Em uma terra fantástica chamada Skylok, havia seres mágicos,
bruxas, gnomos, trols, feiticeiros, magos e muitas outras criaturas surreais. Nesta
terra tudo era harmônico. Crianças brincando com outras crianças, mulheres
camponesas trabalhando em alfaiates, mulheres nobres cuidando das finanças do
reino, mulheres velhas fazendo guloseimas e o doce mais típico da região: o
mel-mel, que apesar do nome familiar não era feito apenas com o mel em si, mas
sim uma combinação extravagante de mirtilo, abóbora, leite e mel, enformados em
retângulos pequenos, de sabor muito viciante. Homens cuidando da segurança,
homens mais velhos redigindo textos para a biblioteca do reino. Criaturas
consideradas pelos cidadãos como doméstico conviviam entre eles, já os
considerados selvagens (dentre eles todo o tipo de criatura de grande porte,
com exceção de alguns) vivam nas florestas afastados dos grandes centros. O
Rei, a Rainha, príncipe e princesa, todos tão gentis com os cidadãos. Tudo era
bom em Skylok, porém, não aquilo que se encontrava a metros de profundidade...
Amanhece em Skylok. O brilho o sol refrate nas janelas de
vidro do deslumbrante palácio real. Os cidadãos começam a sair de suas casas
rumo a mais um dia de trabalho. Já podiam sentir o cheiro da fornada de pão que
saíra pela manhã.
De repente, o tempo escurece. As nuvens densas começam a
encobrir o céu ensolarado. Raios e trovões rasgam o céu.
- O que está acontecendo?! – Indagam os habitantes.
Logo o palácio real começa a ser encoberto pela escuridão. Curioso
para saber o que estava acontecendo, Magnos (o rei), Hadassa (a rainha) e
Jasmine (a princesa) correram para a varanda, vendo em seguida, surgindo em
meio as nuvens uma horda de demônios. Suas assas eram do tamanho de seus
corpos, a pele era acinzentada, os olhos vermelhos e a fisionomia, horrenda!
Imediatamente a tropa real é convocada para defender o reino.
Lanças, flechas e espadas eram os armamentos. Totalizavam em torno de vinte mil
homens a postos para atacarem aquele mal. Entretanto, os demônios enviados por
Haydam, conhecido também como “o senhor das trevas”, totalizavam entorno de
quarenta mil.
- Dois para cada um soldado. Não vamos dar conta! – Se desespera
o rei, sendo acalmado por Hadassa logo em seguida.
- E mais deles
continuam a descer das nuvens! O que faremos pai? – Indaga Jasmine.
- Não faço ideia filha.
Assim que termina de dizer, partes do palácio começam a
explodir. Quartos, corredores, cômodos e mais cômodos.
- Nosso palácio! – Grita a rainha.
Essas, porém, são as últimas palavras da família real, que
observam com espanto o fogo e os estilhaços virem em suas direções com a
explosão completa do que antes era um palácio.
Em um monte distante, Haydam observava a destruição de um dos
maiores reinos que já existiu.
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O que acabaram de ler foi uma espécie de introdução da história que poderão acompanhar a partir de semana que vem (27/10)

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