faça o que eu peço.
Mariana, chorando, reza.
MARIANA — Tem certeza que faria uma covardia dessas?
APOLO — Primeiramente, você não devia nem ter tentado vim aqui. Arriscou sua vida, agora não dá tempo mais. Vamos, acabar com isso logo.
Apolo segura o gatilho da arma. Enquanto isso, Mariana ajoelhada no chão. Tensão na cena. Mariana começa a lembrar de todos os momentos com sua família e Aplo, perturbado, faz força para matá-la. Em seguida, a menina desmaia e Apolo deixa a arma cair no chão.
E aí? Mariana morreu ou não?
CORTA PARA:
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            FIM DO CAPÍTULO
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