Máscaras & Verdades | Capítulo 08 #Máscaras&VerdadesNoWebMundi


uma webnovela de JAIR VARGAS
produção de LABIRINTO RADICAL

CENA 1: MONTES ALTOS | RESTAURANTE | INTERIOR | NOITE 
Sabrina desvia o olhar. Isaque percebe um certo nervosismo nela enquanto são guiados até a mesa, do outro lado. Isaque e Sabrina se acomodam, ele observa que ela não para de olhar para a mesa que fica há uma boa distância da que estão.
ISAQUE: – Há algo especial alí? – Pergunta, curioso, fazendo Sabrina olhar para ele.
SABRINA: – Aquele lá é o Diego Porto… – Responde,  indicando com a cabeça de forma discreta.
ISAQUE: – O cara que você estava querendo dar um golpe? – Indaga nitidamente surpreso.
SABRINA: – Eu não estava, Isaque… ainda tenho isso em mente. – Afirma, sorrindo. – Eu só preciso arranjar uma nova forma de prender ele em minha rede de novo.
ISAQUE: – Acredito que isso não será fácil, em vista do que você me contou… e também por eu estar notando que ele está caidinha por aquela mulher que faz companhia pra ele. – Diz, voltando o olhar para Sabrina.
SABRINA: – Aquela ali não deve ser nada, Isaque e se eu quiser a tiro do caminho rapidinho e sem muito barulho. – Afirma, sorridente enquanto toca na mão de Isaque. Ambos olham para a mesa em que Diego está acompanhado de Juliana.

CENA 2: RESTAURANTE | INTERIOR | NOITE
Diego está de costa para a mesa na qual Sabrina está. Juliana olha para ele com certa desconfiança e curiosidade. Ela percebe que a mulher não para de olhar para onde eles estão.
JULIANA: – Aquela muiher que acabou de entrar não para de olhar pra cá.  – Comenta, tomando um pouco d’água. – Você conhece ela? – Pergunta, curiosa.
DIEGO: – Ela é um erro que eu cometi. – Responde, abaixando o olhar. – Sabe quando estamos  desesperados por alguém que nos conforte!? Eu estava desesperado após a morte da minha mulher, então me envolvi com ela. – Conta, cabisbaixo.
Juliana percebe o quanto esse assunto mexe com Diego e mesmo não o conhecendo muito, sente que ele se sentiu confortável com ela pars falar sobre isso. Juliana segura a mão de Diego como uma forma de dizer que ele não precisa se explicar.
JULIANA: – Todos nós cometemos erros, Diego, é o que nos faz humanos, mas o importante é não persistir no erro. – Diz, compreenssiva. – E você não precisa falar comigo sobre isso, eu sou apenas uma desconhecida. – Diz, pensativa.
DIEGO: – Você não é só uma desconhecida, Juliana… você é a minha salvadora. – Afirma, pousando a mão sobre a outra mão desocupada dela. Ele levanta o olhar. – Eu confio em você. – Diz, esboçando um pequeno sorriso.
Juliana abaixa o olhar, meio sem jeito enquanto é observada por Diego.

CENA 3: MONTES ALTOS | CASA DE ALBERTA | EXTERIOR | NOITE
Sebastião fica muito próximo de Alberta, que o olha atentamente, sem do inevitável lembrar do tempo em que os dois estiveram juntos.
ALBERTA: – Tantos anos depois, você resolve aparecer, Sebastião… eu só estou curiosa para saber o que você veio fazer aqui. – Diz, decidida à enfrentar seu passado.
SEBASTIÃO: – Eu vim tratar de um assunto que interessa à nós dois, Alberta… você sabe muito o que é. – Responde,  sorrindo de forma sarcástica. – O Diego não sabe que sou o pai dele, sabe? – Indaga, curioso.
ALBERTA: – Não sabe e nunca saberá se depender de mim. – Diz, irritada. – E farei de tudo para que você não se aproxime dele de maneira alguma… você nos abandonou, então continue assim.
SEBASTIÃO: – Alberta, Alberta! Não entendo o motivo de você estar na defensiva, não quero fazer mal a ninguém. – Diz, tentando se aproximar um pouco mais. Alberta se afasta.
ALBERTA: – Nem mal e nem bem, Sebastião. Vai embora, pois você não é bem vindo aqui. – Diz, se virando e seguindo de volta para perto do portão. – E não ouse procurar o Diego! – Ela tranca o portão.
Sebastião fica olhando Alberta entrar na casa, pensativo começa a andar pela calçada.
SEBASTIÃO: – Convencer ela de que mudei vai ser mais difícil do que pensei, muito mais difícil, mas eu não vou desistir. – Diz, andando devagar pela calçada enquanto observa  a casa de Alberta.

CENA 4: MONTES ALTOS | CASA DE ISAQUE | INTERIOR | NOITE
Eron olha para um grande porta retrato, admirando a foto dos pais, seus olhos se enchem de lágrimas de forma imediata. Ele toca o objeto com uma mão e enxuga as lágrimas com outra. Viriato às vezes observa, ficando mais atento ao celular, tentando falar com Isaque.  Eron volta seu olhar  para Viriato.
ERON: – Não se preocupe comigo, Viriato. Estou bem, eu sei que meu irmão não  dá a mínima que eu tenha chego. Você pode ir, se quiser. – Diz, voltando a caminhar até a janela.
VIRIATO: – Você tem certeza que ficará bem? – Indaga, preocupado.
ERON: – Tenho sim. Eu vou esperar ele chegar! – Responde, convicto.
Viriato se aproxima de Eron, que o encara.
VIRIATO: – Qualquer coisa que precisar é só me ligar, ok!?
ERON: – Eu sei disso. Pode ir tranquilo! – Diz, esboçando um leve sorriso.
Viriato vai embora, deixando Eron sozinho. Eron começa a andar pela casa, observando todos os lugares possíveis.

CENA 5: MONTES ALTOS | EXTERIOR | NOITE 
Diego e Juliana caminham pela Orla da praia, que é bem iluminada, mostrando boa paetê da faixa de areia. Eles conversam de forma entrosada sobre coisas do dia a dia. Ele percebe que Juliana perdeu um pouco da timidez inicial.
DIEGO: – Você não está com frio? – Pergunta, preocupado enquanto a observa andar como se a temperatura estivesse incomodando.
JULIANA: – Confesso que estou um pouco. – Responde, parando de caminhar.
Diego retira o blazer que usa, se aproxima de Juliana, colocando a vestimenta nela, que sorri agradecida. Juliana levanta a cabeça lentamente, ficando muito próxima de Diego, que consegue sentir a respiração acelerada dela. Ambos fecham os olhos simultaneamente, aproximando os lábios, o beijo acontece de forma lenta e intensa. Juliana e Diego se entregam ao momento.
A imagem do beijo é congelada em uma cor vermelho fosco, logo ela se quebra em diversos pedaços.

CONTINUA

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