uma webnovela de JAIR VARGAS
CENA 1: PARAÍSO AZUL | BAIRRO COSTEIRO | CASA DE PEDRO | INTERIOR | MANHÃ
A maioria dos convidados já foram embora. Na sala de casa na qual Pedro vive com Carlos está os dois, Manuela, Talles e Raul que pensam no que Bárbara armou. Carlos Abraça o companheiro ao vê-lo tremer bastante.
A maioria dos convidados já foram embora. Na sala de casa na qual Pedro vive com Carlos está os dois, Manuela, Talles e Raul que pensam no que Bárbara armou. Carlos Abraça o companheiro ao vê-lo tremer bastante.
CARLOS: – Ei, vai ficar tudo bem, tenha certeza disso. – Diz em Meio à um abraço. – Nem que eu tenho que fazer algo para parar aquela maluca de vez. – Completa beijando a testa dele.
Talles se aproxima junto de Manuela que também se encontra aflita e ainda assustada.
Talles se aproxima junto de Manuela que também se encontra aflita e ainda assustada.
TALLES: – Vocês podem contar com a gente. Essa Bárbara tem que ser pega antes que faça uma vítima de verdade, pois é isso que ela quer. – Diz se mostrando compreensivo.
Pedro e Carlos balançam a cabeça de forma positiva. Os quatros se sentam nos sofás à espera da polícia que foi chamada.
CENA 2: PARAÍSO AZUL | CASA DE RODRIGO E MIRELA | SALA | INTERIOR | MANHÃ
Rodrigo encontra Mirela sentada no sofá com as mãos na cabeça, assim que entra em casa. Mirela fica mais aliviada ao ver que Vitória está com Rodrigo. Rodrigo se senta ao lado de sua esposa.
Rodrigo encontra Mirela sentada no sofá com as mãos na cabeça, assim que entra em casa. Mirela fica mais aliviada ao ver que Vitória está com Rodrigo. Rodrigo se senta ao lado de sua esposa.
RODRIGO: – Como é que você está? – Indaga, preocupado
MIRELA: – Meio zonza ainda, Rodrigo, mas vou ficar bem. – Responde com um meio sorriso.
Vitória olha para os dois e começa a chorar. A menina se aproxima do irmão mais velho e de Mirela encarando os dois com lágrimas nos olhos.
VITÓRIA: – Por que a mãe fez aquilo, Rodrigo? – Questiona sem entender nada. – Eu achei que ela ia voltar boa. – Diz, chorosa.
Rodrigo abraça a irmã mais nova fortemente.
RODRIGO: – Sua mãe está passando por uma situação difícil, muito difícil, pequena, mas vamos acreditar que tudo isso será passageiro. – Responde tentando não dizer palavras erradas que possam machucar.
Mirela também abraça Vitória em busca de confortá-la da melhor maneira possível.
CENA 3: PARAÍSO AZUL | HOTEL PARAÍSO | QUARTO DE VALENTINA | INTERIOR | TARDE
Leopoldo abre a porta que está destrancada e entra, avistando Valentina próxima da janela. Valentina está bem pensativa e só deixa tais pensamentos de lado quando vê Leopoldo.
Leopoldo abre a porta que está destrancada e entra, avistando Valentina próxima da janela. Valentina está bem pensativa e só deixa tais pensamentos de lado quando vê Leopoldo.
LEOPOLDO: – Precisa de mim? – Indaga observando a patroa.
VALENTINA: – Mais do que nunca, mas esse será seu último trabalho, Leopoldo. Não que eu não queira mais seus serviços, mas é que será necessário muito mais do que todos os outros. Eu confio plenamente em você. – Diz, encarando Leopoldo. – Depois desse trabalho você poderá fazer o que você quiser, assim como eu prometi quando o conheci. – Completa voltando o olhar para a janela.
Leopoldo suspira devagar pensando em como Valentina o ajudou a não voltar a ser o crápula que por um tempo foi.
LEOPOLDO: – Diga, senhora que eu farei. – Afirma decidido, como sempre.
Valentina se vira para Leopoldo com um olhar penetrante.
VALENTINA: – Encontre essa tal de Bárbara e a entregue para polícia o mais depressa possível. Eu cometi um erro no passado, que foi não conseguir proteger minha família como eu deveria ter protegido, mas agora eu posso fazer isso, então não vou esperar que o pior aconteça. – Diz abaixando o olhar enquanto se lembra da mãe de Carlos.
LEOPOLDO: – Não precisa se preocupar, dona Valentina. Considere essa mulher devidamente presa. – Afirma com convicção.
Leopoldo deixa o quarto de Valentina que esboça um pequeno sorriso, pois sabe que ele vai fazer o melhor que consegue.
CENA 4: PARAÍSO AZUL | BAIRRO COSTEIRO | CASA DE PEDRO | EXTERIOR | TARDE
Pedro está próximo da areia da praia, observando o local onde tudo aconteceu pela manhã. Ele se assusta um pouco ao sentir uma mão em seu ombro, mas se acalma rapidamente ao ver que é Carlos.
Pedro está próximo da areia da praia, observando o local onde tudo aconteceu pela manhã. Ele se assusta um pouco ao sentir uma mão em seu ombro, mas se acalma rapidamente ao ver que é Carlos.
PEDRO: – Pensar que nossa vida estaria por um fio… Nossas e de todos que estavam aqui. Eu realmente estou surpreso e amedrontado com tudo que nos aconteceu. Como pode uma pessoa chegar a tanto?! – Indaga olhando rapidamente para Carlos e voltando o olhar para o mar.
Carlos se coloca ao lado de Pedro e segura na mão dele.
CARLOS: – A Bárbara com certeza não é diferente da mulher que eu chamei de mãe por tanto tempo. Ela está fazendo até pior do que a Aura fez. Esse é o lado negro das coisas e nem sei como pude passar quase dez anos com ela. – Diz apertando a mão de Pedro de forma leve. – Mas eu vou estar aqui para protegê-lo, para ser seu abrigo, Pedro e logo a justiça será feita, acredite. – Completa
Carlos envolve seu companheiro em um abraço aconchegante, beijando e afagando por diversas vezes o cabelo de Pedro, que realmente se sente melhor no abraço de Carlos.
CENA 5: PARAÍSO AZUL | RODOVIA | EXTERIOR | NOITE
Bárbara ficou sabendo de que seus planos, nenhum deles deu certo, por isso agora arrisca fugir da cidade pela rodovia, acreditando que não será pega pela polícia pelas várias tentativas de homicídio. Bárbara segue tranquilamente no carro pela rodovia que liga a cidade costeira de Paraíso Azul à capital, mas então freia bruscamente ao ver alguns carros de polícia fazendo uma barreira. Bárbara respira aceleradamente, logo dá meia volta com carro, chamando atenção dos policiais que estão na barreira. Os policiais entram nas viaturas e iniciam uma perseguição. A imagem corta para Bárbara dentro do veículo em fuga.
Bárbara ficou sabendo de que seus planos, nenhum deles deu certo, por isso agora arrisca fugir da cidade pela rodovia, acreditando que não será pega pela polícia pelas várias tentativas de homicídio. Bárbara segue tranquilamente no carro pela rodovia que liga a cidade costeira de Paraíso Azul à capital, mas então freia bruscamente ao ver alguns carros de polícia fazendo uma barreira. Bárbara respira aceleradamente, logo dá meia volta com carro, chamando atenção dos policiais que estão na barreira. Os policiais entram nas viaturas e iniciam uma perseguição. A imagem corta para Bárbara dentro do veículo em fuga.
BÁRBARA: – Vocês não vão me pegar, não vão. – Ela grita, descontrolada.
Bárbara se assusta novamente ao ver um veículo vindo em sua direção e parecendo que não vai desviar.
A imagem se congela no veículo de Bárbara sendo iluminado pelos faróis do outro veículo que vem em sua direção.
CONTINUA…


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