Cena
1. Interior. – Mansão dos Meirelles – Cozinha – Tarde.
Bete está sentada em uma cadeira, e Maria da Glória,
serve a ela, um copo de água.
Bete recebe o copo e toma água.
Bete: (Aliviada) Obrigada, Maria da Glória! Eu não sei o
que seria da minha vida, se você não fosse minha amiga.
Maria da Glória: Eu sou apenas um simples empregada. E faço
somente o meu trabalho. Por que estou com você desde o seu casamento com o seu
Vicente. E já trabalho com empregada da sua família, desde o tempo dos seus
pais.
Bete: Eu tenho
você como uma mãe. Uma pessoa da minha família. Você sempre atenta comigo, com
meu marido e com minhas filhas. Tem todo o meu carinho.
Maria da Glória: Obrigada. Mas por que a senhora está tão
nervosa?
Bete: As meninas
brigaram novamente. Elas ainda me matam. Quase tive uma queda de pressão.
Maria da Glória: Elas são muito desunidas, sinto em falar isso.
Mas não é sua culpa. Deve ser da fase da adolescência.
Bete: Não, não.
Elas apesarem de jovens, são maduras. Eu
fiz questão de ensinar isso a elas. Amadurecer bem cedo.
Maria da Glória: Não parece. E o seu Vicente, o que fez?
Bete: Vicente,
nada como sempre. Aquele é outro, que está mentindo para mim.
Maria da Glória: Será, dona Bete?
Bete: Eu vou te
contar tudo, mas não conte nada a ele depois.
Bete conta o acontecido com Vicente para Maria da Glória.
Cena
2. Exterior. Mansão dos Meirelles – Lado de Fora – Noite.
Álvaro tira o carro da garagem. Ele desce, e Julia e
Juliana chegam no carro.
Álvaro: Vamos! Eu
vou deixar vocês na balada e depois tenho que voltar. Os seus pais, meus
patrões, devem precisar dos meus serviços.
Juliana está comendo um sorvete no pote.
Julia: Comendo de novo? Você quer ficar gorda, né? Não,
você quer ficar com diabetes?
Juliana para de comer o sorvete.
Juliana: Me deixa,
que saco em! eu não posso comer um sorvete?
Julia: Tá
bom. Termine logo, que eu quero chegar
na balada ainda hoje.
Álvaro: Entre no
carro, Juliana! Eu abro à porta para você.
Álvaro abre a porta, e Juliana entra, ainda com o sorvete
na mão. Julia puxa ela para fora, pelo cabelo.
Juliana: Olha o que você fez. Me tirou de dentro do meu carro.
Julia: Seu carro?
O carro é do nosso pai, portanto, nós duas podemos desfrutar do mesmo
Juliana: Você estragou o meu cabelo. Agora eu estou
parecendo uma bruxa.
Julia: Você não
parece uma, você já é!
Juliana pega o sorvete, que ela estava comendo e joga na
cara de Julia.
Julia: (Raiva) Olha o que você fez. Eu vou te pegar agora
e te ensinar uma lição. Estou parecendo uma porca, e toda suja de sorvete. Que
nojo!
As duas começam a puxar os cabelos de uma da outra.
Cena
3. Interior. Balada – Pista de dança – Noite.
Pista lotada da balada. Muita gente dançando, bebendo e
namorando. Rodrigo e seu amigo Bernardo, estão sentados no balcão, onde se
vende bebidas.
Bernardo: (Animado) Se anima, Rodrigo! Olha quanta
gatinha nessa pista!
Rodrigo: Estou
meio desanimado. Acho que é o excesso da guitarra. Preciso tocar menos!
Julia e Juliana entram na pista. Bernardo a vês
Bernardo: Olha
quem chegou! As suas amigas. A Julia e a Juliana.
Rodrigo observa elas, que vem para a sua direção. Elas
chegam no balcão, e eles se levantasses.
Bernardo: Oi, Tudo
bem! meu nome é Bernardo. Alguma de vocês duas, querem dançar comigo?
Julia: Não, não.
Eu quero dançar é com o Rodrigo. Juliana dança com o Bernardo.
Juliana: Eu não. Eu quem vou dançar com o Rodrigo, por
que eu cheguei primeiro, minha irmã!
Rodrigo: Vocês duas chegaram ao mesmo tempo. Não posso
dançar com duas pessoas.
Julia puxa Rodrigo, Juliana o puxa também. Elas rodopiam
ele.
Bernardo: Como você
tem sorte, Rodrigo! As minas, estão caídas de amor por ti. Aproveita malandro!
Ele dá um soco no peito de Rodrigo. Que faz cara ruim.
Bernardo: Tá bom.
Vamos parar. Eu já estou ficando tonto, de tanto vocês me rodarem e sem parar.
Eu danço com as duas, mas cada uma em sua vez.
Julia e Juliana param de rodar ele. E o Dj coloca à
música.
Cena
4. Interior. Brechó da Sônia – Manhã.
Bete escolhe algumas roupas. Sônia mostra tudo para ela.
Sônia: Temos todos
os tipos de peça. Pode escolher as roupas com calma e vontade. E sempre bom ter
a senhora aqui, que é rica, fina e chique. Sabe escolher o que é bom, e sabe
ser elegante.
Bete: Eu não sou
orgulhosa. Retire essas palavras. Eu sou uma pessoa comum, como qualquer outra
pessoa é. A riqueza não me mudou. Já foi pobre, como já disse para você. Gosto
muito de ser humilde.
Sônia: Você vai
levar quantas peças?
Bete seca 5 estoques. Ela entrega as roupas para Sônia,
que a recebe.
Sônia: Vai levar
muitas, né? Vai pegar com o cartão, ou dinheiro?
Bete: Com o
cartão, por favor! Eu não ando com dinheiro. Tenho medo de algum assalto. Sou
muito preocupada com a minha segurança.
Sônia passa o cartão na máquina.
Sônia: Tudo certo.
Pagamento feito! Eu vou embrulhar as roupas, e a entrega é em domicilio.
Entregamos em sua casa. Digo, na sua mansão.
Bete entrega o cartão para Bete, que o guarda na bolsa.
Bete: Eu tenho
motorista. Ele está me esperando lá fora. Embrulhe tudo e ele vem pegar.
Sônia: Certo, Bete!
Foi bom vender para você. Obrigada! Volte mais vezes!
Bete: Uma última
coisa; convido você e seu filho, para um jantar em minha casa.
Sônia: Quando será?
Bete: Hoje à
noite. É só para a família. Resolvi convidar você. Eu mesma e que vou cozinhar,
com a ajuda da minha empregada Maria da Glória.
Sônia: Nós vamos.
Vai ser bom comer fora. Obrigada, minha amiga!
Bete: Nada. Eu que
agradeço Sônia, de ter uma amiga tão especial como você.
As duas se despedem e Bete coloca o óculos e sai.
Cena
5. Interior. Casa de Rodrigo – Quarto de Rodrigo – Manhã.
Rodrigo toca guitarra. Seu amigo Bernardo, toca com ele.
Eles conversam.
Rodrigo: Aquelas garotas são loucas! Nunca vi meninas
como elas. Me rodaram todinho.
Bernardo: Você tem
muita sorte. Duas garotas apaixonas por
você. Eu botei fé em você, meu amigo.
Rodrigo: Realmente
estão. Não sei com qual delas, eu tenho que ficar.
Bernardo: Pega as
duas. Eu na sua pele, passava o rodo nas duas. Aproveita!
Rodrigo: Não sou esse tipo de homem. Que passa o rodo. Eu
quero apenas uma, para ser a minha namorada. Tenho que me decidir.
Bernardo: Se
decida, Rodrigo! Enquanto isso não acontece, você pega às duas e ao mesmo
tempo.
Rodrigo: Vou fazer
isso. Elas não querem? Vou aproveitar da sorte.
Rodrigo sorri, enquanto toca guitarra.
Cena
6. Interior. Mansão dos Meirelles – Quarto de Julia – Manhã.
Julia ouve música no Computador, e com um fone de ouvido.
Juliana adentra sem bater, e tira os fones da irmã.
Julia: (Raiva) Meu Deus, me segura! Para eu não te mata!
Por que você tirou meus fones?
Juliana: Esqueceu
de ontem. Que você fez na balada, comigo e com o Rodrigo.
Julia: Não fiz
nada. Ele está apaixonado por mim, e só dançou com você, por causa da diversão.
Juliana: A inveja
mata, sabia? É melhor parar de olho gordo para cima de mim. Eu odeio!
Julia: Sai do meu
quarto. Hoje tem um jantar aqui, e ele deve vim.
Juliana: Você está tramando o quê?
Julia: Não lhe
interessa. Eu tenho um plano e você não cabe nele.
Juliana: Também
tenho um. E vou colocar em prática ele hoje, depois que o jantar acabar.
Julia: Vamos ver, quem sai na melhor com o Rodrigo.
Juliana: A guerra
está declarada. Que comece a luta. Declaro guerra à você.
Julia: Se você
quer assim, tudo bem. Guerra declara! Vamos fazer a valer.
Juliana: Sim. Como vamos fazer isso?
Julia: Com um toque de dedos, minha mana! Você é tão
ingênua!!
As duas tocam os dedos, uma na cara da outra.
Cena
7. Interior. Mansão dos Meirelles – Escritório – Manhã.
Vicente, fala ao telefone. Ele bem nervoso.
Vicente: (Ao telefone) Já falei para você não me ligar.
Eu não tenho como pagar. O quê? Vocês vão fazer isso? Não podem fazer. Eu
prometo que pago. Já falei isso (Ele passa a mão no rosto, suado) me dê mais um
tempo. Ok. Passando do prazo, vocês vem. Tá. Vou ver o que posso fazer.
Vicente desliga o telefone anda pelo escritório.
Vicente: (Nervoso) O que eu faço agora? Ela vão me tomar
tudo, casa, destruir minha família. Ninguém pode saber do meu segredo. Eu tenho
que esconder ele por mais tempo.
Do lado de fora da porta, Maria da Glória, a empregada, passa e
escuta o que ele falou. Ela para e fica pasma com o que escutou.
Maria da Glória: Seu
Vicente, esconde um segredo de sua família! Deus, será que ele chefia alguma
facção perigosa? Preciso contar para a dona Bete.
Ela deixa um copo cair, a porta se abre. Vicente ver
Maria.
Vicente: (Surpreso) Maria da Glória, o que você faz aqui na porta
do meu escritório? Escutando minha conversa?
Em Maria da Glória, sem reação.
CONTINUA......
CONTINUA......
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