CAPÍTULO
XVII
Ressureição?
Henry encontrou o corpo da rainha Aldith com a
garganta cortada debaixo da cama do Rei Noll.
Henry não acreditava no que seus olhos viam...
Ele começou a tremer a medida que as lágrimas de uma a uma escorriam de seus
olhos vermelhos e tristes. Estava cheio de esperança em encontrar a esposa.
Queria tanto que ela estivesse no meio deles, e abraçou aquele corpo morto e
sem alma por alguns segundos. Enquanto a abraçava, tudo o que eles passaram na
vida se passava na cabeça de Henry e o fazia chorar ainda mais pela perda da
mulher que tanto amava. O tempo já estava esgotado, Terceira Mestra Kadosh Diot
apareceu na porta do quarto e chamou Henry:
- Milord, venha comigo agora!
Henry não entendeu. Mas pensou que poderia estar
em perigo, então se aproximou de Diot. Ela levantou seu capuz e puxou a mão
dele o levando para fora do castelo. Chegando lá fora o disse:
- Os guardas do Rei foram ordenados a lhe
matar se o virem. Se tem amor à sua vida não volte mais aqui.
Georgei apareceu atrás do pai e disse:
- Onde está mamãe?
Henry virou para ele e suspirou. Depois de um
longo silêncio olhando para o chão tomou coragem e disse:
- Sua mãe está morta...
Georgei se desligou do mundo enquanto seus olhos
enchiam de lágrimas de dor e sua expressão mais triste ficava. Olhando para o
pai e o pai o olhando se deram um abraço longo e apertado com lágrimas
escorrendo pelas suas vestes.
Noll acabava de se satisfazer com o antigo
Primeiro Mestre. Se vestiu, e saiu do quarto dando de cara com Aloys Orfh. Noll
se espantou totalmente e interrogou-o:
- Você?... Você está morto!
Aloys agarrou no pescoço do Rei com força e o
pressionou contra a parede.
- A próxima vez que quiser agir como um rei
poderoso, aja direito! E preste mais atenção nos seus conselheiros. Há um
pássaro mensageiro entre eles!
Noll se entregou ao ódio e ao nojo e sua
expressão não dizia o contrário. Noll cuspiu na cara de Aloys. Aloys fechou os
olhos para que o veneno de Noll não entrasse em seus olhos. Soltou-o e saiu
correndo do castelo.
Noll pensou direito e teve a certeza de que um de
seus conselheiros tivessem avisado Aloys sobre o ataque surpresa. Logo, todos
se viram na Sala do Conselho ajoelhados em fila horizontal diante de Noll com
uma espada.
- Vocês servirão de exemplo! Um de vocês
avisou Aloys Orfh sobre o ataque. E não quero perder meu tempo investigando.
Sirvam como exemplo de quem trai o rei. A punição é está!
Noll posicionou a espada ao lado do pescoço do
homem da ponta da fila horizontal e saiu cortando a cabeça de todos os
conselheiros que estavam na fila horizontal. Em poucos segundos todos já
estavam sem a cabeça. Noll olhou para a cabeça de Amé e sorriu. Sabia que seu
traidor teria sido ele, mas preferiu se divertir. Enquanto Noll saia da Sala do
Conselho, um ser encapuzado entra em seu quarto.
Na Casa Abandonada, estava Dye, Nikola, Onfroi e
Herry. Estavam conversando ao redor da fogueira, quando um vulto passou pela
porta. Todos olharam assustados mas não comentaram. Quando iriam retornar para
a conversa Selvagens, os comedores de carne humana, invadiram a casa e
começaram a tentar comê-los. Nikola pegou um pedaço de pau para se defender,
Onfroi os empurrava e Herry lutava com eles. Nikola conseguiu expulsar alguns,
Herry quebrava o braço de alguns e Onfroi apenas se defendia. Quando todos os
selvagens tinham partido, eles notaram a falta de alguém. Dye havia sumido.
Noll caminhava pelo corredor do castelo rumo ao
seu quarto. Quando chegou em frente a porta olhou para seu quarto e se deparou
com um ser que o vez arregalar os olhos como se visse uma aberração em seu
quarto. Era Aldith Baellys, a Rainha de Baellys.
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