(Capítulo 4) Ziborah, a guerreira de Skylok



O número da equipe de Detroyd foi o 4. Todos voltam para os dormitórios, alguns vão correndo para chegar a fila do banheiro primeiro.
Após ter feito um curativo na cabeça por uma enfermeira na enfermaria, Allan vai o dormitório acompanhado de seu amigo.

- Aquela garota é um monstro. – Comenta Vitor com Allan
- Deixa ela! Vai ter volta. – Disse Allan inconformado por ter perdido.
- Esquece ela cara. – Diz Vitor
- Não! Ninguém nunca me humilhou tanto! Se ela está achando que vai ficar assim, ela está muito enganada. – Disse Allan olhando para o infinito.

Ziborah é a última da fila do banheiro, depois de meia hora ela consegue entrar e tomar um banho. Em seguida vai para sua cama.
Ainda era tarde, mas em instantes a noite chega. Com a barriga roncando, Ziborah vai até refeitório. Lá, pega uma bandeja, enfrenta uma fila e, por fim, pega sua janta. Ela olha em volta e não sabe a aonde assentar, até porque muitos dos jovens de sua equipe estão um pouco com raiva dela devido a sua vitória em cima de Allan e Sara.
Havia uma mesa vazia, e ela senta ali. Na mesa ao lado tinha uma Terra chamada Nebulon, mais conhecida como equipe nº1. Os jovens dessa equipe estavam olhando para Ziborah e cochichando entre si.

- Nossa, não é aquela menina que arrebentou lá na luta? – Sussurra uma menina chamada Nalanda.
- É ela mesmo. – Responde sua amiga, Zendaia.
- Aí! Vocês vão ficar cochichando mesmo? Chama logo! - Disse um menino chamado Jhonn.
Jhonn chama Ziborah.
- Ei!
Ziborah olha para quem o chamou.
- Eu? Pergunta Ziborah apontando para si.
- Sim, você mesma. O que você está fazendo aí sozinha? Senta com aqui com a gente.
Ziborah olha para a mesa de sua equipe e vê que estão conversando e sorrindo.
- Vem logo. – Insisti Jhonn.
Ziborah então se levanta e senta com a equipe nº1.
- Oi. – Disse simpática, Ziborah.
Todos a retribuem com um “olá”.
- Qual é seu nome? – Pergunta Zendaia.
- Me chamo Ziborah. – Responde.
- Nossa, que nome legal. Disse Nalanda, sorrindo.
- Prazer, meu nome é Jhonn.
- O meu é Zendaia.
- E o meu é Nalanda.

Todos da mesa se apresentam.

- Hum, legal... cadê o restante da equipe de vocês? – Questiona Ziborah.
- Está vendo aquele povinho ali? – Aponta Jhonn para um dos cantos do refeitório. – Eles são da nossa equipe.
- Então porque eles não sentam aqui? – Indaga Ziborah.
- Porque eles têm uma doença que se chama: fogo no rabo. – Brinca Jhonn.
Ziborah sorrir, eles continuam conversando.
Allan olha para eles e faz cara de nojo.
- Bom, gente, eu vou indo. Vou descansar, amanhã o dia será longo. – Disse Ziborah se levantando da cadeira.
- Se você quiser, eu te acompanho. Estou chio de sono. - Disse Jhonn, também se levantando.
- Não, não precisa. Disse Ziborah, se esquivando.
- Eu faço questão.
- Está bem, já que insiste.
Jhonn e Ziborah caminham juntos até a saída do refeitório.
- Vish! O Jhonn já está dando em cima da garota. – Disse Nalanda com um leve sorriso.
- Coitadinha... e não tem quem não resista! - Exclama Zendaia.

No caminho até os dormitórios, Ziborah e Jhonn conversam.

- Mas enfim, você já me fez várias perguntas. Agora é a minha vez, posso? – Pergunta Jhonn.
- Tudo bem, faça! – Responde Ziborah.
- Porque você estava sentada sozinha lá no refeitório?
- Como você disse, minha equipe tem uma doença chamada: fogo no rabo. – Disse, sorrindo, Ziborah.
- Não sabia que a doença era viral. – Brinca Jhonn
- Pois é.
- Qual é a sua terra mesmo?
- Eu nasci e cresci em Detroyd, mas eu sou filha de Skylokianos. – Ela responde.
- Pelos Deuses! Mas como você está viva, não me leve a mal, mas, a fama daquela terra é horrível, pela sua idade... minha nossa! - Disse Jhonn quase engasgando.
- É, eu sei, já era pra eu estar morta. Mas essa história eu te conto outro dia porque já esta tarde.
- Tudo bem. Boa noite, foi um prazer conhece-la.
- Boa noite! – Disse Ziborah dando um sorriso forçado no canto da boca.

Ela entra no quarto e avista todos de sua Terra interrompendo bruscamente a conversa quando a vê chagar, deixando-a sem jeito. Ela, fingindo que nada aconteceu vai até a sua cama e deita.
***
No dia seguinte, logo pela madrugada, o sinal não toca como de costume. No entanto, vários homens de capuz preto e roupas pretas entram com mangueiras jogando água em todos.

- Acordem, porque se vocês estão achando que isso aqui que estamos fazendo é ruim, vocês não imaginam o que tem pra hoje, todos para a área confidencial 6. – Disse um homem encapuzado.

- Mas aonde é isso? – Pergunta Sara
- Sigam-me.

Todos ainda ensopados de água, seguem o homem encapuzado. Eles saem do buraco onde estavam e vão para fora, caminham um pouco até chegar a área confidencial 6. Ao chegarem lá ficam impressionados, pois essa área era na verdade uma floresta totalmente enorme.

- Bom, a prova de hoje é moleza. Dentro dessa floresta tem três espadas de bronze, cada líder de três terras que conseguir achá-las e pegá-las primeiro vai ter um quarto separado de seu grupo e, mais algumas coisinhas. Porém, para chegar até as espadas vocês terão que: passar por cães sanguinários, trolls malvados e algumas armadilhazinhas. Ah! E a espada pode ficar pra vocês de lembrancinha. Só isso, nada mais. Explicou Tayrus.

Tom pensa: Aff! Só ela que vai ter regalias, se eu soubesse ficaria dormindo.

- Que comece a brincadeira! Exclama Tayrus.


E os 24 líderes começam a correr em direção à floresta. Ziborah começa a correr quando escuta um barulho. Ela para, pega as duas facas que estavam em sua cintura e começa a andar devagar. Olhava para o chão e para os lados, pois havia armadilhas. Ziborah ouve um bufado, é então que olha para trás e não vê nada só árvores, mas quando olha para frente, um cão sanguinário enorme e feio corre em sua direção. Assustada e também com medo, ela também corre na direção do animal monstruoso com as duas facas apontada para ele. O cão pula em cima dela, as facas de Ziborah cai, ele tenta mordê-la, mas ela fica segurando sua boca com muita força afim de não deixar com que se fechasse. Sabendo que não iria aguentar por muito tempo, ela olha para o lado vendo assim sua faca. Ela solta uma mão e pega a faca, em seguida crava-a no olho do cão. O sangue do animal escorre por seu rosto, entretanto ele recua e cai.

Ziborah levanta e continua correndo apressadamente, porém tropeça em uma armadilha, caindo em um buraco. Insistente, ela não desiste e começa a tentar escalar, mas toda vez que tentava, caia. É quando Ziborah olha para suas mãos. A parede deste buraco era de terra, suas unhas estavam grandes. Decide então usá-las a seu favor fincando-as nas paredes e subindo aos poucos. Ao chegar no topo ela novamente começa a correr. Não podia parar se quisesse vencer a prova.

Ziborah vê de longe uma ponte de plantas trançadas. A vista era linda, contudo percebe um grandioso troll mais à frente vindo por esta ponte. Ela se prepara para lutar, mas para a sua sorte, a ponte cai derrubando o terrível troll.
Pegando um atalho, Ziborah sobe até o pico de uma montanha, e ao chegar lá em cima sente o chão tremer. Era um outro troll escalando com suas grandes mãos a montanha. Ziborah porém é rápida, rola uma grande pedra que estava por perto e atira no troll que cai tentando se escorar no ar.

Depois disso, ela analisa o seu redor e nota um cipó perto de si. Mais à frente, na mesma direção do seu olhar, ela vê reluzir algo. É então que percebe que se tratava da tal espada. Imediatamente, e contente, ela se balança no cipó e toma impulso para chegar do outro lado.
Ao chegar neste outro lado, já havia um garoto chamado Tony com a tal espada na mão.

- Me desculpa, mas hoje você não leva essa. – Disse Ziborah a Tony, puxando a faca de seu bolso.


Postar um comentário

0 Comentários