Decisões: A Regra da Vida- Capítulo 18.

Capítulo 18:

Cena 1: Rua// Noite//

Mauricio está escondido do outro lado da rua, em frente à mansão esperando Isabela.

Mauricio- {apaixonado}: Ela está achando mesmo que eu vou deixar ela ir sozinha para o nosso encontro.

Mauricio estranha um carro que passa pela porta da mansão e estaciona muito para frente. Um cara vem andando. Mauricio fica desconfiado. Isabela sai pelo portão e o homem corre para o lado dela. Mauricio corre, mas o homem chega primeiro. O jovem aponta uma arma na cabeça de Isabela, que fica desesperada.

Bandido: Perdeu, patricinha!

Isabela entra em desespero e começa a gritar.

Bandido- {grita}: Cala a boca, sua vadia! –{P/ Mauricio}- Se você se aproximar, eu acabo com ela.

Mauricio- {desesperado}: Não faz nada com ela, por favor. Se você quiser dinheiro, nós conversamos!

O bandido gargalha.

Bandido- {maléfico}: A minha missão aqui é outra!

Mauricio- {surpreso/intrigado}: Então quer dizer que alguém te pagou para estar aqui?

Bandido: Eu vou ir para o meu carro. Um passo que você der para se aproximar de mim, a menininha morre!

O bandido leva Isabela e Mauricio entra correndo na mansão.

Cena 2: Mansão Riccari// Sala de jantar// Interior// Noite//

Renato, Beatriz e Bárbara estão comendo pudim de sobremesa e surpreendem-se com a chegada de Mauricio.

Mauricio- {desesperado]: Sr. Renato, pelo amor de Deus. Pega logo  seu carro, a Isabela foi sequestrada.

Renato- {surpreso/chocado}: Não, isso não pode ser.

Mauricio: Vamos logo antes que esse bandido fuja!

Renato e Mauricio se apressam para saírem. Bárbara e Beatriz ficam chocadas.

Bárbara- {triste}: Meu Deus, Beatriz, que coisa horrível.

Beatriz- {finge}: Eu estou passada. Quem diria que gente rica passasse por essas coisas.

Bárbara- {esperançosa}: Mas tudo vai dar certo, eles vão conseguir salvar a Isabela.

Bárbara se desloca para a sala e Beatriz permanece na sala de jantar.

Beatriz- {diabólica}: Finalmente a desgraça vai começar!

Um gargalho interior em Beatriz é audível, a menina solta um sorriso, seus gargalhos internos são ecoados, marcando ali a sua satisfação em ver Isabela sofrer, e principalmente, Renato.

Cena 3: Mansão Braga// Quarto de Natiely// Interior// Noite//

Natiely está deitada em sua cama, seus olhos estão vermelhos de chorar. O telefone da fake começa a tocar e ela não atende. A jovem senta-se na cama e pega seu celular pessoal. Natiely faz uma ligação para Jasmín.

Natiely- {voz de choro}: Amiga?

Jasmín- {estranhando}: Natiely, você estava chorando?

Natiely- {mareja}: Ai, Jasmín, aconteceu tudo de ruim.

Jasmín- {curiosa}: Mas o que foi que aconteceu, amiga? Não chora, tá?

Natiely: Eu e o Henry tivemos um momento tão lindo hoje, mas tudo foi interrompido.

Jasmín- {preocupada}: Mas por quê, amiga? Ou melhor, você está falando de você e ele ou da Brenda e ele?

Natiely: Dessa vez é de mim e dele. –{Chora}- Ai, miga, eu e ele nos beijamos, ele tinha resolvido esquecer aquela fake, mas de repente chega uma mensagem no celular dele com a foto dela no colégio. Um amigo dele viu e mostrou a ele.

Jasmín- {chocada}: Gente.... Mas e agora?

Natiely: Agora ele está achando que essa menina foi ao colégio para encontrar ele. –{Desesperada}- Jasmín, será que aquela menina vai estudar lá? O que será que ela quer, hein?

Jasmín- {desconfiada}: Eu não sei, Natiely. Primeiro essa menina apaga a conta e depois ela aparece no colégio. Não sei não, hein?

Natiely- {amedrontada}: Jasmín, será que essa menina descobriu que alguém fez um fake dela e está querendo descobrir?

Jasmín: Natiely, o problema nem é ela descobrir. O problema é se ela descobrir e esse caso já estiver nas mãos da polícia. Você sabe que ela pode processar os seus pais.

Os nervos de Natiely se afloram, sua expressão é de tensa e os pequenos fios de cabelos se arrepiam. O momento é marcado pelos olhos arregalados de Natiely.

Cena 4: Rua// Noite//

Renato dirige seu carro em alta velocidade. Mauricio está ao lado do homem, que dirige desesperadamente à procura de sua filha, mas ele não acha Isabela.

Renato- {abalado/tenso}: Onde esse homem foi parar com a minha filha?

Mauricio- {desesperado}: Eu não sei, Sr. Renato, mas vamos procurar. Nós temos que achar esse homem.

Renato: Você conseguiu anotar a placa dele?

Mauricio- {lamenta}: Eu não consegui. Eu fiquei tão desesperado com tudo que nem consegui anotar a placa dele. Ele ameaçou matar ela se eu me aproximasse, assim que ele estava indo para o carro com ela, eu corri para a mansão pra te chamar.

Renato não responde nada e entra em uma rua, mas é inútil. Renato entra em outra rua, a imagem escurece, a imagem fica clara e o homem está em outra rua, a imagem escurece novamente. A imagem clareia e o rosto de Renato está suado, a câmera fica lenta e mostra os olhares desesperados de Renato e Mauricio. Novamente a imagem escurece.

Cena 5: Shopping Cidade Jardim// Praça de alimentação// Interior// Noite//

Mariana e Eriberto estão conversando e uma funcionária do shopping retira da mesa o os recipientes que não estão usando mais.

Mariana: Aconteceu uma coisa na escola que eu fiquei bastante intrigada.

Eriberto- {intrigado}: O quê?

Mariana: Teve um dia que eu cheguei à sala da diretora e a minha nota na matéria de português estava horrível. Eu tinha tirado as melhores notas na matéria.

Eriberto- {confuso}: Mas o que você está querendo dizer com isso? Está insinuando que alguém armou alguma coisa?

Mariana: Não sei, não tem como as notas mudarem sozinhas. A professora confirmou na sala da diretora que o diário dela comprovava que minha nota era uma bem diferente da que foi para o ministério da educação.

Eriberto: Suponhamos que alguém tenha trocado suas notas, quem você acha que pode ser?

Mariana: Sinceramente?

Eriberto: Sim!

Mariana: Olha eu tenho minhas desconfianças de que seja a diretora.

Eriberto- {surpreso}: A diretora? Mas por que ela faria isso?

Mariana: Teve um dia que ela ouviu eu falando com a Gabriela que gostava de você. Não percebeu que todo momento que estamos juntos, parece que ela nos encontra? É incrível como isso acontece. Parece que ela está seguindo nós dois!

Eriberto fica chocado com o que Mariana diz e ele acaba se dando conta de que ela tem razão.

Cena 6: Mansão Riccari// Sala// Interior// Noite//

Renato chega desesperado, Mauricio chega atrás. Bárbara e Beatriz estão esperando notícias, cada uma com sua intenção. Renato pega o telefone e disca o número da polícia.

Renato: Eu quero fazer uma denúncia. Aqui quem fala é Renato Riccari e a minha filha foi sequestrada na porta da minha casa. –{T}- Ok, muito obrigado, eu vou aguardar.

Bárbara- {desesperada}: Então quer dizer que vocês não acharam nada?

Renato- {frustrado}: Nada, Bárbara. Eles já tinham ido, sabe-se lá o que esse homem vai fazer com a minha filha.

Beatriz- {finge}: Olha eu sei que eu e a Isabela não nos damos bem, mas eu torço para que achem ela, de verdade. Eu jamais desejaria algo horrível assim para ela.

Renato: Obrigado, Beatriz.

Mauricio: Ao que tudo indica, o que aconteceu com a Isabela foi algo armado.

Renato- {intrigado}: Armado? Como assim?

Mauricio: Eu perguntei ao sequestrador se ele queria dinheiro, ele disse que não queria e que “a missão dele era outra”, quando perguntei se alguém tinha armado aquilo, ele ignorou e mudou de assunto.

Bárbara fica tensa.

Flashback:

Beatriz- {provoca}: É impressão minha ou você e esse Mauricio não se batem?

Isabela- {grossa}: Por que você não cuida da sua vida e conta pra gente o que o seu pai estava fazendo no portão daqui de casa quase meia noite?

Bárbara- {chocada}: O seu pai esteve aqui?

Beatriz sente-se encurralada. Renato e Bárbara ficam surpresos. Isabela expressa deboche em seu olhar.

Bárbara- {aflita}: Anda, Beatriz, me fala! O que o seu pai queria que veio aqui a essa hora?

Beatriz- {disfarça}: Ele veio aqui me ver, mãe.

Bárbara- {desconfiada}: Ah, você jura? Será que seu pai só tem esse horário pra te ver? Vai mentir lá na China.

Beatriz: Ele só queria isso, se você não acreditar, eu não posso fazer nada.

Fim do flashback.

Bárbara- {pensativa/surpreendendo}: Felipe!

Beatriz e todos surpreendem-se ao ouvir Bárbara falando o nome do marido.

Beatriz- {aflita}: O que a senhora está querendo dizer com isso?

Bárbara- {segura}: Foi o seu pai, não foi Beatriz? –{Beatriz fica calada/Bárbara grita}- Fala, Beatriz, foi o Felipe, não foi?

Beatriz- {indignada}: A senhora está ficando completamente louca! Por que o meu pai faria isso?

Bárbara: O que ele veio fazer aquele dia na porta da mansão quase meia noite?

Beatriz: Eu já disse o que ele queria.

Bárbara: Isso é o que nós vamos saber agora!

Bárbara pega a bolsa e sai. Renato e Mauricio vão atrás da mulher. Beatriz pega seu telefone e decide ligar para o seu pai.

Felipe- {atende}: Filha? Tudo bem, minha princesa?

Beatriz: Pai aconteceu uma coisa horrível e estão acusando o senhor, acredita?

Felipe- {chocado}: O que aconteceu?

Beatriz: A Isabela foi sequestrada e a minha mãe tem a total convicção de que foi o senhor por causa daquele dia que você veio aqui na mansão. Eu disse que não era bom o senhor vir.

Felipe: Eu vou enfrentar todos e eu tenho a certeza de que não fiz isso,-{diabólico}- mas pode ter certeza que o que é do Renato está guardado.

Beatriz desliga o telefone e fica tensa.

Cena 7: Matagal// Casa abandonada// Sala// Interior// Noite//

O bandido entra com Isabela no local, ela está com a cabeça tampada por um pano e é jogada no chão. A menina tira o pano do rosto e seus olhos estão cheios de lágrimas.

Isabela- {levantando/implora}: Por favor, não faça nada comigo. Me deixa eu ir embora.

Bandido- {diabólico}: Você vai, princesinha, mas só quando eu terminar de fazer o que eu quero com você!

Isabela tira o celular do bolso e estende a mão entregando para o homem.

Isabela: Liga para o meu pai e pede o tanto que você quiser. Ele vai te dar, nós não vamos nem envolver polícia nisso.

Bandido: Eu não quero dinheiro.

Isabela: Não se faz de difícil. Quanto você quer? 100 mil está bom pra você?

O bandido mete a mão na cara de Isabela, que cai no chão e chora. O bandido aproxima-se de Isabela com um olhar diabólico e ela fica com medo. Sentada, a menina vai arredando para trás. Isabela levanta-se e sai correndo. O bandido pega-a e a segura com muita força. ele joga a menina no sofá e rasga o vestido de Isabela, deixando-a apenas de com roupas íntimas.

Isabela- {aterrorizada}: Não! isso não, por favor.

O menino segura os braços de Isabela. Ele pressiona as costas dela e abaixa o zíper de sua calça. Isabela corre pelo cômodo e ele pega-a pelos cabelos.

Isabela- {grita}: Socorro. Alguém me ajuda?

Os gritos de Isabela são inúteis. O homem tampa a boca dela e começa o ato desprezível. As gotas de lágrimas da menina caem no chão.

Cena 8: Mansão D’Ávilla// Sala// Interior// Noite//

Felipe está sentado lendo um livro. A porta do cômodo se abre e Bárbara entra com Mauricio e Renato.

Bárbara- {intimidando}: Confessa, Felipe. Diz que foi você quem fez isso.

Felipe- {finge não saber}: Isso o quê? Você está ficando maluca, Bárbara? Chega na minha casa desse jeito, me acusa de fazer algo que eu nem sei o que. –{Cínico}- Você pode me dizer do que está me acusando?

Renato: Olha se foi você quem mandou sequestrar a minha filha, você fala logo.

Felipe: Vocês só podem estar ficando malucos. Eu pagar para fazer uma coisa dessas?

Bárbara: O que você estava fazendo na mansão aquele dia que era quase meia noite?

Felipe: Eu fui ver a minha filha, ela não te contou?

Bárbara: Mas eu não acredito.

Felipe: Já foi o cúmulo você me trair com esse homem. Agora você chega aqui em casa me dizendo que eu mandei sequestrar a filha do Renato? Eu não tenho nada com essa menina. Meu Deus, por que eu faria isso? A menina não tem nada a ver com meus problemas com esse homem.

Bárbara: Você tem certeza que não foi você, Felipe?

Felipe- {seguro}: Absoluta. Eu jamais usaria essa menina para me vingar desse homem. E pode ter certeza de que eu ainda vou me vingar desse desgraçado!

Bárbara- {ameaça}: Olha, Felipe, se eu descobrir que você tem alguma coisa a ver com esse sequestro da Isabela, eu juro que acabo com a sua vida.

Felipe: Vai perder seu tempo investigando isso, porque eu não tenho dedo em nada disso, mas pode ter certeza que no que acontecer com o Renato, eu tenho dedo sim.

Bárbara decide ir embora, Mauricio vai atrás e Renato olha para Felipe. Eles encaram-se fixamente.

Felipe: Infeliz, você ainda vai me pagar por essa traição.

Renato vai embora e Felipe olha da janela.

Felipe- {feliz}: Isso que aconteceu vai me beneficiar muito. Eu realmente lamento, mas já que está pegando fogo, vamos causar um incêndio.

Felipe expressa um olhar maléfico.

Cena 9: Rua// Noite//

Eriberto e Mariana andam na calçada de mãos dadas.

Eriberto: Eu estava pensando no que você me disse, por que você acha que a Cristina faz isso tudo?

Mariana: É óbvio que ela está gostando de você. E como sabe que nós nos gostamos, ela vai se vingar.

Eriberto: Mas é uma coisa bem infantil se realmente ela fizer isso.

Mariana: Infelizmente nem todos são maduros. Mas eu tenho uma desconfiança muito grande dela. Talvez seja uma precipitação minha, mas tudo indica que isso realmente seja verdade.

Eriberto: Enquanto você não tem certeza de nada, acho melhor você colocar na sua cabeça que realmente houve um engano.

Mariana- {indignada}: Eu estudo no colégio há anos, a diretora Cristina nunca foi assim comigo. Ultimamente ela vem me tratando com muita grosseria e indiferença, o senhor nunca percebeu isso?

Eriberto: Não, nunca vi ela te tratando assim.

Mariana: A última vez que fomos ao parque Ibirapuera e ela foi embora, lembra?

Eriberto: Sim, o que aconteceu?

Mariana: Ela me disse desse jeito, “cuidado para esse namoro não entrar na escola, eu vou estar de olho”.

Eriberto- {chocado}: Ela disse isso?

Mariana: Com todas as letras.

Eriberto fica pensativo e Mariana percebe. A imagem escurece

Cena 10: Madrugada. Mansão Riccari// Sala// Interior//

Renato, Bárbara, Mauricio, Beatriz e delegado ficam no local.

Renato- {aflito}: Nenhuma notícia, delegado?

Delegado: Não, nenhuma.

Bárbara- {inconformada}: Mas que agonia, já estamos há mais de meia hora sem receber uma informação sobre o caso. Essa polícia do Brasil não funciona mesmo!

Delegado: Estamos fazendo o que podemos.

Através de um radiotransmissor o delegado recebe uma informação do colega de trabalho, mas eles são surpreendidos com a chegada de Isabela, aos prantos e com um lençol cobrindo seu corpo.

Renato- {chorando/marejando}: Não! Isso não pode ser.

Renato corre até Isabela, beija e abraça sua filha.

Renato- {desesperada}: Me diz que ele não fez o que eu estou achando filha.

O delegado e todos se chocam com as marcas de agressão. Mauricio se aproxima de Isabela e fica perplexo.

Mauricio- {olhos lacrimejados}: Isabela, ele te estuprou?

A menina não consegue falar. O choro é a única forma que ela encontra de amenizar aquela dor. Bárbara chora, Beatriz percebe e fica furiosa.

Renato- {chora compulsivamente}: Filha, nós vamos superar isso. Acredite.

Renato segura forte nas mãos de Isabela, que abraça Mauricio. O choro de Isabela se transforma em gritos.

Delegado: Eu desejo força para a família, espero que o mais rápido possível a menina possa dar esclarecimentos do que aconteceu.

Renato- {sofre}: Não se preocupe, delegado, nós vamos lá assim que minha filha estiver melhor.

Isabela senta-se no sofá e chora compulsivamente. Beatriz repara todos sofrendo.

Beatriz- {pensamento/olha para Renato}: É assim que eu quero ver você sofrendo, seu desgraçado, foi exatamente assim que eu estava quando você acabou com a minha família.

Lágrimas escorrem dos olhos de Beatriz. Enquanto Isabela permanece chorando o tormento que passou. A imagem escurece.

Cena 11: Alguns dias se passam. Manhã//

Fade in- Vai Malandra- {Anitta, Mc Zaac ft Major Lazer}

Imagem de prédios da cidade de São Paulo// Parque Ibirapuera// Jardim botânico// Pavilhão japonês// Catavento cultural.

Cena 12: Mansão Riccari// Sala// Interior// Manhã//

Renato, Isabela e Bárbara estão na sala.

Renato: Tem certeza que vai à escola hoje, filha?

Isabela: Sim, eu já estou melhor.

Bárbara: Se precisar de uma amiga, já te disse, né Isabela?

Isabela- {agradecida}: Obrigado, Bárbara. Realmente você está se mostrando uma pessoa diferente.

Renato: Fico tão feliz em ver vocês duas se dando bem.

A campainha toca e a empregada abre. Renato, Bárbara e Isabela são surpreendidos com a chegada da polícia.

Renato: Olá, bom dia. Alguma informação sobre o infrator que abusou da minha filha?

Delegado: Dessa vez não é nada disso. Recebemos informações de que o senhor faz parte do tráfico de drogas e há drogas escondidas aqui.

Renato- {chocado}: O quê?

Bárbara e Isabela ficam chocadas com a acusação.

A câmera foca e congela no rosto de Beatriz, que termina de descer as escadas. A imagem fica preta e branca, fixando-se em um quadro.