SESSÃO WEB MUNDI
um especial natalino escrito por
FELIPE ROCHA
episódio 005 - Último Episódio
QUEM MATOU??
agradecimentos
WEB MUNDI
CENA 06 / HOTEL LOS ANGELES / QUARTO 68 A / 2° ANDAR / DIA
Lucas chega com várias sacolas no hotel...
Todos na mesa do almoço, prontos para comer.
LUCAS — Cheguei minha gente!! E trouxe comigo!! Um caminhão de presentes... Olha aqui.
BRUNO — Ainda bem, né pai? Estávamos te esperando aqui... A comida já deve ter esfriado...
REGINA — A comida eu coloquei agora na mesa... Relaxa... O importante é que ele chegou...
LUCAS — E aí, a Gabriela tá aí?
BRUNO — Tá sim.
Lucas localiza Gabi.
LUCAS — Oi Gabi! Feliz que você veio...
MARIONE — Eu também vim!! Eu sou a mãe da Gabriela.
LUCAS — Prazer, meu nome é Lucas. Já ficou sabendo da história toda?
MARIONE — Já... Mas..... (feliz, sorri) É claro que eu aprovo o namoro! Já vi que o Bruno é um rapaz bom...
LUCAS — Eu agradeço muito! Mas não vamos enrolar muito não... Atenção para a entrega dos presentes, ó... Desde já, Feliz Natal para todos! Vou chamar o nome e vocês vem aqui.
Lucas entrega os presentes... E deseja Feliz Natal a todos. Ele beija Serena e se senta à mesa.
LUCAS — Gostaram dos presentes?
GABRIELA — Eu adorei o meu! Um kit de beleza!! Era tudo o que eu precisava...
BRUNO — E precisava mesmo, para ficar bonita para mim!!
Todos riem... Gabriela beija Bruno.
LUCAS — E você? Gostou do seu, filho?
BRUNO — Cara, eu adorei... Um Playstation 4, era tudo que eu queria. Obrigado pai!
Lucas abraça Bruno.
LUCAS — E aí, gente! Vamos comer? Atacar!! Esse Chester deve estar gostoso.
Neste momento, a campainha toca.
ARIOVALDO — Mas quem será a uma hora dessas gente?
REGINA — Quem é o enxerido que veio interromper nossa cerimônia?
LUCAS — Esqueci de dizer o seu Ivo, o mendigo veio para passar o Natal com a gente... Convidei ele...
Lucas abre a porta para Ivo.
LUCAS — Ô seu Ivo, seja muito bem vindo. Olha seu presente aqui, ó. (entrega)
IVO — Boa tarde gente!
TODOS — Boa tarde seu Ivo.
IVO — Obrigado Lucas, um presente para mim? Ah não precisava!
LUCAS — Mas é claro que precisava, sente-se seu Ivo na mesa conosco.
Ivo senta-se.
SERENA — Finalmente... A família está completa....
LUCAS — Antes de começar a atacar, eu adoro o Natal... Não só pelos presentes... Mas acho uma data linda, que representa o nascimento do nosso menino Jesus Cristo... É a época de solidariedade, que podemos ajudar os outros, é a época de fazer o outro feliz.... É tudo isso, não só ganhar presentes, minha gente. Uma boa ação vale muito na vida da gente! Um brinde ao nosso menino Jesus! e Feliz Natal...
Lucas brinda com a família.
LUCAS — Será que podemos voltar a viver feliz de novo, gente? Agora é pra sempre!
CORTA PARA:
________________________________________________________________________
ENCERRAMENTO DO CAPÍTULO
_________________________________________________________________________
Encerramento do capítulo, ao som de:
https://www.youtube.com/watch?v=n7JMVEAjyfY
Desde já, meus queridos, obrigado a todos que leram esta novela e este especial de Natal. Felizmente, os personagens agora terão o prazer de viver feliz, sem as maldades da louca Camila. Eu decidi escrever este especial, sabe? Eu sentia falta daqueles personagens, desde que a novela terminou... e queria fazer de uma maneira diferente... para celebrar o espírito natalino, que é uma data comemorativa muito importante... Felizmente, a obra já está concluída. Não haverão mais especiais, não. Mais nada! Agora chega rsrsrs. Não faltaram momentos de alegria e emoção com essa família. Mas o que eu tenho a dizer é que esta foi o melhor trabalho com que tive o prazer de acompanhar. Meus agradecimentos, novamente, e sentirei falta de escrever histórias para esses personagens.
UM FELIZ NATAL!!
WEB MUNDI
CENA 01 / FRENTE DO GALPÃO / DISPENSA / INT / NOITE
Camila, com Serena na dispensa do galpão, a apontar a arma para ela.
CAMILA — Sim, sou eu mesma! Para quem achava que eu estava morta, se enganou... Eu estou vivinha da silva... E é agora... que meu plano de vingança é concluído... Ah, mas esperei tantos anos. É agora, que acabo com você, sua vagabunda!
SERENA — (confusa) Mas... eu não estou entendendo... será que eu comi alguma coisa que me fez mal? Eu estou vendo coisas...
CAMILA — Sua boba, sou eu em carne e osso!
SERENA — Mas como? Eu te vi caindo do Monte, você mesmo se suicidou... A pedra era tão alta... como sobreviveste a essa queda?
CAMILA — Eu admito que cair na cachoeira sim, queridinha... Mas eu sabia nadar... Quase afoguei, mas nadei até o término da cachoeira... Aí veio um rapaz e me acolheu na casa dele, cuidou um bom tempo de mim... Depois saí de lá, e voltei para a cidade... Casei-se com um dono de fazendas cafeeiras no interior do Oeste Paulista... Nós fomos morar aqui em Los Angeles... O velho não aguentou e morreu, dei o golpe da barriga... E me tornei dona dessas fazendas, algumas improdutivas, mas bastante lucrativas por sinal... Foi aí que me tornei rainha, fiquei rica... E coloquei um dos meus seguranças para vigiá-los... Descobri que iriam para Los Angeles e armei todo o sequestro...
SERENA — Mas como pode uma pessoa ser tão sem coração assim a ponto de infernar a vida da outra? Desista de nós, por favor! Eu lhe peço! Já está tudo resolvido... O Bruno não tem culpa de nada... Se é a mim que você quer... Me mate...
CAMILA — Eu sei que fica repetitivo, mas até eu acabar com todos da família, que, infelizmente meu plano não foi bem sucedido... Não descansarei... E não é tão fácil assim... Você esqueceu mesmo, né? Não se lembra? Tem problema de amnésia... Você roubou o Lucas de mim, o meu noivo, o homem que eu mais amei nessa vida...
SERENA — Eu não roubei, meu deus do céu... Eu não tenho culpa se o Lucas apaixonou por mim...
Camila, nervosa, chora.
CAMILA — Maldita hora! Maldita hora que você foi entrar na nossa família... Eu tenho nojo de você!!! Só trouxe desgraça a nossa família, aliás, devia ter ficado lá na sua comunidade indígena, onde andam todos pelados... Não é isso que você quer? Você quer dinheiro para voltar para lá? Eu te dou! Quanto que você quer, hein?
Serena, nervosa, chora.
SERENA — Eu não quero nada! Eu quero minha vida salva!
CAMILA — Saiba que você nunca foi minha irmã... e não vou te considerar...
SERENA — Você é tão cruel...
CAMILA — Cruel?? A razão de eu ser assim é por sua culpa! Eu tinha uma vida feliz, você a destruiu.... Conhece a palavra VINGANÇA?? Quer que eu a desenhe para você?? Eu quero me vingar de você! De tudo que fez para mim, que causou...
SERENA — (chora) Por favor, tenha piedade de mim!! Eu já disse que não tenho culpa de nada....
Camila enxuga as lágrimas.
CAMILA — Nuncaaaa! Você tá precisando de aparelho de ouvido??? Eu vou acabar com isso agora!! Você vai morrer e eu vou sobrevier...
A porta que estava trancada, é queimada pelo fogo... As chamas aumentam... Dessa vez está atrás da vilã... Serena, aflita, vê, mas não denuncia... Só que Camila olha para trás, e segura o gatilho e se prepara para atirar... Em seguida, a vilã atira e erra o alvo... Só que cai para trás nas chamas e é queimada pelo fogo. Lucas entra desesperadamente.
OBS: Lucas e um policial tem uma arma no bolso.
LUCAS — Serenaaaaaa! Você tá bem, meu amor?
Os policiais veem Camila com a metade do corpo queimada, já morta... Lucas carrega Serena até o carro... Serena, aflita, chora... Eles vão embora do galpão...
CORTA PARA:
CENA 02 / HOTEL LOS ANGELES / QUARTO 68 A / 2° ANDAR / NOITE
Serena acabara de revelar a situação que passou para Lucas, Bruno, Ariovaldo, Regina e Gabriela presentes na sala...
SERENA — E assim termina a história!!
ARIOVALDO — Meu Deus... que loucura... já basta a outra vez... Agora? A minha filha...
REGINA — Essa aí não tem coração mesmo..
Ariovaldo encara Regina, irritado.
REGINA — Mas Ariovaldo será que não percebe? Olha o que ela fez! Ela não desiste mesmo.
SERENA — Pois é, Dona Regina... Mas eu estou com uma curiosidade: quem matou a Camila??? Quem???
Lucas olha, assustado.
LUCAS — Olha, não se preocupem com isso... Ainda bem que ela está morta! Agora vamos falar em coisa saudável... O natal tá quase chegando...
REGINA — Desculpe voltar o assunto sabe? Mas é que eu tenho uma ideia!! Vocês tem que rezar gente, se livrar das coisas ruins... Quando chegarmos no Rio de Janeiro vamos a uma benzedeira... Ela vai receitar folha de mandioca, de qualquer tipo para espantar as coias ruins, para usar no banho...
LUCAS — Ah, dona Regina, não precisa disso. Uma oração já vale.
REGINA — Mas o que custa gente?
Todos riem.
SERENA — Daqui a pouco é o velório da Camila... Alguém vai?
ARIOVALDO — Apesar de ela ter feito esse mal todo, eu vou.
SERENA — Eu também papai.
LUCAS — Você?
SERENA — Tenho o mesmo pensamento que o meu pai...
LUCAS — Tá bom... Então gente, escutem... Agradeçam a uma pessoa especial... a Gabriela, a nossa maior heroína da história... Ela agora faz parte da Família Ferrari Marçoni... E querida, você tá convidada para o Natal.
GABRIELA — Agradeço o convite.... Sabe de uma coisa? Eu também moro no Rio de Janeiro... E tô voltando para lá daqui a um mês...
CORTA PARA:
CENA 03 / DELEGACIA DE POLÍCIA / INT / NOITE
O mesmo policial, que estava com uma arma no bolso, conversa com o delegado sobre o sequestrado... Assustado...
CORTA PARA:
CENA 04 / MOTEL / QTO 45 / INT / NOITE
No quarto 45 do Motel, Bruno fecha a porta.
Gabriela segura uma garrafa de vinho na mão, quase nua.
BRUNO — Eu tenho sorte de ter você, gata... Você é o meu porto seguro... Me salvar das garras daquela louca foi a melhor prova de amor que poderia me dar...
GABRIELA — Confesso que desde o dia que te conheci fiquei apaixonada... Aí eu pensei e falei assim: esse é o cara que eu queria para minha vida! Como aquela música: meu amor, você me dá sorte, meu amor!
BRUNO — Eu queria aproveitar e fazer um pedido...
Bruno tira uma caixa de anel do bolso e abre-a.
BRUNO — Gabriela, aceita namorar comigo?
Gabriela, feliz, sorri.
GABRIELA — Ah, eu não poderia recusar um pedido desses... Principalmente de você, acho que já encontrei o homem da minha vida... É claro que eu aceito...
Bruno coloca o anel no dedo de Gabriela e ela no dele.
Os dois se beijam novamente.
Bruno abre uma garrafa de vinho e serve em dois copos... Entrega...
Os dois tomam vinho juntos, ao som de muita música.
BRUNO — É agora a hora...
Eles vão para cama...
Gabriela abre os botões da camisa de Bruno, o beija..
CORTA PARA:
CENA 05 / LOS ANGELES / PRAÇA / INT / NOITE
Na praça, Lucas e o resto de sua família estão a frente dos mendigos, com uma bancada com várias sacolas.
LUCAS — Aqui! Eu queria dar um discurso a vocês... Me chamo Lucas Ferrari Marçoni e essa é a minha família... Como sei que levam uma vida dura, vários trabalham nos sinais, vendem latinhas, para arrecadarem alguns centavos... Alguns passam frio, né? Às vezes sem comida! E Natal sem isso, é sem graça não? Pois o Natal de vocês esse ano vai ser diferente! Ouviram? Diferente! Estamos com essa sacolada toda aqui exposta nessa bancada, com vários agasalhos, roupas, comidas... Tá bem? Então vamos começar a distribuir tudo isso aqui galera.
Lucas distribui alimentos e alguns agasalhos para os mendigos...
O pobre mendigo que antes havia sido ajudado por ele diz:
MENDIGO — Mais uma vez nossos caminhos foram cruzados!! Admiro a sua atitude de ajudar todos aqui, inclusive eu.
LUCAS — Generosidade é comigo.
SERENA — Por isso que falam que o Lucas é UMA ESTRELA que CAIU DO CÉU para nos ajudar.
CORTA PARA:
Após dois dias depois do anterior (23), já é Natal na cidade de Los Angeles (25).
CENA 06 / LOJA LOS ANGELES / INT / NOITE
Lucas compra presentes de Natal... Com várias sacolas na mão... Passa o cartão de crédito, finaliza as compras....
CORTA PARA:
SERENA — (confusa) Mas... eu não estou entendendo... será que eu comi alguma coisa que me fez mal? Eu estou vendo coisas...
CAMILA — Sua boba, sou eu em carne e osso!
SERENA — Mas como? Eu te vi caindo do Monte, você mesmo se suicidou... A pedra era tão alta... como sobreviveste a essa queda?
CAMILA — Eu admito que cair na cachoeira sim, queridinha... Mas eu sabia nadar... Quase afoguei, mas nadei até o término da cachoeira... Aí veio um rapaz e me acolheu na casa dele, cuidou um bom tempo de mim... Depois saí de lá, e voltei para a cidade... Casei-se com um dono de fazendas cafeeiras no interior do Oeste Paulista... Nós fomos morar aqui em Los Angeles... O velho não aguentou e morreu, dei o golpe da barriga... E me tornei dona dessas fazendas, algumas improdutivas, mas bastante lucrativas por sinal... Foi aí que me tornei rainha, fiquei rica... E coloquei um dos meus seguranças para vigiá-los... Descobri que iriam para Los Angeles e armei todo o sequestro...
SERENA — Mas como pode uma pessoa ser tão sem coração assim a ponto de infernar a vida da outra? Desista de nós, por favor! Eu lhe peço! Já está tudo resolvido... O Bruno não tem culpa de nada... Se é a mim que você quer... Me mate...
CAMILA — Eu sei que fica repetitivo, mas até eu acabar com todos da família, que, infelizmente meu plano não foi bem sucedido... Não descansarei... E não é tão fácil assim... Você esqueceu mesmo, né? Não se lembra? Tem problema de amnésia... Você roubou o Lucas de mim, o meu noivo, o homem que eu mais amei nessa vida...
SERENA — Eu não roubei, meu deus do céu... Eu não tenho culpa se o Lucas apaixonou por mim...
Camila, nervosa, chora.
CAMILA — Maldita hora! Maldita hora que você foi entrar na nossa família... Eu tenho nojo de você!!! Só trouxe desgraça a nossa família, aliás, devia ter ficado lá na sua comunidade indígena, onde andam todos pelados... Não é isso que você quer? Você quer dinheiro para voltar para lá? Eu te dou! Quanto que você quer, hein?
Serena, nervosa, chora.
SERENA — Eu não quero nada! Eu quero minha vida salva!
CAMILA — Saiba que você nunca foi minha irmã... e não vou te considerar...
SERENA — Você é tão cruel...
CAMILA — Cruel?? A razão de eu ser assim é por sua culpa! Eu tinha uma vida feliz, você a destruiu.... Conhece a palavra VINGANÇA?? Quer que eu a desenhe para você?? Eu quero me vingar de você! De tudo que fez para mim, que causou...
SERENA — (chora) Por favor, tenha piedade de mim!! Eu já disse que não tenho culpa de nada....
Camila enxuga as lágrimas.
CAMILA — Nuncaaaa! Você tá precisando de aparelho de ouvido??? Eu vou acabar com isso agora!! Você vai morrer e eu vou sobrevier...
A porta que estava trancada, é queimada pelo fogo... As chamas aumentam... Dessa vez está atrás da vilã... Serena, aflita, vê, mas não denuncia... Só que Camila olha para trás, e segura o gatilho e se prepara para atirar... Em seguida, a vilã atira e erra o alvo... Só que cai para trás nas chamas e é queimada pelo fogo. Lucas entra desesperadamente.
OBS: Lucas e um policial tem uma arma no bolso.
LUCAS — Serenaaaaaa! Você tá bem, meu amor?
Os policiais veem Camila com a metade do corpo queimada, já morta... Lucas carrega Serena até o carro... Serena, aflita, chora... Eles vão embora do galpão...
CORTA PARA:
CENA 02 / HOTEL LOS ANGELES / QUARTO 68 A / 2° ANDAR / NOITE
Serena acabara de revelar a situação que passou para Lucas, Bruno, Ariovaldo, Regina e Gabriela presentes na sala...
SERENA — E assim termina a história!!
ARIOVALDO — Meu Deus... que loucura... já basta a outra vez... Agora? A minha filha...
REGINA — Essa aí não tem coração mesmo..
Ariovaldo encara Regina, irritado.
REGINA — Mas Ariovaldo será que não percebe? Olha o que ela fez! Ela não desiste mesmo.
SERENA — Pois é, Dona Regina... Mas eu estou com uma curiosidade: quem matou a Camila??? Quem???
Lucas olha, assustado.
LUCAS — Olha, não se preocupem com isso... Ainda bem que ela está morta! Agora vamos falar em coisa saudável... O natal tá quase chegando...
REGINA — Desculpe voltar o assunto sabe? Mas é que eu tenho uma ideia!! Vocês tem que rezar gente, se livrar das coisas ruins... Quando chegarmos no Rio de Janeiro vamos a uma benzedeira... Ela vai receitar folha de mandioca, de qualquer tipo para espantar as coias ruins, para usar no banho...
LUCAS — Ah, dona Regina, não precisa disso. Uma oração já vale.
REGINA — Mas o que custa gente?
Todos riem.
SERENA — Daqui a pouco é o velório da Camila... Alguém vai?
ARIOVALDO — Apesar de ela ter feito esse mal todo, eu vou.
SERENA — Eu também papai.
LUCAS — Você?
SERENA — Tenho o mesmo pensamento que o meu pai...
LUCAS — Tá bom... Então gente, escutem... Agradeçam a uma pessoa especial... a Gabriela, a nossa maior heroína da história... Ela agora faz parte da Família Ferrari Marçoni... E querida, você tá convidada para o Natal.
GABRIELA — Agradeço o convite.... Sabe de uma coisa? Eu também moro no Rio de Janeiro... E tô voltando para lá daqui a um mês...
CORTA PARA:
CENA 03 / DELEGACIA DE POLÍCIA / INT / NOITE
O mesmo policial, que estava com uma arma no bolso, conversa com o delegado sobre o sequestrado... Assustado...
CORTA PARA:
CENA 04 / MOTEL / QTO 45 / INT / NOITE
No quarto 45 do Motel, Bruno fecha a porta.
Gabriela segura uma garrafa de vinho na mão, quase nua.
BRUNO — Eu tenho sorte de ter você, gata... Você é o meu porto seguro... Me salvar das garras daquela louca foi a melhor prova de amor que poderia me dar...
GABRIELA — Confesso que desde o dia que te conheci fiquei apaixonada... Aí eu pensei e falei assim: esse é o cara que eu queria para minha vida! Como aquela música: meu amor, você me dá sorte, meu amor!
BRUNO — Eu queria aproveitar e fazer um pedido...
Bruno tira uma caixa de anel do bolso e abre-a.
BRUNO — Gabriela, aceita namorar comigo?
Gabriela, feliz, sorri.
GABRIELA — Ah, eu não poderia recusar um pedido desses... Principalmente de você, acho que já encontrei o homem da minha vida... É claro que eu aceito...
Bruno coloca o anel no dedo de Gabriela e ela no dele.
Os dois se beijam novamente.
Bruno abre uma garrafa de vinho e serve em dois copos... Entrega...
Os dois tomam vinho juntos, ao som de muita música.
BRUNO — É agora a hora...
Eles vão para cama...
Gabriela abre os botões da camisa de Bruno, o beija..
CORTA PARA:
CENA 05 / LOS ANGELES / PRAÇA / INT / NOITE
Na praça, Lucas e o resto de sua família estão a frente dos mendigos, com uma bancada com várias sacolas.
LUCAS — Aqui! Eu queria dar um discurso a vocês... Me chamo Lucas Ferrari Marçoni e essa é a minha família... Como sei que levam uma vida dura, vários trabalham nos sinais, vendem latinhas, para arrecadarem alguns centavos... Alguns passam frio, né? Às vezes sem comida! E Natal sem isso, é sem graça não? Pois o Natal de vocês esse ano vai ser diferente! Ouviram? Diferente! Estamos com essa sacolada toda aqui exposta nessa bancada, com vários agasalhos, roupas, comidas... Tá bem? Então vamos começar a distribuir tudo isso aqui galera.
Lucas distribui alimentos e alguns agasalhos para os mendigos...
O pobre mendigo que antes havia sido ajudado por ele diz:
MENDIGO — Mais uma vez nossos caminhos foram cruzados!! Admiro a sua atitude de ajudar todos aqui, inclusive eu.
LUCAS — Generosidade é comigo.
SERENA — Por isso que falam que o Lucas é UMA ESTRELA que CAIU DO CÉU para nos ajudar.
CORTA PARA:
Após dois dias depois do anterior (23), já é Natal na cidade de Los Angeles (25).
CENA 06 / LOJA LOS ANGELES / INT / NOITE
Lucas compra presentes de Natal... Com várias sacolas na mão... Passa o cartão de crédito, finaliza as compras....
CORTA PARA:
CENA 06 / HOTEL LOS ANGELES / QUARTO 68 A / 2° ANDAR / DIA
Lucas chega com várias sacolas no hotel...
Todos na mesa do almoço, prontos para comer.
LUCAS — Cheguei minha gente!! E trouxe comigo!! Um caminhão de presentes... Olha aqui.
BRUNO — Ainda bem, né pai? Estávamos te esperando aqui... A comida já deve ter esfriado...
REGINA — A comida eu coloquei agora na mesa... Relaxa... O importante é que ele chegou...
LUCAS — E aí, a Gabriela tá aí?
BRUNO — Tá sim.
Lucas localiza Gabi.
LUCAS — Oi Gabi! Feliz que você veio...
MARIONE — Eu também vim!! Eu sou a mãe da Gabriela.
LUCAS — Prazer, meu nome é Lucas. Já ficou sabendo da história toda?
MARIONE — Já... Mas..... (feliz, sorri) É claro que eu aprovo o namoro! Já vi que o Bruno é um rapaz bom...
LUCAS — Eu agradeço muito! Mas não vamos enrolar muito não... Atenção para a entrega dos presentes, ó... Desde já, Feliz Natal para todos! Vou chamar o nome e vocês vem aqui.
Lucas entrega os presentes... E deseja Feliz Natal a todos. Ele beija Serena e se senta à mesa.
LUCAS — Gostaram dos presentes?
GABRIELA — Eu adorei o meu! Um kit de beleza!! Era tudo o que eu precisava...
BRUNO — E precisava mesmo, para ficar bonita para mim!!
Todos riem... Gabriela beija Bruno.
LUCAS — E você? Gostou do seu, filho?
BRUNO — Cara, eu adorei... Um Playstation 4, era tudo que eu queria. Obrigado pai!
Lucas abraça Bruno.
LUCAS — E aí, gente! Vamos comer? Atacar!! Esse Chester deve estar gostoso.
Neste momento, a campainha toca.
ARIOVALDO — Mas quem será a uma hora dessas gente?
REGINA — Quem é o enxerido que veio interromper nossa cerimônia?
LUCAS — Esqueci de dizer o seu Ivo, o mendigo veio para passar o Natal com a gente... Convidei ele...
Lucas abre a porta para Ivo.
LUCAS — Ô seu Ivo, seja muito bem vindo. Olha seu presente aqui, ó. (entrega)
IVO — Boa tarde gente!
TODOS — Boa tarde seu Ivo.
IVO — Obrigado Lucas, um presente para mim? Ah não precisava!
LUCAS — Mas é claro que precisava, sente-se seu Ivo na mesa conosco.
Ivo senta-se.
SERENA — Finalmente... A família está completa....
LUCAS — Antes de começar a atacar, eu adoro o Natal... Não só pelos presentes... Mas acho uma data linda, que representa o nascimento do nosso menino Jesus Cristo... É a época de solidariedade, que podemos ajudar os outros, é a época de fazer o outro feliz.... É tudo isso, não só ganhar presentes, minha gente. Uma boa ação vale muito na vida da gente! Um brinde ao nosso menino Jesus! e Feliz Natal...
Lucas brinda com a família.
LUCAS — Será que podemos voltar a viver feliz de novo, gente? Agora é pra sempre!
CORTA PARA:
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ENCERRAMENTO DO CAPÍTULO
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Encerramento do capítulo, ao som de:
https://www.youtube.com/watch?v=n7JMVEAjyfY
Desde já, meus queridos, obrigado a todos que leram esta novela e este especial de Natal. Felizmente, os personagens agora terão o prazer de viver feliz, sem as maldades da louca Camila. Eu decidi escrever este especial, sabe? Eu sentia falta daqueles personagens, desde que a novela terminou... e queria fazer de uma maneira diferente... para celebrar o espírito natalino, que é uma data comemorativa muito importante... Felizmente, a obra já está concluída. Não haverão mais especiais, não. Mais nada! Agora chega rsrsrs. Não faltaram momentos de alegria e emoção com essa família. Mas o que eu tenho a dizer é que esta foi o melhor trabalho com que tive o prazer de acompanhar. Meus agradecimentos, novamente, e sentirei falta de escrever histórias para esses personagens.
UM FELIZ NATAL!!
O autor Felipe Rocha
 - QUEM MATOU??){kind=link}
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