Buquê de Lágrimas- Capítulo 13.


Capítulo 13:
Cena 1: Paramaribo- SME. Hotel Courtyard by Marriott/ Quarto de Camila/ Interior/ Noite.
Camila: Gente, mas que horror, o Ronald é um ordinário, ele está enganado todo mundo.
Eric: Eu não acredito que ele se chama Ronald.
Helena-(chocada): Ele não deve se chamar Ronald, à que custo ele iria pegar um diploma de uma faculdade com o nome de Vitor e depois se passar por Ronald?
Eric: Isso é muito complexo, às vezes as pessoas podem fazer isso para ter uma garantia quando necessário, por exemplo, se ele precisar fugir, ele vai usar o nome de Vitor para poder conseguir um emprego melhor, na verdade o meu papel é contatar a polícia brasileira para informar sobre o caso.
Helena: Sim, pelo fato de você já ter sido um policial, ficaria mais fácil, pois você está investigando o caso.
Camila: O que temos que fazer agora, é nos unir e tentar fazer um encontro com ele, e essa pessoa que vai ter um encontro, vai ser você, Eric!
Eric: Com certeza, eu posso pegar o celular dele e enviar para a polícia rastrear, podemos pegar ele.
Helena: Em todo caso nós teremos que tentar seguir ele e saber onde é que ele se esconde, assim nós facilitaríamos o trabalho da polícia.
Eric: Mas você tem que estar ciente de que é difícil fazer uma invasão naquele bordel, boate, ou sei lá o que é, porque o Vitor já deve fazer isso há muito tempo, eles são especialistas nisso, desde quando a gente estudava, ele me dizia que amava viajar para o Suriname, certamente a mãe ou o pai dele mexia com esse negócio e agora ele tomou a frente.
Camila: Mas vamos pensar com calma, vamos fazer o que tiver que ser feito, depois nós iremos organizando as coisas, pode acontecer alguma coisa que faça os nossos planos mudarem.
Eric: Só de pensar que eu quase mostrei a foto da Maria Eduarda pra ele aquele dia que o encontrei, aquele assalto foi a melhor coisa que aconteceu naquele momento.
Helena-(surpresa): Ainda bem que não teve como você mostrar, porque senão a minha filha estaria longe uma hora dessas e eu jamais iria saber onde encontrar ela.
Camila: Mas a pergunta agora é: como nós vamos nos encontrar com o Ronald?
Os três se olham tensos e pensativos.
Cena 2: Boate Sexy Body/ Quarto/ Interior/ Noite.
Maria Eduarda chora compulsivamente.
Homem-(frio): Mas que fresca você é, sua pirainha, eu te mostro como acaba com essa frescura.
O homem pega Maria Eduarda pelo braço, que está relutante, mas de nada adianta, pois ele é mais forte e consegue jogar ela na cama.
Maria Eduarda-(implorando): Por favor, não faz isso comigo, moço.
Homem-(furioso): Chega dessa choradeira, sua menina chata, ou você quer que eu chame aquele cara que te trouxe aqui?
Maria Eduarda-(com medo): Não, por favor, não faz isso, eu te imploro!
Homem-(intimidando): Então você vai ter que se comportar direitinho, porque eu sei que você não está aqui porque quer, mas isso não faz diferença, você me dando prazer, é o que importa.
Maria Eduarda fica boquiaberta com o que o homem fala.
Maria Eduarda-(inconformada): Como você pode ajudar esses homens a ganhar dinheiro desse jeito?
Homem: Simples, eu me divirto e eles recebem. Você não sabe como eu sou sedento por uma novinha de 10 anos, e agora que eu te achei, eu não vou deixar isso se perder, você é bem lindinha e deixa o meu pau durinho.
Maria Eduarda tenta fugir, mas o homem segura-a com força e ela olha para ele, aterrorizada.
Maria Eduarda-(amedrontada/voz ecoada): Por favor, eu te peço mais uma vez, não faz comigo o que você quer fazer?
O homem pega Maria Eduarda e a joga-a na cama novamente, ele segura os dois braços da menina com suas mãos e começa a beijar o corpo dela. Enquanto isso, a imagem vai escurecendo.
Maria Eduarda-(grita enquanto a imagem escurece): Não, não, não.........
Cena 3: Boate Sexy Body/ Salão/ Interior/ Noite.
James e Ronald estão conversando e rindo, enquanto olham para Diana e Clara.
James: Aquela Diana bem que é gostosinha, acho que posso tirar um proveito dela depois.
Ronald-(malicioso): Mas que safado você, mas eu também confesso que ficaria com ela, só que minhas prioridades são outras.
James-(intrigado): Quem é a próxima vítima?
Ronald: Uma vadia que mora no Brasil, já até me mandou nudes dela.
James: Você não é mole não, meu camarada.
Enquanto isso, Diana e Clara conversam.
Clara: Assim como eu, você não pode dar mole pra eles não, porque eles montam em cima de você mais ainda.
Diana: Eu pensei que aquele maldito do Ronald poderia me ajudar.
Clara: Olha, Diana, ele e o James não valem nada, mas o Ronald ainda consegue ser pior, porque ele mata a sangue frio, coisa que nunca vi o James fazendo, eu já vi ele só agredindo as pessoas.
Diana-(chocada): Você já viu uma pessoa morrer?
Clara: Todos nós que estamos aqui nesse inferno já vimos várias pessoas morrer.
Diana: Maldito foi o dia que eu fui aceitar esse emprego maldito. Como foi que o James te trouxe pra cá?
Clara: Ele fez a minha mãe ficar cega de amor por ele e um belo dia ele disse que ia passear comigo, e me trouxe pra cá. Eu também acreditava nele, ele me tratava tão bem, eu nunca pensei que ele ia fazer isso comigo.
Diana: Mas você está aqui tem quantos anos?
Clara: Vim pra cá com 10, que é a idade com que as crianças começam a se prostituir.
Diana: Mas mudando de assunto, eu estou preocupada de verdade é com a Maria Eduarda, não acredito que o Ronald teve coragem de fazer aquilo com ela.
Clara-(marejando): Não tem muito tempo que cheguei aqui, mas tenho muita pena dela e acredito que nós três vamos conseguir fugir, nós não podemos ser covardes como os outros.
James chega até onde as meninas estão.
James: Olhem só, as minhas duas meninas já estão amigas, que bom que fez amizade, Diana, é bom que você aprenda algumas coisas com a Clara e que você se apóie na companhia dela e perca as esperanças de voltar pra sua casa.
Diana-(grossa): Você não pode me deixar em paz? Você me trouxe aqui pra mim fazer esse trabalho imundo pra você, acho que não sou obrigada a conversar com você nas horas que não precisar de mim.
James-(debochado): Mas você está bem enganada, porque acaba de aparecer o seu mais novo cliente.
James aponta para um homem que mostra o copo de bebida para Diana e bebe, ela fica com medo. A imagem escurece.
Cena 4: Amanhece. Caxias do Sul-RS/ Mansão Chermont/ Jardim/ Exterior.
Isabel está parada em frente ao seu carro e conversa no telefone com Olavo.
Isabel: Eu já liguei para aquele maldito do Benício e ele me disse que vai me encontrar as onze no local que marcamos.
Olavo: Coitado, mal sabe ele que é uma cilada pra ser preso, o importante é ele cair.
Isabel: Com certeza, querido, quando eu disser pra ele o que eu vou fazer, ele vai entrar em desespero e não vai pensar em outra coisa a se fazer.
Olavo-(malicioso): Sua gostosa, é por isso que eu amo você demais e quero continuar sendo seu.
Isabel: Eu sou demais, eu também admito, e que isso sirva como prova pra você, seu canalha, não tente me ameaçar mais igual me ameaçou ontem.
Olavo: Eu fiquei desesperado, ok? Me perdoa, e vamos parar com isso, porque nós devemos estar unidos nesse momento.
Isabel: Você tem razão, meu amor. Você está levando aquele pretinho ladrão, né?
Olavo: Sim, mas nós sabemos que ele não é ladrão.
Isabel: Que seja, só de ser preto, já me basta! Agora vou indo, tchau!
Isabel desliga o telefone, coloca seu óculos e entra no carro.



Cena 5: Mansão Accorsi/ Sala/ Interior/ Manhã.
Dalila está sentada no sofá conversando com duas amigas e olhando algumas revistas de jóias.
Dalila: Nossa, essas jóias da Cartier são lindas, uma pena não poder comprar a revista toda.
Amiga 1: Ai, amiga, dá uma vontade de comprar é a fábrica da Cartier, tem cada peça mais maravilhosa do que a outra, uma pena que algumas são o salário do meu marido.
As mulheres começam a rir. A campainha toca e Dalila vai atender, ela fica chocada quando dois policiais adentram o local.
Dalila-(preocupada): Olá, bom dia, vocês desejam falar com quem?
Policial 1: Nós queremos falar com Olavo Accorsi, temos uma ordem de prisão contra ele!
As amigas de Dalila ficam escandalizadas e comentam entre si.
Dalila-(chocada): Prisão? Mas vão prender meu filho por quê? Ele não fez nada!
Policial 1: Ontem a senhorita Jordânia Chermont prestou uma queixa contra ele, porque ele agrediu ela e tentou abusar sexualmente dela.
Dalila fica surpresa com o que ouve.
Dalila: Meu filho não fez isso, foi uma armação contra ele, o Olavo jamais seria capaz.
Policial 1: Senhora, o seu filho agrediu ela sim e tentou abusar da menina, foi feito um exame de corpo de delito na vítima e nas roupas dela, as digitais do senhor Olavo foram encontradas.
Amiga 2: Mas que horror, Dalila, que tipo de filho é esse que você tem?
Amiga 1: Nós estamos chocadas com o Olavo, não imaginaríamos que ele fosse capaz de chegar a tal ponto.
Dalila-(furiosa): Saiam da minha casa, suas ordinárias, parem de julgar o meu filho que é inocente!
As mulheres estão indo embora e passam olhando torto para Dalila, que fica com raiva e manda-as embora de sua casa.
Dalila-(falando com os policiais): Saiam da minha casa também.
Policial 2: Nós temos uma permissão para não sair daqui até que seu filho apareça aqui, e a senhora vai ter que permanecer com a gente enquanto ele não chegar, para evitar que você comunique à ele o que está acontecendo!
Dalila: Mas que tipo de pessoa vocês estão achando que eu sou para ficarem me vigiando?
Policial 1: Nós não queremos saber o tipo de pessoa que a senhora é, nós só vamos fazer o nosso trabalho e lembre-se de que desacato a autoridade dá cadeia, não queremos levar a senhora junto com o seu filho.
Dalila fica arrasada e começa a chorar.
Cena 6: Paramaribo-SME. Boate Sexy Body/ Quarto de traficados/ Interior/ Manhã.
Diana acorda e fica preocupada ao ver Maria Eduarda escorada na parede e chorando, a jovem vai até a criança.
Diana: Maria, você acordou muito cedo.
Maria Eduarda: Eu nem dormi, Diana, só fiquei pensando naquela coisa nojenta que aquele homem fez comigo, eu não conseguia parar de pensar no que aconteceu.
Diana: Maria, por favor, não fica assim, pensa que um dia isso tudo vai acabar.
Clara acorda e vai até as duas, ela abraça Maria Eduarda.
Clara: Maria, não fica assim, na minha primeira vez, eu fiquei assim também, não estou pedindo pra você se conformar com esse lugar, mas encare a realidade, porque você vai se prejudicar.
Maria Eduarda-(com dificuldade): Eu estou sentindo tanta dor, gente.
Diana e clara abraçam Maria Eduarda e sofrem com a tristeza da menina.
Diana-(marejando): Olha, Duda, eu te entendo, eu também tive que fazer o mesmo que você, e eu me senti um lixo, usada, é a pior sensação do mundo, não se preocupa, nós vamos vencer juntas.
Cena 7: Hotel Courtyard by Marriott/ Restaurante/ Interior/ Manhã.
Helena está tomando suco e sente uma sensação estranha no corpo, ela engasga e começa a tossir.
Camila-(preocupada): O que está acontecendo, Helena?
Helena começa a chorar muito, Eric e Camila vão até ela.
Eric-(confuso): Helena, mas o que é isso?
Helena-(inconsolável): A minha filha, a minha filha não está bem... Está acontecendo alguma coisa com a Maria Eduarda.
Camila: Se acalma, amiga, não está acontecendo nada, deve ser só a sua dor mesmo.
Eric pega água para Helena e ela bebe, porém as lágrimas são inevitáveis. Eric segura nas mãos trêmulas de Helena.
Eric: Vai ficar tudo bem, Helena, eu te prometo que nós vamos conseguir acabar com essa sua dor e a da sua filha.
Helena começa a ficar mais calma.
Camila: Pronto, isso mesmo, amiga, tem que ficar calma, porque hoje, nós iremos achar aquele cafajeste e ele vai pagar por tudo o que está fazendo.
Helena-(marejando): Se vocês pudessem entender o tamanho da culpa que eu estou sentindo, vocês não me pediriam pra ficar calma.
Eric: Mas você tem que ficar tranquila, Helena, como você vai poder ajudar a sua filha de cabeça quente? E olha, eu vou te dizer outra coisa, eu liguei pra um amigo meu e ele disse que vai nos ajudar, ele vai tomar todas as devidas providências.
Helena: Que notícia ótima.
Camila: Tá vendo, Helena? Tudo vai se resolver!
Helena para de chorar e coloca a mão no peito. Helena segura a mão de Eric e de Camila.
Helena-(agradecida): Muito obrigado, depois da minha filha, vocês são as pessoas mais especiais pra mim!
Camila e Eric abraçam Helena, que se comove.
Cena 8: Caxias do Sul- RS. Galpão/ Interior/ Manhã.
O galpão é um lugar aberto, onde não havia divisão nenhuma, ali está Olavo com um moço negro, que está amarrado em uma cadeira. Isabel adentra o local e beija Olavo.
Isabel: Temos que fazer esse serviço logo para você ir embora e eu ficar com aquele feijão preto aqui!
Isabel aproxima-se do homem que está preso à cadeira e ri diabolicamente.
Isabel: Sabe o que os pretos merecem, seu macaquinho? (t) Eles merecem a morte, porque essa cor é nojenta, é feia, olha essa sua cara suada, mas que nojo de você!
Isabel cospe no homem, que olha para ela aterrorizado.
Isabel: Sinto muito em te falar, amiguinho, mas de hoje você não passa, querido!
Olavo vai até Isabel.
Olavo: E aí? Você faz ou eu faço?
Isabel: Esse serviço, eu faço.
Isabel tira luvas de sua bolsa e depois pega uma arma, ela aponta para o homem.
Isabel-(gargalhando): Adeus!
Isabel dispara um tiro no coração no peito do homem, que morre na hora.
Isabel-(fria): Simples assim, levou um tiro, e morreu.
Olavo fica chocado com a frieza de Isabel, mas despede-se dela e vai embora. Isabel aproxima-se do corpo e olha-o com repulsa.
Isabel-(enojada): Como eu poderia ter nascido branca, olha que cor nojenta!
Isabel surpreende-se com a chegada de Benício, que fica horrorizado ao ver o corpo no chão.
Benício-(chocado): Dona Isabel, foi a senhora quem matou esse cara?
Isabel olha para Benício com deboche.
Cena 9: Paramaribo-SME. Hotel Courtyard by Marriott/ Área de Lazer/ Exterior/ Manhã.
Dionísia está sentada em uma cadeira dentro de uma pérgola de madeira, olhando para a lagoa em frente ao hotel.
Dionísia: Agora eu só preciso bolar um plano para tirar a minha filha daquele lugar, felizmente aquela maldita boate está intacta lá.
Helena aproxima-se do balaustre de madeira, e olha para a paisagem, Dionísia e ela se olham, mas Helena volta a olhar para a paisagem.
Helena-(pensando): Se eu tivesse ouvido minha filha, quantas coisas poderiam ter sido evitadas.
Eric chega perto de Helena. Dionísia presta atenção no casal.
Eric: Helena, eu e a Camila vamos sair para pedir mais informações, uma pessoa do hotel me falou sobre um bordel que tem há uns 6km daqui.
Helena: Eu também vou, Eric, essa é a chance de encontrar a minha filha, quem sabe ela não está nesse lugar?
Dionísia vai até Helena.
Dionísia: Me perdoem, mas eu ouvi a conversa de vocês e vi que vocês estão procurando alguém que está em um bordel, vocês estão atrás de alguma criança ou jovem?
Helena-(esperançosa): Eu estou procurando a minha filha, ela foi sequestrada por um pessoal do tráfico.
Dionísia: Só me responda uma coisa, a pessoa que sequestrou ela foi o James ou o Ronald?
Helena-(chocada): Você conhece aquele desgraçado do Ronald?
Dionísia: Sim, eu já fui uma deles, mas hoje eles sequestraram a minha filha e ela está na maldita boate dele!
Helena: Você sabe onde encontrar essa boate?
Dionísia: Sim, ontem eu averiguei e ela está no mesmo local de sempre.
Helena e Eric ficam felizes ao saber que Dionísia pode ajudá-los.
Cena 10: Caxias do Sul-RS/ Mansão Accorsi/ Sala/ Interior/ Manhã.
Dalila fica aflita e inquieta com a presença da polícia. Ela estava sentada no sofá e levanta-se.
Dalila: Eu preciso ir no banheiro.
Policial 1: Então nos dê o seu celular e eu vou te acompanhar para me certificar de que não vai haver problema algum.
Dalila-(furiosa): Não precisa mais!
Policial 1: A senhora poderia ser presa por estar se aliciando ao seu filho, querendo evitar o trabalho da polícia.
Dalila-(marejando): Pouco me importa, vocês não sabem qual é a dor de uma mãe ver o filho preso, vocês deveriam pensar em sentimentos.
Policial 1: E seu filho em atitudes melhores, a senhora gostaria de ser agredida por um homem?
Dalila fica calada e ela se desespera ao ver Olavo chegar.
Dalila-(desesperada): Filho, me diz que é mentira, me diz que esses policiais estão enganados.
Olavo-(confuso): Mas o que é que está acontecendo aqui? Eu não estou entendendo!
Policial-(aproximando-se com uma algema): Senhor Olavo Accorsi, o senhor está preso por agressão e tentativa de abuso sexual.
Olavo fica chocado, mas ele é algemado pelo policial e encara sua mãe.
Cena 11: Caxias do Sul- RS. Galpão/ Interior/ Manhã.
Isabel aproxima-se de Benício e sorri diabolicamente.
Isabel: Que bom que você veio, querido, estava ansiosa para que você chegasse.
Benício-(chocado): Eu pensava que você poderia ser tudo, menos uma assassina, mas se bem que você já tentou me matar.
Isabel: A vida é feita de escolhas, Benício, mas cada um arca com suas consequências. Está vendo esse pretinho morto?
Benício: Você é uma racista, uma assassina, o que mais eu posso esperar de você?
Isabel: Aguarde e verá. Eu espero que você se dê conta de tudo o que está acontecendo, seu patife, por sua causa, eu vou ter que matar a minha filha.
Benício-(desesperado): Você não vai fazer isso! O que você está planejando fazer?
Isabel-(dissimulada): Sabe, seu desgraçado, se a minha filha não ficar com o Olavo, se ela não viver feliz comigo e com o pai dela, com você ela não vai ficar!
Benício: Você não vai encostar em um fio de cabelo da Jordânia.
Isabel: Te chamei para te contar que toda a culpa disso tudo é sua, espero que você se mate depois disso. Eu tenho uma arma na minha bolsa e sei muito bem o que fazer com ela.
Isabel começa a chorar de falsidade. Benício vai pra cima de Isabel e tenta pegar a arma da mulher, que reluta, mas ele consegue pegar. Isabel chora e ao ver a chegada da polícia, ela faz um teatro.
Isabel: Não me mate como você fez com ele, por favor!
Benício fica assustado ao ver os policiais apontando uma arma para ele. Isabel fica feliz por dentro.
Isabel-(pensando/voz ecoada): Eu consegui, seu ordinário.
Benício olha para a polícia e depois para Isabel, que está com um olhar falso.

Continua...

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