Como Curar Seu ❤️ - Capítulo 5:"Entre Brigas e Um Triste Velório."



Capítulo 5:Entre Brigas e Um Triste Velório

CENA 1/SÃO PAULO/CASA DE VIVIANE/TARDE/INT.

(Viviane levanta e parte pra cima de Jiovan.
Jiovan joga ela novamente no chão.)

VIVIANE (CHORANDO/REVOLTADA)
- Canalha, saia da minha casa! (Grita).

(Viviane levanta do chão.)

VIVIANE (AMEAÇA) - Pensa que vai ficar assim é, vou te denunciar e vou contar seus podres para polícia. Espere só...

Jiovan pega Viviane pelos cabelos.

JIOVAN (AMEAÇA/RAIVA)
- Me entrega Viviane para tu ver, vai me entrega, se tu tem coragem!
VIVIANE (REVOLTADA)
- Me solta! Ta me machucando!
JIOVAN PUXA AINDA MAIS SEU CABELO - É pra machucar mesmo! Você fala tanto de mim que eu te traio, mas pensa que eu não sei que você tem um casinho com aquele tal baterista da Banda, o...o...Douglas… neh! Então estamos quites.

(Viviane tenta soltar-se de Jiovan.
Jiovan puxa seu cabelo mais forte.)

VIVIANE (GRITA) - Ai!
Me solta! Covarde!
JIOVAN (GRITA) - Fala a verdade, Viviane!

(Viviane consegue pegar uma faca na mesa e passa em seu braço, que começa a sangrar.
Jiovan joga viviane novamente contra o chão.)

JIOVAN GRITA COM MUITA DOR
- Maldita, você me feriu!
VIVIANE (HISTÉRICA)
- Encosta em mim de novo Jiovan, pra você ver! Vagabundo mentiroso, nunca te trai, mais você confessou agora que me traiu com a puta da Carol e depois cansei de você ficar nesses barzinhos de esquina, escutando conversas e chegar em casa podre de bêbado, tu é muito é um infeliz, Tantos anos com um traste como você e ainda por cima me espanca, me humilha.
JIO (OFEGANTE/IRADO)
- Sua infeliz, olha como eu estou (mostra o corte que cada vez mais sangra) Tu vai me pagar… Ah vai… Tu e aquele playboy.

(Jiovan vai em direção a Viviane, tenta segurá-la, Vivi tenta se esquivar mas não consegui, ele a pega.
Viviane pressiona sua ferida com força, ele a joga na parede e ela cai, tenta levantar, não consegue e desmaia.)


CENA 2/FLORÊNCIA/HOSPITAL REGIONAL DE FLORÊNCIA/TARDE/INT.

(Romeu aguarda angustiado notícias sobre a mulher.
O médico chega. Romeu vai logo de encontro.)

ROMEU (DESESPERADO)
- Doutor, Me ajude, me fale sobre minha mulher, Julieta Rodrigues Rosa?!
DOUTOR (TOM: PREOCUPADO)
- Infelizmente sua mulher teve um AVC e está em observação, por pouco não morreu.

(Romeu chora muito, sua pressão sobe e ele passa mal e é socorrido pelo médico e por alguns funcionário.)

DOUTOR (ORDENA) - Helena traga um copo de água pra esse senhor. Rápido!
(médico coloca Romeu em uma cadeira,e logo Helena traz o copo) Acalme-se Senhor, vai da tudo certo!

(Romeu fica ofegante.)

CENA 3/PORTO PRAIANO/CEMITÉRIO PAZ ETERNA/FIM DE TARDE/EXT.

(Isaura chega com Júlia, Barto e Laura.
O cemitério tem algumas pessoas, ocorre um velório ao lado.
Júlia anda devagarzinho porque torceu o tornozelo. Quando avista os caixões de seus pais, Júlia se desespera e tenta correr, mais cai.
Isaura à levanta e segura em seu braço e Laura corre para ajudá-la.)

ISAURA (AFLITA) - Menina, você não pode correr, lembra esta com o tornozelo fraturado.

(Júlia não dá atenção, solta-se das duas e corre. Chega aos lado dos caixões, um padre, o Médico Rafael e duas enfermeiras ver a situação, Júlia ajoelha-se com dificuldade e abraça os caixões, chora muito.)

JÚLIA (ARRASADA) - Pai, pelo amor de Deus não  me deixa pai… Eu prometo ser uma garota obediente… (soluça)
Eu sou sua princesinha! Eu não queria deixá-lo chateado… (Olha pro rosto pálido de sua mãe) Mamãe eu quero comer os seus bolinhos de aipim que você fazia, eram uma delícia, você não pode me deixar… os dois não!

(Isaura abraça Laura chorando, Bartô também chora, se ajoelha e diz no ouvido de Júlia.)

BARTÔ (SUSSURRANDO) - Filha eles estão  em um lugar melhor. Pode ter certeza.
 
(Júlia abraça Bartolomeu.)

CENA 4/PORTO PRAIANO/BAIRRO FRANCÊS/MANSÃO DOS BITTENCOURT/FIM DE TARDE/INT.

(Venicius chega em casa com uma bola debaixo do braço.)

VENIR (AOS BERROS) - Mãe, cheguei!

(Ivone aparece e grita com o menino.)

IVONE (GRITANDO) - Aonde você estava, eu não disse as 3 e meia e você chega agora.
Você é retardado por acaso, para não saber a hora de vir pra casa.

(Venir fica cabisbaixo.)

IVONE (RECLAMANDO) - Você tem que cuidar de seu irmão. Ele precisa de ti.

(Venir olha pro irmão dele deficiente mental, que brinca no chão.)

IVONE (ESTRESSADA) - Aonde você tava, criatura?!
VENIR (CHORA) - Eu tava jogando com meus amigos, Gabriel e João.
IVONE (ENFURECIDA) - Eu já disse que não quero você andando com esses maltrapilhos fedorentos. Odeio esse tipo de gente. Você tem que andar sozinho, não se misturar com essa gentinha.
VENIR (GRITA) - Você  quer que eu seja, igual a você insociável, nunca serei igual a você. Nunca!
IVONE (SERENA) - Acho que você  é pior que seu irmão,  imbecil. Mas depois nós conversa direito, suba para seu quarto e não desça mais!

(Venir corre pro quarto chorando.)

CENA 5/HOSPITAL PORTO PRAIANO/QUARTO DE REPOUSO/NOITE/INT.

(Mônica do juizado de menores conversa com o Médico, Isaura e Bartolomeu, sobre a situação de Júlia; Que dorme.)

MÔNICA (ESCLARECE)
- A criança irá receber alta amanhã e vai direto para o juizado comigo, lá saberei o que fazer com ela.

(Julia abre os olhos, escuta a mulher falando sobre juizado e fica amedrontada.
Eles não percebem que ela está acordada, ouvindo a conversa.)

ISAURA (AFLITA) - Mais moça,  a garota já sofreu tanto, ainda tem que ir pra um orfanato ou uma instituição de crianças carentes, nós podemos ficar com ela. Podemos adotá-la.
BARTÔ (CONCORDA) -
É senhorita, nós não temos muitas condições mais podemos ajudá-la neste momento triste.
MÔNICA (NEGANDO/SINCERA)
- Infelizmente senhores, não posso fazer isso. A garota tem de vir comigo, é a lei.Vamos averiguar se ela tem parentes aqui perto, ou lá em Fortaleza; Se no caso ninguém entrar em contato, ela terá de ir para um orfanato.
ISAURA (INSISTINDO) - Mas doutora… podemos ajudá-la…

(O médico percebe que Isaura está ficando alterada e pedi para eles conversarem fora do quarto.
Eles saem.
Julia foca o olhar.)

JÚLIA (PENSANDO) - Se eles pensam que vão me empurrar um orfanato, estão muito enganado, hoje mesmo eu fujo.

CENA 6/PORTO PRAIANO/CASA DE  BRUNA/NOITE/INT.

(Bruna chega em casa triste joga a mochila em cima do sofá.
Glória, sua mãe, olha para o relógio na parede.)

GLÓRIA (PREOCUPADA) - Bruna porquê não veio pra casa logo, já são 18:30, eu não disse pra você, que iria pra igreja,e você teria que chegar as 17, onde você estava?
BRUNA (TRISTE) - Estava na casa da Jess, mãe. Perdi a hora.

(Gloria percebe que a filha está triste)

GLÓRIA (SEM ENTENDER) - Que foi Bruna o que você tem, porque tá com essa cara?

(Bruna lembra.)

Flashback

(Bruna está saindo do colégio  e esbarra em Venir.
Ela pede desculpa.)

VENIR (GRITA) - Garota olha para onde anda…
(e ao sair sussurra) - Apesar de ser feia e gorda ainda é cega, affs.
(Bruna se entristece.)

FimFB

GLÓRIA (PREOCUPADA)- Filha me responde?
BRUNA (DESFAÇA) - Nada mãe, besteiras.
GLÓRIA (ALEGRE) - Você deve está com fome preparei um lanchinho reforçado pra você.BRUNA (DESANIMADA) - Quero não mãe, vou para o quarto. Tá bom!

(Bruna pega a mochila e vai arrastando até o quarto.
Glória estranha.)

CENA 7/CASA DE VIVIANE/COZINHA/NOITE/INT.

(Viviane está desacordada na cozinha e Jiovan tenta acordá - la)

JIO (DÁ UM TAPINHA DE LEVE NO ROSTO DE VIVIANE/SUSSURRA)
- Vivi...Viviane...Acorda, querida.

(Viviane abre os olhos está com a vista embaçada, levanta ainda tonta.
Jiovan, está com o braço enfaixado com um pano para estancar o sangue.)

JIO (CARINHOSO) - Você tá bem? Linda!
VIVIANE (CHATEADA) - Tou bem sim, olha o que nossas brigas, nos faz.
JIO (CARINHOSO) - É amor… desculpa por ter falado aquilo pra ti e ter te batido.
VIVIANE (CÍNICA) - Não amorzinho, deixa pra lá.Nossa!(olha para o braço dele) Ta saindo muito sangue,  você tem que ir para um hospital.
JIO (CONCORDA) - É Neh… mulher valente dá nisso.
VIVIANE (CHAMANDO) - Vamos agora para o hospital.
(Eles seguem até a sala)

VIVIANE (PARANDO) - Espera coração, tenho que buscar a bolsa… pode ir na frente,
me espera lá fora. tá?

(Ele confirma. Jiovan sai, tem vários vizinhos na rua. Viviane volta e tranca a porta.)

(Viviane
Na janela)

VIVIANE (GRITANDO) - Aqui tu não entra mais, traste.
Jiovan se enfurece e bate com força na porta - Abre já essa porta, Viviane!
VIVIANE - Procure outro canto pra morar, aqui você não fica.
(Os vizinhos passam a olhar.
Jiovan percebe que está agindo mal.)
JIOVAN (CARINHOSO) - Amor...Vivizinha paixão, eu preciso de um médico, tou ferido.

(Os vizinhos observam toda a situação.)

VIVIANE (HISTÉRICA) - Eu não tenho nada a ver com isso, vai atrás da Carolzinha(faz careta ao pronunciar) vá,
ela pode te ajudar. Espero que sangre até morrer.

(Viviane fecha as janelas.)

JIOVAN (ENVERGONHADO/SÚPLICA) - Môh, deixa disso, só tenho você na vida, tenho mais ninguém não, me ajuda…(Ela não aparece e nem responde)Pelo menos abre, para pegar minhas roupas, meus documentos.
VIVIANE ABRINDO A JANELA:
- Ah, então você quer seus pertences. OK. Espera aí, mozinho!
(Entra e fecha a janela.
Jiovan fica aguardando ela abrir a porta.)

CENA 8/HOSPITAL PORTO PRAIANO/SALA DE REPOUSO/19H(NOITE)/INT.


(Júlia percebe que a enfermeira que cuida dela, saiu do quarto.
Júlia levanta meio dolorida e vai até a porta, abre-a, mas fecha logo em seguida por perceber que o hospital está cheio.)

JÚLIA (CHATEADA) - Droga, esse hospital está lotado,
o que eu faço?

(Júlia senta-se na cama e ao olhar para cima, encontra sua fuga.
Júlia sorrir.)

A imagem de Júlia é fixada em um coração que palpita e depois se parte
Fim

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