Máscaras & Verdades | Capítulo 12 #Máscaras&VerdadesNoWebMundi


uma webnovela de JAIR VARGAS
produção de LABIRINTO RADICAL

CENA 1: MONTES ALTOS | CASA DE ISAQUE | EXTERIOR | FIM DE TARDE
Eron olha para Isaque, que o encara, levantando levemente uma das sobrancelhas.
ERON: – O que houve com seu carro? – Pergunta, impressionado com o amassado que vê.
ISAQUE: – Nada… melhor, nada que seja da sua conta, meu irmão. – Responde de forma ríspida.
ERON: – Tudo bem, tudo bem. Eu não queria me meter em suas coisas. Só fiquei um tanto assustado quando vi seu carro desse jeito. – Diz, seguindo para a porta da casa. Isaque o faz parar.
ISAQUE: – Ei, Eron! – Diz, fazendo o irmão voltar seu olhar para ele. – Não se meta nas minhas coisas, estamos entendidos!? – Indaga, olhando de uma forma nada bonita para Eron.
ERON: – Fique tranquilo, Isaque… pois não me importo com o que você faça ou deixe de fazer, desde que não me atinja. – Afirma, entrando em casa
Isaque olha atentamente para o carro, depois olha para a casa.
ISAQUE: – Eu preciso me livrar desse carro antes de qualquer coisa. – Ele diz, voltando seu olhar sério para a parte frontal do veículo.

CENA 2: MONTES ALTOS | CONSULTÓRIO DE MARCELO| INTERIOR | FIM DE TARDE
Júlio entra no consultório do irmão, que acabara de terminar o atendimento de um paciente. Ele olha para Marcelo, visivelmente decepcionado. Marcelo se levanta da poltrona, parando há uma certa distância de Júlio.
JÚLIO: – O que você pensa que está fazendo meu irmão? – Questiona, incomodado. – Eu sei que você é mais velho aqui, mas não é o que tá parecendo. Você realmente deixará a Daiana ir embora da sua vida? – Torna a questionar.
MARCELO: – Eu não tenho escolha, Júlio. – Responde evitando olhar diretamente para o irmão. – Ela quer ter um filho, um filho. – Revela, deixando o irmão intrigado.
JÚLIO: – E qual é o problema nisso? – Pergunta, tentando entender o que realmente se passa.
Marcelo segue até a janela do consultório, parando e voltando o olhar na direção de Júlio que aguarda uma resposta.
MARCELO: – O problema é que sou estéril, meu irmão… não posso ter filhos. – Responde visivelmente abatido. A única reação de Júlio é a de se aproximar do irmão e abraçá-lo.

CENA 3: MONTES ALTOS | HOSPITAL | INTERIOR | NOITE
Diego está envolvido em um abraço de Juliana, que também se mostra apreensiva e preocupada. Ele pensa em como a mãe deve estar reagindo a cirurgia à qual foi submetida.
DIEGO: – Se alguma coisa acontecer com minha mãe, não sei como vou seguir em frente. Minha mãe é basicamente tudo para mim. – Comenta saindo do abraço de Juliana.
JULIANA: – Tudo ficará bem, vamos acreditar em Deus, Diego. Sua mãe sairá bem dessa. – Diz, segurando na mão dele.
Diego pensa de forma positiva, logo se levanta e começa a andar de um lado para o outro, esperando por uma boa notícia sobre o estado de saúde da mãe. Ele volta o olhar para o corredor no qual avista um médico vindo na direção dele. O médico se aproxima.
DIEGO: – Então, Doutor, como minha mãe está? Por favor, me dê uma boa notícia. – Diz, apreensivo.
MÉDICO: – Sua mãe, a operação correu bem e deve acordar logo, e assim que isso acontecer, eu o chamo. – Ele responde, pausadamente.
Juliana volta a abraçar Diego, que apoia a cabeça no ombro dela. O médico volta a deixá-los sozinhos.

CENA 4: MONTES ALTOS | CASA DE LINO | INTERIOR | NOITE
Na periferia da cidade, vive Lino, uma casa humilde que acolhe não só ele, mas também os filhos de coração. Lino está sentado em um banco de madeira organizando algumas coisas de seu trabalho quando Gabriel entra, visivelmente entristecido.
GABRIEL: – Eu encontrei minha mãe, Lino. – Diz se aproximando dele.
LINO: – Então qual o motivo dessa tristeza? – Pergunta, intrigado.
GABRIEL: – A Fábia me levou embora no momento em que tudo ia acontecer. – Conta, choroso. – Agora não sei mais como fazer pra encontrar minha mãe.
Lino abraça o garoto, que por sua vez chora em seu ombro. Lino fica pensativo, tentando entender o motivo por Fábia ter feito o que Gabriel disse.

CENA 5: MONTES ALTOS | HOSPITAL | QUARTO | INTERIOR | NOITE
Após despertar, Alberta pede para ver o filho. Diego entra no quarto acompanhado de Juliana. Alberta volta seu olhar para o filho, que por sua vez se aproxima da cama na qual a mãe está.
ALBERTA: – Filho… meu filho querido. – Diz, estendendo a mão levemente. Diego segura a mão da mãe.
Mãe e filho se olham com muita ternura. Juliana os observa já com os olhos cheios de lágrimas.
A imagem é congelada em uma cor vermelho fosco, logo se parte em diversos pedaços.


CONTINUA

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