CAPÍTULO 24
DANI NO CRIME
CENA 1/ BALADA LGBT. CARRO DE BARTÔ/ INTERIOR/ NOITE
Bartô
e Bruna Vitória, que se apresenta a ele como Dani, estão no carro. Ele cheira uma carreira de pó de primeira
qualidade, ela bebe cerveja.
Bartô – (oferece) Tem certeza mesmo que não quer?
Bruna Vitória – Vai, quero
sim.
Após
cheirar.
Bruna – E então, Bartô, você
vem sempre aqui?
Bartô – Ai não amiga, sou
casado.
Bruna – (surpresa) Sério? Com mulher?
Bartô – Não credo, adoro as
mulheres, mas não conseguiria ter intimidade com uma, eu gosto de homem mesmo. E
isso desde que me conheço por gente. Mas e você hein dona hétera (sic), que faz
numa balada gay?
Bruna – Estava entediada, balada
hétero é um pouco sem graça as vezes. Mas
e então vamos voltar lá ou [...] (encolhe
os ombros) Ui isso aqui me animou. –
referindo-se a cocaína.
CENA
2/ CELA DE JEAN/ INTERIOR/NOITE
Carol
e Jean conversam entre as grades da cela.
Carol – Eu juro, Jean, jamais
concordaria com uma coisa dessas.
Jean – Eu confio, eu confio
sim. Como fui capaz de me engar tanto com Don Armando.
Carol – Meu pai nunca se
importou muito com as pessoas, só pensava em dinheiro e poder.
Jean – Eu vou caçar ele,
Carol.
Carol
o encara apavorada.
Jean – Eu vou caçar, Armando
Cardona e todos os seus aliados. Eu não era uma pessoa assim, se existe um Deus
como todos acreditam, ele sabe que Jean Ribeiro nunca pensou em fazer maldade para
ninguém, mas essa é a vida agora, é a lei.
Carol – (emocionada) Deixa tudo isso, Jean. Foge antes que você perda o controle
ou acabem com a sua vida assim como acabaram com a vida da sua mãe e a Ritinha.
Foge, foge e eu vou com você pra onde for preciso. Não me importa mais nada,
Jean, só importa você, desde o dia que aquele motorista de olhar profundo
apareceu na minha casa que nada mais aqui me importa, eu acordo, eu durmo, eu
respiro, eu vivo você.
CENA
3/ CARRO DE BRUNA/ EXTERIOR. INTERIOR/ NOITE
Bruna
Vitória, para o carro em frente à casa de Bartô.
Bruna – Está entregue – Olha para a casa – Hum que casa
maravilhosa, bicha!
Bartô – E acho até que você
terá que entrar para conhecer, porque eu não estou com a mínima condição de ir sozinho.
Bruna – Tá tudo bem, eu te
ajudo.
CENA
4/ POLÍCIA FEDERAL/ INTERIOR/ DIA
Jean,
chega a sala de Irlana, que rindo o indaga.
Irlana – Como passou a noite? Estava
confortável a cama? Há esqueci a do seu palácio comprado com dinheiro sujo é
melhor né?
Jean – Já posso ir.
Irlana – Por hora, mas a gente
vai se ver mais vezes, Jean Ribeiro. Um dia que não está muito longe a cadeia
vai ser seu ambiente natural.
Jean – (desafiando) Eu vou pagar para ver Doutora.
CENA
5/ POLÍCIA FEDERAL/ INTERIOR/ DIA
Bruna
Vitória, chega a superintendência e ao ver Jean saindo da sala de Irlana, se
esconde rapidamente em outra sala. Jean encontra, Aroldo que o espera no
corredor sorrindo e de braços abertos.
Aroldo – Jean.
Jean,
o abraça.
Jean – Achei que essa noite
não passaria mais.
Aroldo – Fica essa manhã toda
comigo?
Jean – Sim.
Aroldo – Deve estar morrendo
de fome.
Jean – Comeria um boi.
Aroldo – Eu imaginei, vamos.
CENA
6/ POLÍCIA FEDERAL/ INTERIOR/ DIA
Bruna
Vitória, corre para a sala de Irlana.
Bruna – Quase dou de cara com
Jean Ribeiro.
Irlana – E aí como foi com
Bartô?
Bruna – Melhores amigas.
Bruna, ajeita o cabelo e empoderada
diz:
Bruna – Dani, está pronta para
entrar para o mundo do crime.
Continua...
Congelamento final de capítulo Bruna Vitória
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